cap 11 / encontro

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Acordo e hoje era sábado, dia de sair. Levanto num pulo e obviamente caiu no chão de tontura e com a visão turva. Conselho, nunca levantem rápido demais.

Me arrumo toda e fico belíssima, resolvo ir a cidade. Com preguiça decido testar o portal, tinha progredido muito nos meus treinos. Abro um caminho e saio em um beco onde ninguém me vê.

Entro em uma cafeteria e tomo uma xícara de chá com biscoitos amanteigados. Até que escuto o sininho da porta se abrindo e meus olhos vão em direção a quem está ali entrando; era o Fenrir, aquele homem conseguia ser mais lindo ainda pela manhã.

Sabe o lance de companheiro ? Até li que eles podiam ter outro relacionamento, mas não achei que sentiam atrações tão fortes por outras pessoas, que não fossem suas destinadas. Não sei explicar o que acontece comigo, deve ser só fogo mesmo.

Ele pede um café para a moça que fica caidinha por aquela jaqueta de couro, cabelos levemente bagunçados e sorriso de canto de boca. Só não entendia porque sentia um leve desconforto com aquilo...

MERDA, MERDA, MERDA. Fiquei encarando ele e pensando que nem uma retardada sem perceber, agora Fenrir está vindo para cá.... E sentou.

     — Fecha a boca, se não vai babar_ ele diz se achando

     — já você... calado é um poeta_ falo bebericando um gole de chá

     — Você vai sair comigo hoje, não aceito não como resposta_ ele praticamente me dá uma ordem

     — Pena que não me importo. A resposta é N..._ quando vou terminar de falar ele me dá um beijo

Seu beijo era gostoso, quente, acendia meu corpo todo sem precisar de toques. Mas ao mesmo tempo era calmo, protetor e carinhoso.

     — Acho que por você não parar o beijo, mudou de idéia. A gente se vê às 21:00 h na praça principal_ ele diz se levantando e saindo com confiança

Fico ali parada que nem uma pamonha ainda pasma e admirada com o jeito desse homem, era algo que me prendia. Não saberia descrever e ao mesmo tempo era tão familiar. Confusa fico. Pago a moça e volto para minha casa pelo portal.

     — Olá minha querida, deixou sua tia esperando mas vejo que melhorou e agora faz portais sem desmaiar_ ela diz vindo me dar um abraço.

     — Oi tia, vamos entrando. A casa também é sua_ digo a levando para dentro

     — Então é amanhã que você se tornará híbrida, você vai sofrer tanto minha menina..._ minha tia diz se sentando no sofá

     — Obrigada pelas palavras, são animadoras_ digo num tom de sarcasmo

     — Desculpe, mas quero que esteja preparada. Terá que ficar longe da cidade para não tentar matar ninguém_ ela diz e minha ficha cai

     — Meu Deus, eu posso matar pessoas. Eu vou ser uma fera sem controle, tia estou perdida_ falo

     — Calma meu bombom, você vai saber o que fazer_ ela diz sorrindo

     — agora, acho que a senhora tem que me responder umas perguntas não acha ? _ falo lembrando de nossa última conversa

     — Se você insiste_ ela faz um sinal com os ombros

Troco de sofá e sento ao seu lado, pego uma de suas mãos e entrelaço com a minha, colocando em meu colo e dando um sorriso gentil.

     — Por que nunca ouvi falar da senhora?_ falo

     — Simples, sua mãe não queria que tu descobrisse esse mundo mágico. Não teria porque você ativar a maldição, em falar nisso mocinha... você matou alguém ?_ ela rebate a pergunta

     — Estamos aqui para falar da senhora, Tinha contato com a vovó ?_ me faço de demente

     — Não, Desde que tua mãe descobriu a gravidez e tudo que aconteceria, brigamos porque queria te criar mostrando a magia e ela não. Simplesmente fui embora e me refugiei com algumas bruxas mais experientes. Me tornei uma das melhores, aí resolvi te ajudar em algumas coisas e meio que Também me escolheram, para te dar sinais antes por sonhos e até fazer a marca. Sinto muito minha querida_ ela fala me puxando para um abraço

     — Tudo bem, agora você tá aqui tia e não vai mais me abandonar. Nem que eu jogue um feitiço na senhora_ falo rindo

Ficamos ali até na hora do almoço se falando e conversando sobre tudo. Entendemos várias coisas e ficaram esclarecidas.

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Era de tarde e resolvo andar pela floresta, saio e vou indo em direção as árvores.

Vou caminhando entre elas e colocando minha mão em seus troncos ásperos, resolvo ir até na cachoeira e me sentar na belíssima pedra que tudo começou.

Então começo a me sentir observada, mas não me incomodo porque era aquela que sempre fui acostumada antes da maldição se ativar. Talvez era alguma bruxa que sempre tomou conta de mim, lembro que uma vez vi uma sombra de uma mulher.

     — Aqui tudo começou e meio que terminou. Só não saberia que seria para viver uma vida sobrenatural depois, amanhã a noite aqui me transformarei e certeza que bem ficarei.

Fico um tempo ali admirando a beleza do lugar, escutando tudo... até porque meus sentidos de lobos estavam vindo super a tona. Vejo que passou horas e nem percebi por causa que estava distraída. Volto para casa então.

Quando chego nela, já está de noite. Percebo Lucrécia e Neusa tomando conta e falo com elas, digo que elas podem ficar a vontade e subo para me arrumar para sair com Fenrir.

Que meu companheiro não descubra, pela deusa da lua. Se bem que ele nunca se mostrou ciumento, mas também nunca vi ele fora de sua forma Lupina.

Vejo que estava um pouco atrasada e resolvo abrir um portal porque seria mais fácil, saiu em um beco e vou caminhando em direção a praça principal.

Quando estou chegando vejo Fenrir e que homem !! ele estava em uma moto preta com sua jaqueta de couro, cabelos bagunçados e quando me vê, um sorriso

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Quando estou chegando vejo Fenrir e que homem !! ele estava em uma moto preta com sua jaqueta de couro, cabelos bagunçados e quando me vê, um sorriso. De tirar o fôlego.

     — Olá amor, está belíssima _ ele fala e essa forma que ele me chamou, soava tão familiar.

     — primeiro que eu não sou o seu amor e segundo, que você também tá arrumadinho_ digo dando uma risada

     — vem suba_ ele diz me entregando um capacete

     — É.... Eu nunca andei de moto_ digo

     — Fico feliz, que sua primeira vez vai ser comigo_ ele fala me olhando nos olhos

Então resolvo confiar nele e subo na moto, coloco o capacete e seguro em sua cintura muito forte

     — Assim eu não consigo me mexer amor, você tá prendendo minha jaqueta. Segure por baixo dela_ ele diz

Então o solto e levanto a parte de trás de sua jaqueta passando meus braços por dentro dela, sentindo cada músculo de seu abdômen, sentindo o calor de seu corpo.

E assim ele me leva para uma boate.

Espero que gostem...

Fiquem com Deus ♥️

Destinada a ProfeciaOnde histórias criam vida. Descubra agora