Capítulo 2

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Acordei toda atordoada.

Preciso ficar pelo menos quinze minutos aqui olhando pro nada.
. . .

Okay, agora sim eu sou gente.

Eu tô só o pó, do pó, do pó, de Jericó.

Não sei o que isso tem a ver, eu acabei de acordar, minha opinião nem deveria ser levada em consideração.

Mandei um áudio pro Teteu pra ver se ele acorda. Eu vi que tem um monte de mensagem, mas eu tô com preguiça de ler elas, então vou simplesmente fingir que não vi.

Sentei na cama e me levantei rapidamente, péssima decisão, eu vi o mundo girar, misericórdia. Me segurei na parede e as coisas pareceram voltar ao normal.

Caminhei até o banheiro como se eu nem quase tivesse tido um desmaio, segundos atrás.

Olhei para o meu reflexo no espelho e é impressionante que até numa situação em que eu me encontro desarrumada, eu me encontro bonita.

Tirei o meu pijama, abri a porta de vidro que me separa do chuveiro e entrei logo em seguida. Abri a torneira do chuveiro e dei um pulo de susto.

  — Puta que pariu, que água gelada do cacete.

Fui molhando os braços e tentando acostumar o corpo aquela temperatura. Molhei as pernas e senti um choque térmico, parecia que a água estava ficando mais fria.

Não entendo aquelas meninas das fanfics do Wattpad que falam que amam banho frio, não consigo confiar nesse tipo de gente. Tipo??? Cê tem problema cara?

Sai dali quase que correndo, doida pra pegar a toalha me enxugar e esquentar um pouco mais. Comecei enxugando as pernas e fui subindo até o braço e a nuca.

Sai enrolada de toalha até o meu quarto, como não tinha arrumado as roupas no armário ainda, abri a mala para pegar alguma roupa ali.

Deixei o quarto uma zona, quando eu chegar eu arrumo.

Peguei o meu celular que estava "jogado" na sala. Gravei alguns stories falando que ia sair e que gravaria um pouco das compras, postei o rascunho que eu tinha gravando ontem.

Abri o aplicativo do Uber e procurei por alguém que estivesse sem passageiros. Chamei um que estava próximo daqui.

Peguei minha carteira com os documentos e cartões, tive que pegar uma bolsa. Peguei meu bloquinho de notas que estava na mochila e anotei tudo que eu lembrei que precisaria comprar, arranquei a folha e coloquei na bolsa. Peguei meu álcool em gel, saio com isso pra tudo quanto é canto. Muita gente fala que é inútil, mas tenho certeza que algum dia, isso vai ser muito útil.

Eu tenho rinite, então qualquer coisa eu já estou espirrando. É difícil distinguir o que é gripe e o que é alergia. Agora eu trabalho com pessoa que precisam jogar e uma gripe pode impossibilitar algum jogador de jogar, o que desfalcaria o time preciso tomar mais cuidado com isso.

O motorista do Uber mandou mensagem avisando que já estava lá em baixo.

Peguei meu óculos de sol e o protetor, até porque já estou acostumada com o calor e sei muito bem como me proteger dele.

Peguei as chaves e coloquei do lado de fora da porta, virei a chave, retirei-a e coloquei na minha bolsa. Parti em direção do elevador.
Apertei o botão do andar de baixo e em um minuto já estava lá.

Sai do elevador, dei bom dia ao porteiro que não era o mesmo de ontem, esse parecia mais jovem. A propósito, qual era o nome do de ontem mesmo? Augusto? Álvaro? Acho que algo assim.

With love, for u | M. Thuler™Onde histórias criam vida. Descubra agora