7- Saudades

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Afonso: positivo.

Filipe: o que?! - perguntei incrédulo.

Afonso: você é meu filho e te devo uma desculpas por tudo que disse.

Sandro: quero ver.

Ele começa a ler o documento.

Sandro: bem vindo a família irmão.

Filipe: obrigado.

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FLORINDO

Filipe ligou para mim perguntando como eu fiz aquilo. Eu só disse para ele aproveitar sua nova família, que depois da minha viagem, ia começar s meter meu plano  em prática.

Organizei minha mala e sai para esse congresso sozinho.

E eu ia me divertir bastante.

Depois de chegar a Berlim, passear muito, dias depois era o congresso, seriam 5 dias de congresso.

Estava no segundo congresso quando vi ele.

Simplesmente fugia para que ele não me visse.

Fui procurar outro sítio para sentar, mas o Aarón sentou do meu lado.

Aarón: fugindo de mim?!

Eu: porque iria fugir, o que estás a fazer aqui?!

Aarón: fui convidado para o congresso.

Ele me fazia suar frio, provocava em mim algo que não entendia.

Tive que sair.

Não assisti o congresso, fugi dele.

Precisei tomar um pouco de ar.

Voltei para o hotel. Passei o dia trancado, pedi o meu almoço e fiquei no meu quarto.

Acabei dormindo.

Quando despertei já era noite.

Tomei banho, saia do meu quarto e lá estava ele de novo.

Eu: você está me seguindo?!

Aarón: porque faria isso, afinal tenho todo direito de escolher o hotel que quero ficar.

Eu estava furioso, nervoso, não controlava minhas atitudes.

Eu: porque estás a fazer isso?! O que você quer?!

Aarón: não quero nada com você.- disse entrando do no seu apartamento.

Eu desci furioso até o restaurante do hotel, eu precisava comer alguma coisa e sair para dar uma volta.

Fiz o meu pedido, enquanto espera tomava vinho e apreciava o lugar tranquilamente.

Não demorou muito, ele senta.

Eu: ahh merda!!! Será que terei que contratar seguranças para te afastar de mim?!

Aarón: de que você tem medo?! Eu não mordo.

Eu: o que você quer??

Aarón: estou sozinho aqui, e você é a única pessoa que conheço aqui e não quero jantar sozinho.

Eu: e eu não quero a tua companhia. E não tenho medo de nada.- dei um gole no meu vinho.

Ele tirou um bombom do bolso.

Merda!!! Porque ele tem que fazer isso?!- pensei.

Aarón:  você amava esse tipo de bombom, eram os teus favoritos.

Eu: já não é.

Ele entrega para mim, mas eu não recebi.

Aarón: sou eu que deveria estar com raiva de você, deveria odiar você, mas não é assim.

O odeio que semeiasOnde histórias criam vida. Descubra agora