seven.

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Arthur Fernandes.

Como eu já havia mencionado, estou na casa de férias da minha família, em Curitiba. Meus amigos vieram comigo, já que fazemos tudo juntos. Nós estamos passando o final das férias aqui, vamos voltar para Paranaguá sábado a noite.

— Shopping? — Caio sugere. Estamos decidindo algo para fazer esta tarde, mas nada parece chamar atenção.

— Já fomos tantas vezes lá que eu sei até quantos passos da porta fica a loja de games — dramatizo e Felipe concorda.

— É só não irmos no mesmo de sempre — Caio comenta e eu olho para ele. — Tem um outro shopping, não muito longe daqui, com bem mais opções de lojas e tal. Poderíamos ir lá — me viro para Lipe, que dá de ombros e volta a encarar o teto.

— Vou ver com a minha mãe - aviso e saio do quarto.

Comento com ela a possibilidade e a mesma aprova, nós já cansamos de ficar em casa e ir no mesmo shopping toda vez.

— Se arrumem então, levo vocês às duas — assinto e volto correndo para o quarto.

Já é uma e quinze.

— Tá, minha mãe disse que leva a gente — os dois me olham atentos. — Mas temos quarenta e cinco minutos para nos arrumar — eles assentem e eu corro até o banheiro.

— Vai se ferrar Arthur, toda vez você que vai primeiro — Felipe reclama e eu rio.

— Você demora para caralho, Felipe — justifico e ele mostra o dedo para mim.

Fecho a porta do banheiro e tomo um banho rapidinho. Coloco uma calça preta e uma blusa branca, como sempre. Logo os meninos ficam prontos, mas nem reparo qual roupa eles usam, apenas saímos em direção ao carro, onde meus pais já nos esperavam.

— Achei que ia ter que ir chamar os bonitos — minha mãe reclama da demora e a gente ri, entrando no carro.

— Seu filho, tia — Caio debocha e eu reviro os olhos.

— Mentira mãe, eu nem demorei. Felipe que ficou no banheiro por quinze minutos — rebato e Felipe me olha bravo.

— Eu não tenho culpa se vocês perdem as coisas dentro do próprio quarto! Fiquei meia hora procurando uma cueca minha, depois desisti e peguei a primeira limpa que eu vi — ele justifica e meu pai ri.

— Se a cueca for minha, eu quebro a sua cara — Caio ameaça e todos rimos.

Prefiro nem pensar na possibilidade de ser minha.

Chegamos ao shopping, nos despedimos dos meus pais e entramos no local.

— Aqui é bem bonito — comento e eles assentem. — Como você descobriu aqui? — perguntei ao Caio, que parecia procurar alguém.

— Então, digamos que eu meio que marquei de me encontrar com uma garota aqui — ele explica e eu cruzo os braços ao lado do Lipe.

— Tu veio aqui para pegar uma mina? — ele pergunta e o garoto assente. — E por que trouxe a gente, arrombado? — se estressa e eu rio fraco.

— Ela tem duas outras amigas, a gente fecha seis é par e tá tudo certo — reviro os olhos e ando em direção a um banco próximo.

Sinto meu celular vibrar no bolso e o pego. Era uma mensagem do Bak.

pai 2.0🤸

me agradece depois.
@alicexntj

que isso em?

insta da alice.

o que?
como você achou?

eu tenho meus meios.
agora segue ela.

tá KKKKKKKK
valeu.

só me agradeça depois que beijar ela.

Reviro os olhos rindo e entro no meu insta. Sigo a garota e olho por um tempo a última foto que ela postou. Na foto a garota está de biquíni, de costas e isso dá uma bela visão de sua... Cabelo. Do cabelo dela. É, isso que eu estava olhando.

Apago a tela do meu celular e ando de volta até os meninos.

— Desgraçado, tava te procurando — Caio reclama e puxa meu braço. — Vamos logo.

— Ai caralho, calma — me solto de seu aperto e o sigo ao lado do Lipe.

🦋🦋🦋

Caio 🤝 Since 🤝 Lzinn
serem os amigos mais carinhosos.

ainda tem mais narração do arthur, mas me tirem uma dúvida; vocês preferem ele narrando ou a alice?

críticas construtivas são sempre bem-vindas, mas se for me ofender peço que guarde sua crítica para você! obrigada <3

não se esqueçam da estrelinha, ajuda muito! :)

my girl.🦋 | Arthur Fernandes.Where stories live. Discover now