Hurts like Hell ¹ | Vinnie Hacker ✓

026 ━ I would give my life for you!

ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴛᴇɴᴛᴏᴜ ᴘᴀʀᴛɪʀ ᴍᴇᴜ ᴄᴏʀᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ?
ᴀʜ, ɪssᴏ ᴘᴀʀᴛᴇ ᴍᴇᴜ ᴄᴏʀᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ, ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴘᴇɴsᴏᴜ ϙᴜᴇ ᴊᴀ́ ᴛᴇᴠᴇ. ɴᴀ̃ᴏ, ᴠᴏᴄᴇ̂ ɴᴜɴᴄᴀ ᴛᴇᴠᴇ
ᴇɪ, ᴇsᴛᴏᴜ ғᴇʟɪᴢ ϙᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴠᴏʟᴛᴏᴜ ᴄᴏᴍ sᴜᴀ ᴠᴀᴅɪᴀ
ᴇᴜ ɴᴜɴᴄᴀ, ɴᴜɴᴄᴀ, ɴᴜɴᴄᴀ, ɴᴜɴᴄᴀ ᴠᴏᴜ sᴇʀ sᴜᴀ ᴀᴍᴀɴᴛᴇ, ᴇɴᴛᴀ̃ᴏ, ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴘᴏᴅᴇ ᴅɪᴢᴇʀ ᴀᴏ sᴇᴜ ᴀᴍɪɢᴏ ᴘʀᴀ ᴛᴇɴᴛᴀʀ ᴀ sᴏʀᴛᴇ ϙᴜᴀɴᴅᴏ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴏ ᴠɪʀ
ᴇsᴛᴀ́ ᴛᴜᴅᴏ ʙᴇᴍ, ᴇʟᴇ ᴊᴀ́ ᴇsᴛᴀ́ ɴᴀ ᴍɪɴʜᴀ DM

─── truth hurts,
by lizzo

Afrodite Thoja
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No dia seguinte, Anthony disse que sua família iria ás compras para o Natal, e garantiram que não voltar antes das oito. Agora, estamos eu, Jett, Avani, Anthony e Vinnie na borda da piscina.

Eu me concentrei na aguá por uns segundos, até sentir uma leve ânsia de vômito.

— Vou ao banheiro. — avisei antes de sair correndo para o pequeno cômodo, cheio de azulejos brancos.

Depois de vomitar todo o meu almoço, enxaguei a boca – deixando ela bem higienizada –, até ouvir batidas na porta.

— Di? — bufei baixo quando ouvi a voz de Vincent.

Por que ele, de todas as pessoas?

— O que aconteceu? Você tá bem? — entrou abruptamente no banheiro e fechou a porta.

— Eu não sei, talvez seja porque eu exagerei no sorvete ontem e... — parei de falar. Não devo explicações a ele. — Por que está aqui?

— Me preocupo com você! — revirei os olhos — Estou falando sério, Afrodite, eu daria a minha vida por você!

— Qual das duas? A que você me deixou pensar que fosse a única, ou a secreta que você vivia com a sua namoradinha? — ele suspirou.

— Quer mesmo entrar nesse assunto? — olhei para o chão

— Não, não quero. — senti seu corpo se aproximar do meu, o suficiente para sua camiseta roçar no meu braço. — Vinnie... — se não estou enganada, ouvi ele murmurar um "shh".

Se eu não parar isso agora, toda a minha luta foi em vão.

— Eu não posso... — murmurei, tentando me afastar do seu corpo.

Adivinhem? Me choquei contra a parede.

— Me olha nos olhos e diz que você não quer, Afrodite. Me diz e eu sumo! — eu estava ofegante, como alguém que correu uma maratona. Esse é o efeito da sua aproximação perigosa.

Eu não conseguia dizer nada. Não conseguia dizer não.

Minha dignidade sumiu, junto com a minha sanidade, e infelizmente, fui eu que dei o último passo. E antes de fechar os olhos, pensando no depois, vi um sorriso se formar em seu rosto.

O doce gosto de sua língua sempre foi tão familiar, e tão bom, não sei como consegui aguentar tanto tempo sem senti-lo.

Sua blusa já estava jogada no chão – assim como o restante de dignidade que havia me sobrado –, e em momento algum ele nos separou. Nem mesmo quando se sentou no vaso e me puxou para o seu colo. Eu estou mesmo fazendo isso?

Vinnie Hacker
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Ela já havia perdido o seu autocontrole, tomando as rédias da situacional , como sempre fez.

Ela não estava preocupada que sumimos há mais de meia hora, e também não ligava por estar fazendo o que ela mais condenou, mas eu não diria nada, e eu sou um idiota por isso.

— Dite... — tentei dizer algo, mas seus dedos pararam em meus lábios, me calando enquanto ela se recuperava.

— Shh... É melhor você não dizer isso pra ninguém, muito menos para o Jett, ou eu mato você! — levantei os braços em rendição. — Isso nunca mais vai acontecer, me ouviu? Nunca! — assenti, calado. — Ótimo!

Quando ela já estava vestida novamente, prendeu seu cabelo rebelde e destrancou a porta, logo me deixando sozinho – e nu – no banheiro da casa de Anthony.

Depois de alguns minutos, desci e me sentei no sofá, fingindo mexer no celular quando ouvi as vozes cada vez mais perto.

— Você é mesmo um desocupado, né? — Reeves brincou, se sentando ao meu lado.

— Nós temos que ir... — Afrodite falou, olhando para Jett.

— Já? — Anthony resmungou, ligando a televisão — Ainda é cedo!

— Bem, ainda é só dia vinte e dois, e só vamos embora dia vinte e sete, temos bastante tempo para ver televisão na sua casa! — Jett brincou, mas não achei graça.

Ele vai para a casa dele com a minha garota.

A quem eu estou tentando enganar? Ela não é mais a minha garota, e aparentemente nunca mais vai ser. Ela não é garota de ninguém, e na realidade ela nunca foi. Afrodite sempre teve o controle de tudo, especialmente de mim, e eu vacilei feio com ela e com a nossa relação que, por mais embaraçosa que fosse, a fazia bem.

— Vincent, você me ouviu? — olhei para Reeves e neguei com a cabeça — Perguntei se vai embora conosco depois do Natal.

— Ainda não sei, talvez eu fique por aqui por um tempinho — todos me olharam confusos, mas ninguém disse nada.

Acho que o melhor a se fazer agora é me afastar de tudo. Dela, de Los Angeles, e também de Atena. Sei que é egoísmo ficar aqui sabendo que ela brigou com os pais para poder ficar em Los Angeles comigo, mas eu não consigo mais fingir.

Pensei que a amava, e talvez eu até tenha, por um tempo, mas não é a mesma coisa. Não sei porque me envolvi com ela, primeiramente. Tudo estaria perfeito neste exato momento.
Afrodite estaria aqui comigo, e não .com ele, na minha casa, não na dele, mas eu escolhi foder tudo da pior forma possível. Ela jamais vai me perdoar, eu sei que não. Ela pode dizer que sim, que já me perdoou, que não guarda rancor e todas essas merdas, mas eu sei que no fundo do seu coração machucado, ela vai sofrer pelo resto de seus dias.

Há duas semanas, eu voltei para a minha antiga vida. Festas, álcool, drogas e sexo com desconhecidas. Sinto tanto por Atena, estar no meio de um tiroteio por minha causa, e sair com o coração despedaçado. Eu causei dor em três corações diferentes, incluindo o meu, e não posso mais lidar com isso, sabendo que estou enganando Atena, e a mim mesmo, quando digo que a amo.

Eu e o meu coração fodido só teremos uma pessoa, só amaremos uma pessoa, até o nosso último suspiro, e essa pessoa nunca mais vai estar em meus braços como antes.