Hurts like Hell ¹ | Vinnie Hacker ✓

022 ━ Possessiveness about me!

ᴇᴜ ᴇsᴛᴏᴜ sᴇɴᴛᴀᴅᴏ ᴄᴏᴍ ᴏs ᴏʟʜᴏs ʙᴇᴍ ᴀʙᴇʀᴛᴏs ᴇ ᴇᴜ ᴇsᴛᴏᴜ ᴄᴏᴍ ᴇssᴀ ᴄᴏɪsᴀ ɴᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴄᴀʙᴇᴄ̧ᴀ, ᴍᴇ ᴘᴇʀɢᴜɴᴛᴀɴᴅᴏ sᴇ ᴇᴜ ᴅᴇsᴠɪᴇɪ ᴅᴇ ᴜᴍᴀ ʙᴀʟᴀ ᴏᴜ ᴀᴄᴀʙᴇɪ ᴅᴇ ᴘᴇʀᴅᴇʀ ᴏ ᴀᴍᴏʀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ᴠɪᴅᴀ.

─── i don't wanna live forever,
by taylor swift & zayn

Afrodite Thoja
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Anthony  deu uma carona a mim e ao Jett para o baile de outono, e aqui estamos.

A quadra está exageradamente cheia, com muitos adolescentes e pais espionando. A nossa escola ganhou o jogo de ontem, e por isso todos estão muito animados.

— Tem certeza que não quer dançar? —
Avani perguntou, se levantando com Riley e Lauren.

— Sim. Tenho que ir ao banheiro, de qualquer forma. — elas assentem e vão até o meio da quadra. — Jett, volto em cinco minutos — beijei sua bochecha e escapei de lá, sentindo o ar fresco em meu rosto.

Ainda não tinha visto Atena e nem Vinnie– tenho certeza que eles vieram, ou vão vir –, e agradeci muito por isso. Não preciso de mais constrangimentos.

Minha mente estava focada nas provas do bimestre quando entrei no banheiro e notei que ele estava vazio, evitando uma fila ou coisas do tipo.

Quando entrei na cabine, ouvi a porta se fechar e a fechadura trancar. Mas que merda?

— Aqui é o banheiro feminino, sabia? — voltei para a cabine, finalmente fazendo o que planejei nos últimos cinco minutos.

— Não me importo. — ouvi seus sapatos baterem no chão até pararem em frente a minha porta.

— Mas o diretor sim. Vai embora. — continuei com a porta fechada, evitando qualquer contato com ele.

— Não até conversarmos. — se encostou na madeira.

— Já disse que não sou psicóloga, Vinnie. Tem como você ir embora? — bufei, cansada de repetir sempre as mesas coisas.

— E eu já disse que não saio até conversarmos! — insistiu.

— Se você não sai, saio eu. — murmurei e abri a porta tão rápido como passei pelo banheiro.

Mas não rápido o suficiente para escapar de seus dedos, que me seguraram antes que eu pudesse sair.

Quando ele me tocou, sua expressão mudou de agonia para alívio em meio segundo, e eu me lembrei do efeito enorme que eu tenho sobre ele.

— O que você quer? — ele suspirou.

— Soube que você vai para a casa do Jett no Natal. — revirei os olhos.

— Sim, eu vou. Algum problema? — cruzei os braços.

— Vocês estão juntos? — revirei os olhos.

— Eu tenho certeza que você já perguntou isso pra ele! — ele assente. — E o que ele disse?

— Ele disse não.

— Então eis a sua resposta! — ele me segurou antes que eu tentasse escapar novamente. — Anda, admite que o seu problema é a sua possessividade sobre mim! Vai, admite que você não quer que eu fique com ele, e nem com ninguém, enquanto você namora aquela garota!

— Nós não estamos namorando, Afrodite. — rebateu, ignorando tudo o que eu disse anteriormente.

— Esse não é o ponto em questão, Vincent. — abaixei o tom, me livrando dos seus dedos novamente.

— Você sabe que tudo o que disse é verdade. — murmurou.

— Mas eu quero que você diga! — bati o pé. — Você não sabe como está sendo difícil para mim, Vinnie. Noites em claro, um chororô só, e o Jett foi o único que estava lá para mim, me ajudando, mesmo depois de algumas semanas.

— E você aproveitou para dar para ele! — rebateu mais alto, me deixando chocada.

Vinnie Hacker
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— Você achou mesmo que eu não sabia? Ele também é o meu melhor amigo, Afrodite! — não sei o que deu em mim, mas eu não conseguia para de falar merda.

— É, eu transei com ele! E daí? — rebateu, afiada.

Suspirei, tomando o controle das minhas palavras, antes que eu piorasse ainda mais a minha situação.

— Estou sendo um idiota, mais uma vez. Me desculpa. — murmurei, abaixando o olhar. — É só que eu não consigo me conter, sabendo que enquanto eu estou em casa, me remoendo de culpa, você está com ele. — ela deu uma risadinha e então eu percebi o que havia dito.

— Essa é a lei do retorno, Vinnie. — sorriu. — E tudo o que você fez, vai voltar ainda pior para você...

Ela estava me encarando fixamente, provavelmente orgulhosa por eu ter dito exatamente o que ela queria.

— Sinto sua falta... — murmurei

— Isso não é problema meu. — se aproximou da porta novamente.

Antes que ela pudesse destrancar a porta, a girei pela cintura, deixando suas costas contra a madeira.

— A sua namorada não vai gostar disso — provocou.

— Ela não é a minha namorada. — continuamos nos olhando.

Ela está quase perdendo o controle.

— Eu não ligo — mexeu os ombros, sem tirar os olhos dos meus. — Mas isso não significa que eu vou correr como uma cachorrinha até você, Vincent.

— Eu sei que não. — encostei nossas testas. — Eu é quem vou.

Com um sorriso sapeca no rosto, ela passou as unhas da mão direita na minha nuca, me arrepiando por inteiro.

Afrodite se aproximou do meu ouvido, e com sua voz doce, antes de conseguir sair, ela murmurou:

— Aproveite o baile com a sua namorada, Vincent.