Capítulo 4

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A princesa andava de um lado para o outro na companhia de Iguro. Enquanto Mitsuri estava guiando a Rainha pelos corredores. A mesma contava diversas histórias divertidas, a rosada até esquecia que o mesmo sangue de Leona corria por suas veias.

— Então, decidi fazer aquele baile. — sorriu ao finalizar a fala. — Está tudo bem, minha querida? — referiu-se a tristeza nos olhos de esmeralda.

— Na verdade, não. — suspirou. — Acho que a princesa está maus lençóis.

— O que quer dizer? — a Rainha virou-se de uma vez para encará-la.

— No baile eu a vi... com um homem. — sua voz falhava. — é embaraçoso dizer isso, Janeth.

A mais velha paralisou, a rosada havia confirmado suas suspeitas perante sua herdeira. Seu coração estava acelerado, mas por raiva. Criou Leona com todo seu amor e quando está prestes a chegar ao trono comete tais erros? Isso era inaceitável.

— Agradeço por me contar, Kanroji. — sorriu.

Mais tarde a garota estava a caminho de sua casa, estava aliviada por contar o que viu para a Rainha, mas sabia dos riscos que poderiam vir em seguida. Começou a correr em direção ao seu destino, mas para sua surpresa Obanai estava perambulando pelas ruas.

— Iguro? — chamou confusa. — O que faz aqui?

— Bom, eu não poderia me aproximar de seu irmão, então, perambulei pelas ruas até que voltasse. — sorriu. — Afinal, elas são públicas.

— Oh! — suas bochechas encontravam-se rubras. — Me perdoe por mais cedo... mas não posso confiar em qualquer um. — suspirou. — Você não estava com a princesa?

— Plebeus tem seus truques, dama cor-de-rosa. — riu. — Fugir é nossa especialidade.

— Acho que devo concordar. — a mesma também riu.

Tokito deixou um largo sorriso tomar conta de seu rosto ao ver sua irmã feliz. Correu até a garota abraçando-a. O coração do garoto estava pulando de alegria por novamente ver sua irmã.

Flashback on

— Maninha? — Tokito chamava. — Maninha! — o mesmo corria até o corpo no chão. — Não é a Mitsuri. — suspirava aliviado. — Onde está a minha irmã? — corria sem parar pela floresta.

O cenário deixava os sinais claros de uma briga violenta, corpos de seus amigos e dos inimigos estavam ao chão, mas nada indicava sobre sua irmã. O mesmo ouviu um grito e correu novamente.

— Maninha! — aproximou-se da garota ferida.

Flashback off

— Que bom que voltou. Fiquei preocupado. Aquela mulher me dá medo. — referia-se a princesa.

— Está tarde, vamos dormir. — sorriu. — Agradeço por vigiá-lo, Iguro.— virou-se para o mesmo. Os olhos esmeraldinos estavam gratos olhando para as íris diferentes a sua frente. Iguro estava feliz por ajudar, mesmo que por pouco tempo, afinal, sentia que seu pai também estava orgulhoso.

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