Capitulo 1:-Somos ambos peões

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Finalmente chegou o dia em que eu conheceria meu noivo, perguntei a uma das empregadas se já o viram ou se sabiam alguma coisa sobre ele. Mas não sabiam ou se sabiam não queriam me contar, então eu descobriria tudo a partir dele.

Bem, com as explicações de Silvana eu descobri tudo sobre o corpo masculino e o corpo feminino e principalmente seus pontos sensíveis e como ocorreria o processo de fecundação. Bom, foi realmente curioso e ela me alertou que a primeira vez sempre doía mesmo que o homem fosse o mais delicado possível. Mas que eu devia ser forte. Que a segunda vez já seria algo maravilhoso. Então simplesmente irei acreditar nela.

Vesti um vestido na cor vinho que prendia minha cintura com um corpete na cor preta, já havia aprendido a controlar minha respiração para não me sentir sufocando enquanto o usava. 

O evento que meu pai propôs foi um jantar. Já estava pronta deixei meus cabelos soltos minha maquiagem estava básica. 

Que tipo de homem era o Senhor Rivaille? 

Sentia meu coração inquieto. Estava acelerado como nunca esteve antes. Estava com medo dele ser uma pessoa ruim. De acordo com meu pai ele vale por 100 soldados…

Isso tornava tudo mais estranho para mim. Um homem tão forte deve ser enorme. Talvez maior que o Senhor Erwin.

Então cheguei à sala de jantar lá estava meu Pai, o Erwin e um homem de estatura baixa que vestia um traje elegante, tinha cabelos lisos raspados nas laterais e olhos em um tom azul. Sei disso pois nos encaramos por algum tempo. 

Como só havia ele lá de desconhecido, imaginei que fosse ele, o Senhor Rivaille, que mais parecia uma criança... Como alguém desse tamanho pode ser o mais forte?

-Então Rivaille espero que esse silêncio vindo de você seja algo bom! S/n puxou a beleza da mãe que já faleceu. Por isso espero que cuide bem dela quando eu falecer... Como todos já estão aqui podemos nos sentar para jantarmos e nos conhecermos ainda mais.

Bem ele não parecia alguém assustador,tinha uma expressão carrancuda. Mas fora isso parecia ser uma boa pessoa. Sorri de canto para ele, apesar de seu olhar intimidador sabia que não poderia ler meus pensamentos.

-Então Rivaille quantos anos você tem? 

Perguntei já que ele estava sentado ao meu lado.

-Trinta e você?

Me perguntou, evidenciando que não sabíamos nada um do outro. 

-Vinte e cinco anos! 

Ele me encarou por um tempo. Eu sabia que meu pai estava observando, então dificilmente conseguiria ter uma conversa normal e sincera com o menor.

-Senhor Hannad irei sair a um passeio com sua filha! 

Pelo visto o baixinho pensou a mesma coisa. Talvez tenha entendido meu olhar.

Meu pai fez que sim com a cabeça. Já havíamos terminado o jantar de qualquer forma. 

Então Rivaille me ofereceu sua mão. 

-Vamos!

A segurei suavemente e então saímos pelos fundos que nos levava a um jardim. 

-Então Rivaille como se sente em relação a esse casamento?

Perguntei e ele olhou nos meus olhos e soltou minha mão. Aquela sua reação me fez perceber que não viria uma resposta boa.

-Bem não é como se eu pudesse estar contente com algo arranjado por outros...e nunca esteve em meus planos ter uma vida estável com alguém!

Arranged Marriage (Levi x Leitora) Onde histórias criam vida. Descubra agora