Dia Número Um : Viagem A Roma

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A viagem apesar de ter sido longa não foi tão chata assim, uma sorte minha com certeza.
O moreno escritor do meu lado, era na verdade um escritor sem inspiração alguma.
Ele me mostrou algumas de suas histórias, o único problema com elas era que ele nunca conseguia terminá-las. E suas histórias eram muito boas, mais sem um final decente acabava com o clima delas.

— Acho que é aqui que nos despedimos  Senhorita Sakura, foi bom conhecê-la. E
adoraria revê-la novamente, seria... Inspirador. Fala o moreno em sua despedida.
— Foi divertido Senhor Sasuke, espero que encontre a sua inspiração. Uma pena não poder seus livros a tempo, seria encantador. Digo na minha despedida.
Ele sorri envergonhado, seu olhar vai parar no chão. Ele segura minha mão, e dá um beijo nela como um cavalheiro.
— Foi um prazer. Fala e se vai na multidão, desaparecendo da minha vista. Respiro fundo e pego minha mala, e entro no meio da multidão também.

— Moça, como consigo pegar um táxi aqui? Pergunto para uma mulher que parecia morar aqui já.
— Turista né? Só um minuto,... Táxi! Chama ela com um grito, em cinco segundos um cara com cabelo de tigela, um macacão todo verde, e  um sorriso muito brilhante apareceu com um táxi.
— Turista? Uau, faz tempo que eu não vejo um... Ainda mais uma tão linda assim. Corteja-me.
— Lee! Pare de cortejar a moça, e de logo uma carona para ela... Desculpe moça, espero que goste daqui,temos ótimos lugares para se visitar. Bom, não vou mais tomar o seu tempo, até mais. Se despede e vai embora.
— Tempo, isso eu não tenho muito. Resmungo para mim mesma.
—Hmm? Fala o taxista.
—Ahh, nada... Esse é o endereço. Falo lhe entregando o papel onde eu anotei o nome do hotel. Ele pegou e o leu, e sorriu.
—Entre, não é muito longe daqui.
— Ohh, está bem.
Assim que entro no carro ele começa a dirigir,... Poucos minutos depois ele não dirigia por uma rua, e sim por uma pista de corrida.
— Opaa. Fala ele quando o carro pulou por causa do quebra molas, e caímos.
— Você vai nos matar! Grito, ele olha para mim e sorri.
— Não vou Senhorita, vamos chegar em poucos minutos.
Passávamos como o flash pelas ruas, quase batemos em três carros... Na verdade não íamos bater mais eu achei por que fiquei com medo. Mais quase batemos em alguns ciclistas, mais Lee os xingava por estarem no caminho, e eles xingavam de volta.

Chegamos finalmente, esses foram os dez minutos mais longos da minha vida. E os que eu mais tive medo de morrer, já não tenho muito tempo, não quero passar mais da metade deles num hospital.
— Aqui senhorita, chegamos ao seu destino. Fala Lee sorridente.
— O-obrigado Lee, quanto eu te devo?
Pergunto para sair o mais rápido possível dali.
— Deu... Cinco euros. Fala.
— Está bem. Paguei ele e tentei fugir,mais ele foi um pouco mais rápido.
— Se você quiser uma carona por Roma enquanto conhece, esse é o meu cartão com meu número. Pode ligar, eu venho em dois minutos... Bom, adios Senhorita, e aproveite sua hospedagem. E foi embora.
—Cara estranho. Falo antes de entrar.

O hotel era bem bonito e aconchegante, me fazia lembrar de Konoha. Não tinha muitas pessoas pelo visto, mais parecia ser um lugar bem legal visitado.
Avistei uma moça com cabelos loiros queimado, com olhos verde escuro bem bonitos, parecia ser a recepcionista da bancada.
Me aproximei dela que assim que me avistou deu um largo sorriso, ajeitando suas roupas e cabelo.
— Bom dia Senhorita, desculpe não ter visto você antes é que não temos tido muitos clientes ultimamente sabe. Mais fico feliz que você tenha aparecido, por que pra falar a verdade já estava quase dormindo aqui achando q ninguém mais ia aparecer. Ela é engraçada, segurei a risada.
—Que bom então que eu apareci né, imagina se alguém chegasse aqui e você estivesse dormindo, seria ruim né.
Ela fica com vergonha.
—Poise,... Perai, qual é o seu nome?
—Sakura Uzumaki. Respondo.
Ela olha na lista.
— Ahh sim, aqui... Sakura... Uzumaki. Sua voz saiu meio triste por algum motivo.
— Oque foi? Ouve algum problema com a minha hospedagem aqui?  Pergunto tendo quase um infarto.
— Não, não é nada não... Aqui sua chave, servimos café, almoço e janta todo dia... Você parece que ganha tudo de graça. Explica ela,olho rapidamente para seu rosto para ver se não é nenhuma piada.
— Tudo de graça? Sério?
—Sim. Diz dando um grande sorriso para mim. Respiro fundo.
— Nossa, que legal... Obrigado, até mais tarde.  Me despeço.
— Até. Se despede acenando até eu entrar no elevador.

Meu quarto era bem grande, e muito bonito também. Tinha um doce cheiro de chocolate no ar, e era bem fresco nesse calor oque já era muito bom.
Coloquei minha mala de canto e me joguei na macia cama, e no travesseiro feito por anjos.
—Como aqui é bom, parece que eu terei belos dias em Roma. Digo a mim mesma suspirando.
Me levantei, e fui até o banheiro que era lindo. Muito bem lindo, e muito bom com certeza. Aquela banheira deve ser maravilhosa, imagina com alg... Sozinha.
Em cima da escrivaninha tinha uma rosa, e uma caixa de chocolates. Peguei o cartão e o lê.

" Senhorita Sakura, espero que você tenha uma ótima hospedagem nesse hotel,você realmente escolheu bem. Eu sei que pode ter sido muito estranho, mais eu consegui onde você iria dormir. Só queria que você tivesse ótimos últimos dias de vida, espero que goste dos chocolates.

Sasuke... "

Fiquei chocada, ele. Esse cara era ainda mais estranho que o taxista Lee, mais, é fofo. E eu amo chocolates, e rosa.
Senti o seu doce aroma e coloquei de novo em cima da escrivaninha, então abri a caixa de chocolates e pego um...hmm recheio de coco, que delicia. Depois de um minuto aberta, a caixa não tinha mais nem um bombom.

...

Depois de um longo banho de banheira, vesti uma roupa aconchegante e desci para jantar. Já que não tinha muitas pessoas por aqui, não me preocupei muito em como iriam me ver.
— Senhorita Uzumaki, que bom vê-la aqui! Fala a recepcionista de antes.
— Sim, senti um pouco de fome sabe. Ela sorri.
— Ahh, meu nome é Temari para você saber. Conta- me.
— Temari, que legal. Eu sou a Sakura, ou você já sabe?
— Eu sei haha, sei nome é muito bonito. Elogia me deixando um pouco envergonhada.
— Ohh, obrigada, eu agradeço.
Ela sorri.
—Venha comigo, eu te levo pro restaurante aqui do Hotel... Nossas massas são deliciosas, venha. Fala puxando minha mão.

...

Realmente as massas dali eram muito boas, eu provei várias. Além de comer uns pedaços de lasanha, e pizzas.
Todos foram tão gentis, e educados. Era como se eles soubessem da minha doença, e me tratassem do melhor jeito possível. Não, não teria como eles saberem.

Subi no elevador e apertei no botão do meu andar. Tudo estava tão quieto, oque era muito entediante. Mas então minha visão ficou meio turva e eu quase cai, mais segurei numa barra que tinha ali. E voltei ao normal, respirando fundo.
— Droga, eu não posso ficar péssima antes de fazer tudo oque eu não fiz ainda, seria frustrante.
Respirei fundo e dei um passo adiante para o meu quarto, que não estava muito longe.
Assim que entrei nele fui escovar os meus dentes, e me joguei na cama. E por poucos minutos seguintes, eu adormeci. 

( Hiatus) 51 dias antes da minha morte Onde histórias criam vida. Descubra agora