Unveil Tour

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19 de janeiro de 2019. Bangkok, Tailândia.

O outdoor imenso na frente do local avisava que em algumas horas a primeira Tour do Stray Kids deveria se iniciar. Era tudo muito bem iluminado e pela pequena fresta atrás de alguns ferros, Jisung observou aquele mar de pessoas gritando – ficou tenso, mesmo que Bang Chan tenha o acalmado há alguns minutos atrás.

— Vamos fazer o nosso melhor. Stray Kids, huh – Chan colocava a mão no centro e os outros a colocavam por cima, gritando em conjunto.

Duas horas depois, puderam concluir que a Unveil Tour foi um sucesso em seu primeiro país. Para Jisung, dançar as músicas que ele mesmo compunha era uma coisa satisfatória e engraçada, mais excitante ainda era ver aquele mar de pessoas aproveitando e gritando o nome do grupo junto.

As luzes do palco eram quentes e cegavam brevemente, mas tudo foi anestesiado pela enorme dose de serotonina que o palco causava. Era um sentimento que fluía junto com a música que cantava, Han sentia as batidas e um êxtase similar de quando Minho o fodia lentamente. Quando lembrava disso, olhava de relance para o namorado apenas para observar se ele sentia o mesmo.

Minho sentia. Por isso, quando os olhos dos dois se encontravam no meio da coreografia, ele se aproximava de Jisung e deixava um tapa forte na nádega do outro. Tentava fazer isso com prudência, mas envolto naquele sentimento, só esperava que nenhuma câmera pegasse -não queria se explicar.

— Isso foi... MEU DEUS, FOI DEMAIS – Felix disse animado enquanto usava o resto de energia dando pulinhos e descendo as escadas dos fundos do palco.

— Obrigado a todos – Bang Chan reverenciou rapidamente as pessoas que trabalhavam naquele palco e soltou um breve sorriso.

Os microfones foram retirados de cada um, as luzes começaram a se apagar e eles voltaram para o camarim cansados demais para gritar ou comemorar sobre o que acabaram de viver. Era uma satisfação similar ao de voltar de uma corrida, uma exaustão feliz.

Changbin desabou em cima do tatame roxo que ficava no centro do camarim sentindo as pernas falharem e o suor descer e cair rapidamente. Por fazer alguns movimentos diferentes no palco, suas costas reclamavam um pouco, então mantinha-se em decúbito o tempo todo. Apenas levantou a cabeça quando ouviu seu raio de sol particular chamar pelo seu nome.

— Está bem? Quer massagem?

Felix sempre foi um excelente massagista- o melhor dentre os oito da casa- e o loiro caprichava mais ainda quando essas massagens eram destinadas ao amor de sua vida. Era quase rotina do casal massagear um ao outro depois de grandes shows, para acalmar.

— Minhas costas -Changbin nem olhou para o garoto, disse e tentou apontar para o local onde o incômodo era maior.

O querido Yongbok sorria aceitando o fato. Sentou-se encaixando seu quadril na base dos glúteos de Binnie e espalmou sua mão nas costas largas e cheia de músculo – chegou a suspirar e morder seu lábio inferior. A camiseta que o moreno usava estava encharcada devido ao suor, por isso, Felix colocava suas mãos por baixo da roupa e apertava em deleite os músculos quentes e suados.

— Melhor?

A voz do loiro já estava um pouco mais profunda e cansada ao dizer essas palavras, não pelo show que ocorrera, mas pela sua mente que recordava de seu namorado naquela luz vermelha do palco levantando um pouco a camiseta e cantando sem errar uma letra sequer aquele rap agressivo. Chegou a cravar fundo suas unhas na pele extremamente quente do outro e mexer levemente o quadril.

Changbin iria reclamar das unhas sobre sua pele quando sentiu o membro desperto do outro encostar entre seus glúteos.

"Não é possível que ele tenha forças para isso"

The Backstage [minsung]Onde histórias criam vida. Descubra agora