13- Escada a baixo

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FLORINDO

Aarón ligou para mim várias vezes tentando saber como estou e se estou tomando os remédios.

A nossa ligação estava se tornando cada vez mais forte.

Mas eu estava casado e não ia desistir dos meus planos.

Sacrifiquei muito para desistir logo agora.

Kelly veio correndo me abraçando.

Eu: aí!!! Pequeno, a ferida ainda dói.

Kelly: desculpa.- disse me dando um abraço e me beijar no peito onde tinha a ferida de bala, tive sorte.

Éric: cuida do papai Florindo.

Kelly: pode deixar.

Eu: você convenceu o menino de nós chamar de pai, sério?!

Éric: porque não, é meu sobrinho, mas parece que é nosso filho.

Eu: espera a tua mãe saber disso.

Éric: falando na mamãe, ela resolveu dar uma festa no dia do seu aniversário.

Eu: ela não queria nada, e porque essa mudança de planos?!

Éric: disse que está feliz, então eu apoio ela.

Eu: se ela quer, onde será?!- perguntei fazendo cafuné no Kelly que amava estar comigo.

Éric: Roal presidencial, num dos nossos Risort.

Eu: ela quer mesmo um festão, você me disse que somente seu pai dava festas para ela no Roal.

Éric: mas ela quer seguir os passos do papai, não posso fazer nada.

DIAS FORAM PASSANDO.

Fui me encontrar com o Aarón, expliquei para ele mesmo que não ame o Éric, nunca vou deixar ele, só disse para ele essa parte.

Aarón: tu me amas, deixa aquele idiota, você não ama ele.

Eu: sim, eu te amo, te amo com a minha vida, mas não vou deixar o Éric.

Aarón: tudo isso pôr dinheiro?! Sacrificas o teu amor pôr dinheiro?!

Eu: você não entendi.

Aarón: sim não entendo, me explique porque, necessito saber, necessito entender.

Eu: tchau Aarón.

Tentei ir embora.

Ele me puxa e me dá um beijo.

Era um beijo lento, apaixonante e cheia de desejo. Era o meu beijo de despedida para ele, nunca mais voltaria a ver ele.

Terminei o beijo e subi no meu carro, comecei a chorar muito.

Fui até a empresa chorando.

Vi o Éric no corredor conversando com os seus sócios.

Ele olha para mim.

Éric: Florindo!! Está tudo bem?! Estás chorando.

Fui até ele o beijei.

Apertei ele sobre os meus abraços.

Eu: te amo, nunca te esqueças que te amo e és meu tudo.

Pela primeira vez senti algo, senti vontade de proteger, estar com ele.

Fomos até sua sala, a gente conversou.

Éric: tens a certeza que está tudo bem?!

Eu: tenho e quero muito você.- disse dando um beijo nele.

O odeio que semeiasOnde histórias criam vida. Descubra agora