𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐢𝐝a, 𝖆.𝖌.

07

📍Beverly Hills
Point view — S/n Grazer

Ainda em estado de choque, meu corpo não conseguia se mover do meio da sala, imagens de Aidan se masturbando passava pela minha cabeça e eu não consigo acreditar que fiquei excitada ao lembrar disso.

Aidan demorou alguns minutos no banheiro, quando voltou pegou no meu braço com um pouco de brutalidade e me colocou no carro. Sem falar uma palavra, apenas dirigindo com uma mão, eu sentia o olhar de canto do garoto sobre mim.

— Estamos indo para o galpão, eu preciso pegar algumas armas. — suspirei. — Pelo jeito você não era tão amada, não é? — Aidan sorriu.

Fiquei em total silêncio mesmo querendo respondê-lo, não vou me humilhar mais tendo que me ajoelhar só porque falei sem sua permissão.

— O silêncio é tão magnífico! — o sorriso largo do garoto não desaparecia. — Bom, como você não pode falar, eu vou! Ninguém está te procurando S/n, literalmente 0 pessoas, esse foi o melhor sequestro que eu já poderia ter feito, sem problemas com a polícia, sem sua fotos nas redes sócias. Tudo perfeito, você não acha?

Meus olhos lacrimejaram, não é possível que minha mãe não sinta minha falta, será possível que ninguém sinta? Eu literalmente já posso desistir de tudo, é isso?!

— Não chora, darling. — Aidan estacionou o carro, franzi o cenho com sua "bondade" — Você fica feia quando chora! — o garoto saiu do carro, fiquei chocada com tamanha audácia.

Com um 1 % de esperança que poderia roubar seu carro e fugir, sumiu assim que Aidan abriu a porta do meu lado do passageiro. Nas suas grandes mãos tinha uma pequena corda, que ele balançou na frente do meu rosto antes de amarrar minhas mãos.

Antes de sair, ele aproximou seu rosto perto do meu, encarando minha boca, ele sussurrou. — Não seja uma garota má, fique quieta e espere eu voltar! Entendeu?

Assenti e encostei minha cabeça no banco do carro.

.....

Senti meu corpo amolecer e minha cabeça ficar pesada, abri os olhos pesadamente e percebi que estava sendo carregada no colo de alguém. Me assustei quando percebi que quem me carregava era uma pessoa com uma máscara preta.

Comecei a me debater e quando fui para gritar, senti meu corpo ser jogado em algo macio, deitada passei as mãos e percebi que era a mesma cama onde eu dormi a noite passada. Implorei por ajuda quando a pessoa mascarada deitou sobre o meu corpo e segurou meus pulsos acima de minha cabeça.

— Está com medo, babe? Você dormiu enquanto eu pegava as armas, não tive outra opção a não ser te carregar para dentro de casa. — não sei a razão mas quando escutei a voz rouca de Aidan me tranquilizei, encarei seus olhos e sua boca que eram as únicas coisas que dava para ver: já que a máscara escondia quase todo o seu rosto. — Ah, você tem permissão para falar a partir de agora! Vou começar a ditar algumas regras para você, hoje teremos visitas bem especiais e não quero que eu seja desobedecido.

— Você pode tirar essa máscara antes de começar a falar essas baboseiras que você chama de regras? — senti meus pulsos doerem com a força que o garoto os segurava.

— Por que? Você tem medo? — ele me cerrou com os olhos.

— Talvez, é meio estranho te levar a sério com essa máscara.