• 𝓒𝓪𝓹𝓲́𝓽𝓾𝓵𝓸 𝓢𝓮𝓽𝓮 •

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[Kurome]

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[Kurome]

— Como assim? -, pergunta se sentando em uma cadeira que estava no canto do quarto.

— Não somos os únicos sobreviventes, encontrei com outras pessoas, que me mantiveram presa lá para conseguir informações sobre como sair de lá, mas como não sabia, eles me liberaram e pude voltar. -, explico e ele parece pensativo.

— Está me dizendo que existem pessoas lá fora que são como nós? Que estão saudáveis e procuram uma saída? -, assenti e ele suspira. — O que sugere que a gente faça?

— Se quisermos ajudar aquelas pessoas é melhor a gente ir até eles! -, digo e ele assente. — Mas antes, avisaremos a todos.

— Tudo bem. -, ele olha para trás de mim e sorri. — Aghata, o que faz aqui? -, pergunta e encaro a garota.

— Eu estou aqui pra cuidar da Koharu, me ofereci pra ajudar. -, responde sorrindo.

— Obrigada, Aghata! -, agradeço e ela sorri simpática. — Bom, vamos anunciar? -, pergunto a Dangelo e ele assente.

— Assim que acabar aqui, vou até lá. -, avisa Aghata, saímos do quarto e fomos até onde todos estavam reunidos.

— Quero atenção de todos! -, diz em voz alta e todos se calam. — Pode falar, Kurome. -, diz e aceno, subo no balcão e todos me encaram.

— Sei que todos estão surpresos de ainda estar viva, já que vocês não tinham evidências de onde estava ou como estava, mas eu não vim falar de mim, vim dizer uma coisa a todos… não somos os únicos no labirinto! -, todos começaram a cochichar entre si, logo uma silhueta masculina aparece entre todos.

— E por quê deveríamos confiar em você? -, pergunta e reconheço aquele rosto, Gabriel Ferrari, o desgraçado que tive o desprazer de conhecer.

— Porque sem mim, vocês vão morrer atacados pelas aranhas ou pelos ferimentos. -, digo e ele revira os olhos. — Eu estive lá, convivi com eles por um dia, sei quem são e o que querem, se formos até lá, eles podem nos ajudar, principalmente uma médica muito boa que conheci… -, digo e um velho sorri ladino.

— Uma mulher médica? Está brincando? Essa garota está fora de si, quem garante que não está infectada? -, fecho meus punhos e desço da mesa.

— Se quiser continuar vivo, acho melhor calar sua boca. -, digo próximo ao seu rosto e ele suspira irritado, me afasto e subo novamente no balcão. — Como estava dizendo, vocês escolhem se querem sobreviver ou ficar aqui e morrer. O recado está dado, amanhã assim que os primeiros raios de sol aparecerem, estaremos no portão, os que feridos se quiserem ir, levaremos todos! -, aviso e desço passando por eles, até sentir alguém segurar meu pulso.

— Acha mesmo que vão acreditar em você? -, diz Gabriel e sorri.

— Não é questão de acreditar, é de sobrevivência, aqui ou você sobrevive ou morre, o que vai escolher Gabriel? -, pergunto e me solto de suas mãos.

— Aquela surra que te dei, da próxima vez eu prometo que não vou pegar leve! -, diz e me seguro para não voar em seu pescoço.

— Boa sorte então! -, digo indo de volta para o quarto, precisava arrumar minhas coisas e a de Yuri, assim que entro no quarto me deparo com Caleb brincando com Yuri. — Caleb você está vivo? -, pergunto e ele sorri.

— Claro que sim, acha que isso é uma assombração?! -, reviro os olhos e ela sorri. — Não ligue para o que eles dizem.

— Você ouviu? -, pergunto e ele sorri acenando.

— Eu vou com você, mesmo que não aguente chegar até lá… -, diz e mostra o ferimento na sua perna. — Não é nada demais, porém, será difícil correr muito com isso.

— Se for preciso vou te carregar até lá, não podemos perder um cara tão bom em fazer nossas bebidas! -, digo sorrindo.

— É bom vê-la sorrindo assim, já fazia tempo que não a via dessa forma. -, olho para Yuri que brincava com algum brinquedo e suspiro. — Ele te faz bem!

— Era exatamente do que eu precisava, do meu irmão aqui comigo. Vou protegê-lo de tudo, mesmo que isso custe minha vida.

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