Arranged Marriage (Levi x Leitora)

Capitulo 37:-S/n Ackerman

Um mês inteiro se passou, desde que Rivaille está morando comigo, os dias foram difíceis precisei me entregar ao máximo. Meu desenvolvimento físico evoluiu muito, aguento muito mais que no começo do meu treinamento e meu corpo está bem mais flexível, a dor valeu a pena. Meus estudos com Kenny já chegaram em um nível onde eu posso me reunir com os meus sócios para novas negociações, apesar de ser um tanto cansativo lidar com esses senhores, que me olhavam torto apenas por ser mulher. 

Meu pai já está bem melhor, costuma caminhar com o Kenny durante o fim da tarde, nem eu sei explicar como foi que eles se tornaram grandes amigos. 

Agora o Rivaille, bem, ele foi de grande importância para eu conseguir chegar onde eu estou, afinal, bastava eu estar ao seu lado para recuperar minhas forças e aumentar minha determinação. 

Sobre suas aulas de piano, ele acabou investindo boa quantidade de seu tempo livre. Não demorou para que ele aprendesse. Contudo seu machucado já estava bem e mesmo que ainda não tenhamos conversado eu sei que ele está contando os dias para voltar ao seu trabalho.

Recebemos uma visita do Erwin em um dia, apesar de parecer uma visita casual onde eles sairiam para beber foi apenas uma desculpa, eu descobri que eles foram atrás da tal titã fêmea. 

Ou seja, ele trabalhou, mesmo eu dizendo para ele não fazer. Mesmo assim eu não consegui ficar irritada com ele.

Sobre Nanaba, meu treinamento agora é ser atacada por ela em momentos aleatórios, para eu me defender dela. 

Se bem que eu até me divirto, pois é como se fosse uma brincadeira. 

Acabei de lembrar que uma vez Kenny segurou meu ombro para me chamar e eu acabei o derrubando no chão. Quando penso em tudo que aconteceu nesses dias sinto uma alegria e um calor no meu coração. 

No momento eu estava sentada em minha cama. O dia havia iniciado e o sol parecia mais feroz e radiante que qualquer outro dia.

Rivaille já não estava mais na cama. Fui até o banheiro, ele também não estava lá, fiz minha higiene pessoal. Quando acabei de me vestir. A porta foi aberta e um moreno com uma bandeja cheia de comida, olhou para mim e abriu um pequeno sorriso.

-Pensei em te trazer o café na cama…

Sorri de volta. Corando pois eu amo quando ele faz coisas assim para mim.

-Então vamos comer juntos!

Voltei a me sentar na cama, então o moreno se sentou ao meu lado colocando a bandeja sobre minhas pernas.

-Eu coloquei uvas, deixei as maçãs cortadas em cubos, trouxe também um pedaço de bolo de laranja! Tem café e suco apesar de ser feito com maracujá… por isso recomendo que você beba café para ter bastante energia! 

Peguei um garfo e peguei um pedaço de maçã.

-Diga A!!

Levei o garfo em direção a sua boca.

-Mas eu trouxe para você…

Ele disse virando o rosto. Mas olhando para mim. Esse homem é maravilhoso demais. 

- Eu quero que você coma comigo! 

Foi minha resposta.

Vi ele pensar. Suas bochechas ficando levemente vermelhas, seus olhos se fechando seguindo por um "A". 

Não pude evitar em corar também. Colocando a comida em sua boca.

Quando ele engoliu, me ofereceu o pedaço de bolo. Então esse foi nosso café da manhã. 

Assim que acabamos, ele me olhou um tanto sério.

-Você quer me dizer algo não é? 

Perguntei colocando a bandeja em cima da cômoda. 

- Eu estou a muito tempo longe de meu dever como soldado! 

Não pude evitar chatear- me.

-Você cansou de ficar comigo nesta casa?

Perguntei, virando o rosto.

-Você sabe a resposta… S/n pare de agir como uma criança! 

Suspirei olhando para ele. Eu sei que Rivaille têm razão.

-Tem certeza que sua perna já está funcionando?

Fui com minhas mãos até sua perna, a movendo de várias formas, esperando ele fazer qualquer expressão de dor.

-Viu não está doendo mais! Você cuidou muito bem dela! Obrigado…

Ele sorriu de uma maneira gentil.

-Mas e se você se machucar sério nesse seu trabalho!?

Rivaille deslizou sua mão sobre meu rosto.

-Você sabia desde do começo que eu sou um soldado! Tenho um dever com todos os meus companheiros que morreram.

Ele está certo mas ainda assim eu me preocupo com o que pode acontecer.

-Me desculpe por isso! 

Sua mão que estava em meu rosto adentrou meus cabelos fazendo um cafuné gostoso, quase me fazendo gemer de satisfação.

-Eu fico feliz em saber que você se preocupa… Mas ouça quando fui na cidade semana passada eu aproveitei para marcar a data para oficializarmos nossa união!

Rivaille continuou seu carinho.

-E porque não me disse isso no dia?

Olhei para ele.

-Você já estava ocupada demais, então eu cuidei disso! Amanhã nós vamos no cartório! 

Segurei sua mão o fazendo parar de mover.

-Sério? Mas eu tenho que organizar tanta coisa…

Ele segurou meu rosto encostando sua testa na minha.

- Eu já cuidei de tudo! Basta irmos assinar o documento…

Meu coração estava batendo forte.

- Eu te amo Rivaille…

Fechei meus olhos. 

- Eu sei...S/n, eu te amo também! 

Não demorou em sentir sua boca na minha um beijo calmo, que foi intensificado com nossas línguas se enrolando em um ritmo calmo e prazeroso. 

Era bem a cara dele dizer coisas importantes assim quase em cima da hora. 

Então será amanhã. 

-S/n Ackerman! 

Rivaille falou em um sussurro. Enquanto se afastava com a respiração um pouco alterada.

-E agora Rivaille eu estou tão feliz que posso acabar desmaiando… eu quero correr, gritar e pular, esse é o tamanho da minha felicidade. Talvez eu acabe explodindo…

Ele segurou minhas mãos.

- Não devia ter te trazido café! 

Neguei com a cabeça.

-Tenho certeza que isso não é por conta de um simples café. Estou feliz porque vou me casar com você! 

Ele beijou minha aliança.

-Dessa vez nada irá nos impedir! 

Demorei alguns minutos para me acalmar. Mas o moreno estava do meu lado, brincando com meus cabelos.

-Você tem planos para hoje?

Me perguntou.

-Eu iria treinar mais um pouco com a Nanaba! Também pensei em visitar o Erwin e os outros… porque a pergunta?

O questionei.

-Cancele seus planos e vamos andar de cavalo, aproveite e leve uma roupa extra.

Uma roupa extra? O que ele estaria pensando.

-Para onde vamos? 

Perguntei, mas ele olhou para mim e pareceu pensar.

-Iremos a uma pequena cachoeira!