4- Idiota

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SANDRO

Eu juro acabar com ele. Eu juro que vou matar ele.

Meus pais chegaram.

Ilda: filho!!

Ela chorava muito, eu não gosto de ver minha mãe desse jeito, amo tanto ela que dói ver ela assim.

Afonso: como você está?!

Sandro: o que achas!?

Ilda: não fale desse jeito com o teu pai, ele só quer ajudar.

Sandro: posso estar aqui, mas eu não vou desistir de procurar o meu irmão, eu vou achar ele.

Afonso: você não tem esse direito.

Sandro: tenho todo direito do mundo.

Ilda: por favor!! Não quero que vocês discutem sobre isso. Já sofri de mais por causa dessa história.

Afonso: os advogados estão a ver o que fazer. Eu sempre dei tudo para ti, agora drogas!!?

Sandro: eu já disse que sou inocente.

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FLORINDO.

Tudo estava saindo do jeito que eu quero, estava amando o rumo da situação.

Fui almoçar com o Éric no meu restaurante favorito.

Éric: ele é inocente, mas o que não entendo, é como a droga foi parar na pasta dele.

Eu: eu não acredito em nada, a droga estava na sua pasta e é claro que era dele, Sandro podia mentir para todos, mas para mim não.

Éric: gostaria de ficar mais tempo aqui com você, mas tenho que ir, tenho uma reunião com a junta.

Ele me dá um selinho e vai embora.

Minutos depois Aarón sentou na minha mesa.

Eu: o que estás a fazer aqui?!

Aarón: vim almoçar, achei que ficarias feliz por ver-me.

Eu: claro que estou feliz. Só achei que esse lugar é caro demais para alguém como você.

Aarón: achei que depois de te casares com o Éric, você iria mudar.

Eu: não comece por favor! Só estou sendo realista.

Aarón: alguém como eu, neurocirurgião, com 2 hospitais de renome já construído, posso comprar muitos pratos de comida que eu quiser até o restaurante se você me pedir.

Fiquei impressionado e admirado.

Eu: você conseguiu.

Aarón: eu disse para ti que iria conseguir.

- amor já terminei.- disse um cara que se aproximou da gente.

Aarón: este é meu noivo Artur. Artur, Ash.

Eu: não me chame desse jeito. Florindo.

Nos cumprimentamos com um aperto de mão.

Artur: vamos?!

Aarón: sim.- disse ele levantando.- nos vemos por ali Florindo.

Ele foi embora e eu morria de ciúmes, raiva e odeio.

DIAS DEPOIS.

Sandro caiu da cadeia e estava respondendo em liberdade condicional.

Já eu estava com raiva de tudo e de todos. Só queria deixar tudo e ficar com o Aarón.

Depois de tanto pensar fui atrás dele.

Eu: gostei do hospital, está lindo.

Aarón: o que você veio fazer aqui??

O odeio que semeiasOnde histórias criam vida. Descubra agora