• 𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 𝓒𝓲𝓷𝓬𝓸 •

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[Koharu]

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[Koharu]

— Me chamou, chefe? -, pergunto ao entrar na cabana e ele assente, sua feição era de preocupação e sabia que era com Kurome.

— Ela já chegou? Amanheceu e nada deles, ainda não consigo esquecer os gritos que ouvimos ontem… -, diz suspirando em seguida.

— Eles devem estar bem, pode não ter sido nada. -, tento fazer com que ele ficasse mais calmo. — Ela vai voltar, você sabe como a capitã é durona e não iria se dar por vencida!

— É. Bom, assim que tiver notícias, venha correndo até mim e… -, fomos interrompidos pelas batidas frenéticas na porta, assim que abro, Brian respira aliviado.

— Eles voltaram! -, diz animado e olho para Dangelo que apenas corre para fora da cabana.

Todos da aldeia pararam para receber o grupo de resgate, mas quando chegamos no portão não havia ninguém, olhei brevemente para o garoto e ele dá de ombros, mas logo aponta para dentro do labirinto, sigo seu dedo e vejo os dois homens que partiram com a Capitã.

— Mas que merda é essa? -, sussurro sem entender o que estava acontecendo e porque os dois estavam sozinhos.

— Onde está a Kurome? -, esbraveja Dangelo e os dois homens abaixam a cabeça.

— Não sabemos, senhor. Ela ordenou que corresse e tentou de todas as formas nos livrar, mil perdões! -, diz e era perceptível seu arrependimento.

— Desculpas não irá trazê-la de volta, levem eles dois daqui e cuidem dos seus ferimentos. -, ordena e os poucos "médicos" que tinham os levaram.

— Chefe, vamos. -, digo e ele assente, voltamos para a cabana e era nítido sua tristeza, já que eles eram como carne e unha, nunca se desgrudaram. — Sinto muito, chefe!

— Não, ela está viva, eu sinto. Ela precisa está… -, fala enquanto reprime suas lágrimas e suspiro.

⊱⊰⊱⊰⊱⊰ S ⊱⊰⊱⊰⊱⊰

[Kurome]

Os pequenos feixes de luz atingiam meu rosto me fazendo fechar os olhos com força, causando uma enorme dor de cabeça, suspiro pesadamente e abro meus olhos, minha visão estava embaçada, fazendo com que não enxergasse direito onde estava, mas aos poucos minha visão foi voltando ao normal e me dei conta de que não estava na aldeia.

— Parece que a bela adormecida acordou! -, me assusto e tento puxar a minha faca, mas não havia nada em meu bolso e estava com as mãos amarradas. — Relaxa aí, garota do labirinto!

— Quem é você e o que quer comigo? -, pergunto entre os dentes e a mesma sorri.

— Calma aí. Me chamo Ahmya, mas muitos me chamam de Mya e sou doutora dessa bagaça! -, diz sorrindo e estende a mão em minha direção, mas logo sorri sem graça. — Ops, esqueci que você está amarrada. Aliás, fica quietinha aí, labirinto. -, diz se aproximando com uma seringa.

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