𝐀 𝐞𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐢𝐝a, 𝖆.𝖌.

06

📍 Beverly Hills
Point view — S/n Grazer

A claridade de fora me faz abrir os olhos e piscar repetidamente, tentando me acostumar com a luz do amanhecer que está entrando pela grande janela do quarto.

Minha cabeça está pesada e lágrimas secas estão sobre minhas bochechas. Olho para os móveis do quarto podendo perceber o quão delicado eles são.

Minha atenção é chamada por um grande estrondo na porta, olho para Aidan que está com uma calça de moletom e sem camisa, seus cabelos estão molhados e bagunçados, fazendo-me perceber que ele acabou de sair do banho.

Meu olhar para automaticamente em seus lábios rosados e em seu peitoral que ainda tem algumas
gotículas de água, minhas bochechas esquentam ao perceber que fiquei excitada com a visão. Merda, isso nunca aconteceu!

— Não me olhe assim! — Aidan fala, fixando seu olhar na parede cinza do quarto.

— Assim como? — arqueio as sobrancelhas.

— Com desejo. — ele conclui e me lança um sorriso pervertido.

— Você é como eu imaginei, um completo maluco! Acha mesmo que eu te olharia com desejo depois de você me sequestrar? — enrolei uma mecha do meu cabelo em meu dedo.

Aidan passou as mãos sobre os cabelos e começou a se aproximar, sentei-me na cama e senti minha boca ficar amarga quando vi seu corpo tão perto do meu.

— Você não imagina o prazer que eu tenho em ver seus olhos transbordando medo. — o garoto riu, mudando completamente o assunto.

Me levantei, minhas mãos se fecharam em um punho e quando eu planejei em acerta-lo, Aidan segurou meus pulsos e empurrou meu corpo para baixo, fazendo-me ajoelhar.

— Eu não tenho medo de você, Aidan. — ele soltou meus pulsos e levou suas mãos até meu pescoço, abaixei meu olhar vendo as veias saltadas de suas mãos. Fiquei ofegante, meu peito subia e descia, o nervosismo cresceu em meu coração e ao invés de chorar ou gritar, eu sorri.

Aidan que tinha um sorriso divertido nos lábios, me olhou confuso e vi seu sorriso se desmanchar. — Mas deveria ter, darling! — o mesmo me encarou e a força de suas mãos aumentou.

— Escute, eu não estou de brincadeira e nem quero usar minha força com você, então faça o favor de não me irritar, caso contrário irá se arrepender.

Coloquei as mãos em suas coxas e senti o ar fugir dos meus pulmões. — M-Me solta! — fui obrigada a lhe mandar, minha visão estava turva e eu sentia que podia desmaiar a qualquer momento.

Aidan segurou meu rosto, fazendo-me encarar seus olhos verdes que estavam escuros, seus polegares circularam meus lábios e estremeci com o seu toque.

— Lembre-se da primeira regra: fale apenas com a minha autorização. — o moreno se afastou e foi caminhando até a porta. — Nós vamos sair, daqui a 20 minutos, faça suas higienes e desça para se alimentar, você deve estar fraca. — vi suas costas se contraírem assim que ele saiu e fechou a porta.

Merda.

📍 Beverly Hills
Point view — Aidan Gallagher

Porra, eu estou fodido! S/n é sem dúvidas, a
vítima mais difícil que eu já sequestrei e isso está me enlouquecendo. Nunca fui subestimado, sempre mandei e fui obedecido, todos sentiam medo de mim. Droga, eu estou enferrujado!

Não estou sabendo me controlar quando estou perto dela, seu corpo me chama como um imã, seus olhos de inocência não saem da minha cabeça, seu corpo quente me faz perder a noção de tudo, a quanto tempo eu não sentia isso, a quanto tempo eu não sentia atração por uma mulher.

Sento no sofá, tentando normalizar minha respiração, uma leve dor é sentida no meio das minhas pernas, abaixo meu olhar percebendo o volume na calça de moletom. Depois de tanto tempo, meu pau deu sinal de vida, por um tempo achei que não funcionaria mais.

Fechei o punho percebendo o poder que S/n tem sobre mim, sem ao menos um toque, aquela garota me deixou de pau duro.

Levei minha mão direita sobre o volume da calça e apertei minha ereção, soltando um gemido baixo e rouco, me lembrando da ótima sensação que era fazer sexo.

p u t a m e r d a.

Passei a mão sobre meu peitoral e fui descendo até chegar ao cós da minha calça, sem demora continuei até segurar meu membro que estava latejando de tão duro que estava, me causando uma leve dor. Eu precisava me aliviar e era isso que eu iria fazer.

Com o polegar circulei a glande, espalhando o pré gozo e depois lubrificando o comprimento, joguei minha cabeça para trás e mordi os lábios, me segurando para não gemer o nome da desgraçada.

Comecei com movimentos de vai-e-vem devagar mas não demorei para aumentar o ritmo, não poderia perder tempo, S/n logo desceria e acabaria com a minha diversão, mesmo a querendo aqui: se divertindo comigo, eu não poderia ceder tão rápido.

Senti as veias de meu pau saltarem e minhas bolas se apertarem, estava pronto para gozar, com a boca entreaberta, respirei fundo e foi quando....

Sons de passos foram ouvidos por mim, tirei minhas mãos rapidamente de dentro da minha calça e olhei para as escadas, vendo S/n me olhando com os olhos arregalados. Grunhi bravo, me levantei e parei na frente de S/n.

me aproximei de seu ouvido. — Eu sou homem, tenho necessidades e quando estou as suprindo, não gosto de ser incomodado.

— Foda-se você, poderia fazer isso no quarto, aliás temos 3 quartos aqui, não é?

— Ajoelhe, S/n!

Um sorriso perverso surgiu nos seus lábios — Não. — ela negou com as palavras e chacoalhou sua cabeça.

— Ajoelhe e peça desculpas, agora! — repeti a ordem e ela mais uma vez negou.

Forcei seu corpo ao meu e fui a empurrando até chegar na parede, encurralei seu corpo na cerâmica gelada e apontei meu dedo na sua cara.

— Eu te avisei, não queira usar da minha fúria!

— Vai se ferrar, Aidan! — ao ouvir ela falar, soquei com toda a força a parede ao lado da sua cabeça, seus olhos transbordaram medo e eu sorri vendo que finalmente ela sentiu o que deveria ter sentido desde da primeira vez que me viu.

— A-J-O-E-L-H-E — falei pausadamente e mal percebi que nossos corpos estavam colados, S/n foi se baixando e por acaso, se esfregando em mim.

— Desculpa Gallagher? — ela pediu, sentia o sarcasmo na sua voz, mas decidir relevar.

Não a respondi, apenas me afastei e fui ao até o banheiro, minhas pernas ainda fraquejam por quase ter chegado ao ápice.

S/n está me enlouquecendo.