Hurts like Hell ¹ | Vinnie Hacker ✓

06 ━ It's your turn to cry

Você não precisa dizer o que você fez,
eu já descobri através dele. Agora não

há mais chances para você e eu; nunca
mais vai haver. Suas pontes foram queimadas e agora é sua vez de chorar. Chore um rio por mim.

─ cry me a river, by
justin timberlake

Afrodite Thoja
━━━━ 🫧 ━━━━

Eu não estava 100% animada com essa festa, mas meu coração e minha mente precisavam de uma pausa para esquecer um pouco toda aquela dor agonizante.

— Será que você pode ir mais rápido?! —Riley implicou com Avani, que dirigia.

— Estou dentro do limite de velocidade, Riley! — Ry bufou ao ver uma bicicleta nos ultrapassar.

— Eu devia estar dirigindo! — murmurou.

Pelo que pareceram dois anos depois, Avani estacionou ao lado de um carro branco e descemos, ouvindo a batida eletrônica sair de dentro da boate.

— Nós podemos entrar? Só temos dezessete anos. — Avani sussurrou.

— Se eu não tivesse certeza, não traria vocês aqui. —Riley piscou e nos guiou até onde os seguranças estavam, cortando a fila enorme.

Hubtaka sussurrou algo para o homem negro, que sorriu e abriu passagem. Uau.

As três andamos até o barzinho e o barman nos olhou.

—Riley! Quanto tempo! —fizeram um toque de mão.

— Eai, Troy. Faz três sex on the beach, por favor. — o cara alto nos olhou e sorriu, antes de falar.

—É pra já.

Eu balançava a cabeça no ritmo da música até Troy colocar os três copos com um líquido rosa e um guarda-chuva em nossa frente.

Riley e Avani viraram de uma vez, claramente acostumadas com isso, mas eu nunca fui tão chegada no álcool como qualquer adolescente americano, não mesmo.

— Vamos, Dite, é só hoje! —Ava guiou o copo até a minha boca e eu bebi tudo.

— Eww! Isso é... bom? — elas riram.

Um remix idiota de Earned It começou e eu bati os pés, me segurando para não cantar. É o meu hino.

— Se solta, Afrodite! Trouxemos você hoje exatamente para isso. — Riley balançou meus ombros.

Ouvi o barulho do vidro batendo no balcão e olhei; Troy me olhava sugestivo.

—Confie em mim. Bebe. — eu não devia fazer isso, mas fiz.

Não sei o que tinha naquele copo, mas eu estava... feliz.

Agora, uma batida eletrônica animada invadia os meus tímpanos e eu dançava, sozinha, sem sincronização ou algo assim, eu só dançava.

Despertei quando senti duas mãos na minha cintura e sorri ao ver Mark.

— Meu Deus, oi! —abracei o meu ex namorado e o apertei. — Quando voltou?

— Há uma semana, por ai. — tirou alguns fios de cabelo do meu rosto. — Quando fui te procurar, encontrei o Jett e, você sabe, não foi muito bom... — revirei os olhos.

—Eu meio que estou sem amigos agora. —mexi os ombros.

— O que? O Jett é o seu grude! Aquele garoto parece que nasceu grudado em você! — revirou os olhos.