Relatórios e mais relatórios para serem feitos. Não queiram trabalhar cedo crianças, dá dor de cabeça, causa esquecimento e outras coisas mais que eu não lembro agora.
Vamos lá, Diego Ribas, blá blá blá, trinta e quatro anos, um e setenta e três de altura.
Quantas informações desnecessárias. Vou enfiar tudo no…
Campainha?
Que estranho, não tô esperando ninguém. Será que é alguma vizinha chata? Se for eu coloco uma vassoura atrás da porta.
Levantei do sofá frustrada ao perceber que eu moro sozinha, então se eu não fosse atender ninguém mais iria.
Abri a porta e encontrei a…
Jéssica?
— Aconteceu alguma coisa? — arqueei minhas sobrancelhas.
— Nada demais acho, vim apenas trazer o prometido pedaço de bolo.
— Ah claro! Seja muito bem-vinda então. Aqui a comida entra com tapete vermelho. — rimos e ela entrou.
— Só a comida não é? Sua falsa.
— Como se você fosse diferente.
Sentamos no sofá e ela me entregou o pote com o bolo, não pensei duas vezes antes de comê-lo, isso aqui tá um delícia.
— Você é uma cozinheira de mãos cheias. — fechei minha mão e lancei um beijo para ela.
— Mas menina me conta, você me enrolou em relação ao garoto que tava aqui naquele dia, mas hoje você não me escapa. Eu vi as fotos.
Quase engasguei.
— O Matheus? — ela assentiu tentando lembrar se esse era mesmo o nome do garoto — Olha, sei lá, eu sinto uma conexão, sabe? A gente teve que fingir que namoravam pra uma garota sair da cola dele, eu não tive exatamente que fingir.
— Hum… como é exatamente a relação de vocês?
— Amizade, apenas. Nós saímos algumas vezes, mas com outras pessoas, mas nunca saímos só nós dois, entendeu?
— Entendi! Continue.
— Em relação às fotos, foi apenas pra ajudar ele com a garota.
— Hum, prossiga.
— Não há mais nada para continuar.
— Tem certeza?
— Sim. — ela me encarou duvidosa — Bom, ele sempre oferece carona, sempre vem me buscar, mesmo que eu não peça. Mas isso é o que os amigos fazem, né? — Jéssica começou a rir, descontroladamente — Tá rindo do que, maluca?
— Nada não, se eu falar o que realmente acho você vai me descer a porrada.
— Bom, mudando de assunto. Vai ter um churras na casa de um dos jogadores, ele disse que poderia chamar quem quisesse. Tu quer ir comigo?
— Amiga, comida de graça é uma coisa que eu não recuso.
— E quem recusa? — rimos.
— Pergunta lá pro tal Matheus, o que a garota é dele. Só assim você vai saber. — pensei na possibilidade de perguntar isso, e quase enfiei minha cabeça num buraco, só de pensar na possibilidade de perguntar isso — Qual é? Ana, o mínimo que ele deveria fazer é alimentar o seu eu fofoqueiro, — olhei para ela com um olhar mortal, com certeza, eu sou a única que quer saber isso — tá, alimentar o nosso eu fofoqueiro. Você ajudou ele, ele deveria te explicar. Mande uma mensagem pra ele.
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With love, for u | M. Thuler™
FanficAnalice Souza, 18 anos. É apenas uma garota que decidiu tentar a sorte e sair do seu pequeno estado, Sergipe, e ir para o Rio de Janeiro. Para sua sorte ela conseguiu trabalhar no seu time do coração o Flamengo. Matheus Thuler, 20 anos. Cresceu na...