Histórico criminal e seus pesares . [29]

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Oi meus amores, eu voltei rápido dessa vez não? Peço para que preparem seus coraçãozinhos porque esse capítulo e o 30 serão difíceis. Apesar de não ser um capítulo tão longo, sei que trará fortes emoções então... sem mais enrolação, espero que vocês gostem e me perdoem qualquer erro, como de costume eu não revisei.

Boa leitura e se cuidem, amo vocês

PS: Não esqueçam da tag no twitter #ADMichaeng

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18 de janeiro, 2021

Zico adentrou abruptamente o galpão escondido ao meio da cidade. O mesmo que usava desde suas primeiras tarefas naquela vida. Ele não gostava da rotina que levava, mas era como diziam, a ocasião faz o ladrão. Um único motivo, um único objetivo o fizeram adentrar nesse estilo de sobreviver e agora, não fazia mais sentido fugir ou sair daquilo, afinal já estava quase conseguindo o que tanto queria.

Com a veia saltada no pescoço, Woo caminhou até a mesa encostada na parede gasta acessando seu computador. O homem digitara o nome da detetive no site de busca e esperou que sua pesquisa mostrasse o mínimo da mulher. E não tardou para que alguns prêmios conquistados pela detetive aparecessem na tela luminosa:

— Patética. - ele se encostou na cadeira e apanhou seu celular procurando pelo telefone que necessitava. — Atende esse caralho.

— Quantas vezes tenho que dizer para não me ligar a essa hora? Está ficando louco? - A voz era irritadiça do outro lado da linha.

— Escute, temos que ficar atentos. A detetive da cidade está revendo o assassinato de Ishiro, você está entendendo?! Aposto que foi Nayeon que abriu o bico, se eu pudesse já teria apagado ela.

Aish teremos que fazer algo em relação a isso então. Faça as mesmas coisas de anos atrás, vá atrás de uma das namoradas dela...

Não, eu já sei o que farei. - Zico desligou e praticamente jogou o celular sobre a mesa.

O homem se levantou e dirigiu-se até a escada que dava acesso a um tipo de sala abaixo da terra. Ao ligar a luz, ela piscou algumas vezes antes de iluminar plenamente o ambiente. Dentro daquele espaço havia uma parede com algumas armas anexadas a ela, algumas facas reluziam devido aos feixes de luz que batiam contra o metal. Também havia algumas cordas e utensílios diversos. Dessa maneira, o tatuado abriu um exemplar de caixa metálica um tanto quanto empoeirada devido ao tempo que já estava guardada.

Uma dúzia de bastões rubros estavam presos por fitas isolantes, alguns cabos coloridos interligavam os bastões a um tipo de placa mãe minúscula. Na frente do sistema, estava o relógio pronto para ditar o tempo. Só faltava acioná-la com o controle remoto que estava ao lado do conjunto de dinamites. Com as mãos apoiadas na beirada da mesa, Zico encarava uma das inúmeras bombas que ele possuía desde alguns anos atrás.

E agora, elas pareciam uma boa saída para seu problema.

— Até onde eu sei... - caminhando até um tipo de lousa onde fazia suas anotações, Zico apanhou a caneta vermelha. — Sua namorada trabalha na mesma empresa que Mina...

Então, ele fez um círculo sobre o rosto de Jihyo em uma foto onde possuía, ela, Nayeon e Momo:

— Veremos se você não será meu fantoche novamente, Im Nayeon. - assim, ele fizera um x dentro do círculo. — E de quebra, mato a namoradinha da detetive fazendo com que ela não fale mais nada também, e dou cabo na própria Myoui Mina. Incrível, por que não pensei nisso antes?

Conforme ele ia falando, um x era desenhado sobre Sana e Sharon. Ele só não contava com que Mina já tivesse renunciado ao seu cargo e, de fato já estar, muito longe dali. Agora, o homem só precisava achar uma forma de se infiltrar no meio dos funcionários da empresa e implantar cada uma das bombas como se fosse a última coisa que faria.

Autora Desconhecida - MichaengOnde histórias criam vida. Descubra agora