Give Love a Try

Capitulo 37 - Um novo começo a dois.

Notas iniciais: Oi gente. Eu não sei o que escrever aqui, por motivos de: acabei de terminar o capitulo 38 e bom, to aérea com tudo e ... E enfim ninguém lê essas merdas que eu coloco aqui né? Se alguém ler, saiba que vou responder os reviews assim que der e obrigada por comentar!

~Boa leitura o/ 

Capitulo 37 – Um novo começo a dois

Kimberly:

Um novo começo a dois, era exatamente isso que eu estava fazendo depois daquele ano novo. Aliás, foi exatamente isso que eu fiz quando aceitei me casar com Daniele. Um novo começo a dois com a pessoa em que eu já não amava mais intensamente e muito menos completamente. Não me julgue por isso. Eu amei a Daniele como todos amam intensamente o seu primeiro amor, mas havia acabado. Eu não a amava mais, não daquele jeito. Não do jeito que eu amo a Natália. Daniele foi uma paixão, quando comparada a Natália. Mas como tudo na vida eu não me arrependia de ter me casado com Daniele. Eu a amo, e muito, mas não é esse tipo de amor que todos pensam. E sim um amor de companheirismo, de apoio, de amizade e de quando era preciso de paixão, mas nunca de amor. 

Nós nos casamos em Las Vegas como sempre falávamos que iríamos fazer uma cerimônia só nossa, e logo em seguida partiríamos para a lua de mel, para todos os lugares que estivessem disponíveis naquele exato momento. Nós apenas fomos sem destino algum, para todos os lugares em que aqueles aviões em que entravamos nos levavam. Passamos por Amsterdã, Londres, Califórnia, Nova York, Seattle, Itália, Miami e depois voltamos para LA.

Depois do ano novo, eu não voltei mais para São Paulo e resolvi ficar ali mesmo em LA, já que Leandro e Mônica se estabilizaram ali também. E como padrinhos, nos deram como presente de casamento um apartamento em um dos bairros luxuosos de LA, o qual nós nos mudamos assim que voltamos da lua de mel.

Meu pai havia ficado abalado e confuso com a minha decisão repentina e tentou várias vezes me aconselhar a não continuar com isso e ir atrás de Natália, mas dessa vez eu não segui seu conselho. Eu não podia ir atrás dela, não depois do que ela viu, do que eu disse e depois de obviamente receber a noticia de que eu estava casada com Daniele, por Pietra. Que por sinal, não aceitou nem um pouco a minha decisão e assim que chegou a LA e soube do que aconteceu, voltou imediatamente para São Paulo dizendo “Eu não posso ficar aqui, vendo você destruir a sua vida, por pena de outra, Berly. Não posso, me desculpa”. Aquelas palavras foram como um tapa em minha cara é claro, mas eu já havia tomado a minha decisão, eu ficaria com Daniele até o seu último suspiro e não seria por pena. Nunca seria.

De todos, Raquel, Camila, Fernanda e Arthur foram os únicos que os eu consegui com que me entendessem perfeitamente, e que me apoiaram aprovando ou não a minha decisão.

Por fora eu esta bem, estava vivendo um novo começo, uma nova vida a duas. Eu era aquilo que Daniele queria que eu fosse à hora que eu fosse. Como um espelho.

Por dentro eu estava dilacerada, não sentia o que acontecia a minha volta ou o que eu estava fazendo, eu apenas apertava o automático e vivia. Não estava lamentando pelas escolhas que fiz, e sim por ter pensado que tudo daria certo, que algo errado daria certo. Era como se a vida estivesse me dando uma lição e fazendo com que eu fosse obrigada a viver com o outro lado das minhas escolhas. Não era um lado ruim se quer saber, mas era tudo tão recente que não me deixava viver e absorver as experiências daquelas escolhas. Eu queria estar ali, queria estar com Daniele, mas ao mesmo tempo eu queria estar com Natália amando-a intensamente a cada segundo que se passasse. Mas a escolha que eu fiz naquela noite de ano novo, me tirou o que eu queria para o futuro, me deixando unicamente com aquilo que eu queria por desejo, vontade, necessidade e prazer, no presente em que eu estava vivendo.