Capítulo 183:-Verdades difíceis de aceitar

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Como meu pai teve coragem de fazer isso… Era difícil para mim aceitar.

Ymir me mandou de volta para casa, e ao perceber ainda estava em frente ao espelho sobre a cômoda. 

Não tinha tempo a perder.

Sai do quarto, apressada se passavam da meia noite.

Primeiro lugar na qual decidi ir foi ao quarto de Carolina, bati na porta quatro vezes de maneira apressada. 

Antes que eu pudesse bater novamente ela abriu a porta um tanto surpresa por me ver ali.

-S/n aconteceu alguma coisa?

Me perguntou eu apenas consegui pressionar meus lábios e confirmar com a cabeça. Pela razão de que era difícil para mim pronunciar as verdades que descobri. 

Desviei os olhos, respirando fundo era tanta coisa… tantos sentimentos misturados, raiva, tristeza, decepção. 

-Vem senta aqui, vou pegar um copo de água para você!

Disse Carolina, segurando minha mão me guiando para dentro do seu quarto. 

Assim que ela me entregou a água, bebi devagar tentando ficar calma. 

-Sinto muito aparecer tão tarde… Sei que acabei te acordado! 

Digo, sentindo um aperto no peito sempre que lembrava aquilo que eu vi.

-Está tudo bem… Me diga o que aconteceu…

Ela me olhava preocupada.

Eu sabia o que precisava dizer, mas as palavras simplesmente não queriam sair.

Senti minhas mãos tremerem, uma forte vontade de chorar que me esforcei para segurar. Era realmente difícil ver meu pai como um criminoso.

-Sabe que estou aqui para o que precisar S/n! Estou preocupada porque nunca vi você assim antes…

Carolina disse se abaixando segurando minha mão me fazendo olhar em seus olhos.

Foi nessa hora que me lembrei do que Kenny sempre fez questão de me ensinar, ser forte, fazer o que eu acreditasse ser o certo. 

Apertei a mão de Carolina, respirando fundo e criando coragem. 

-Minha mãe está viva… Ela não está morta como eu acreditava! Meu pai fez tudo isso, fez ela ser dada como morta, a escondeu e enganou a todos com a história de uma acidente… Mentiu para mim, me fez de idiota… temos que ir salva-la agora, Carolina me ajude! 

Carolina encostou as costas de minhas mãos em sua testa. 

-Sinto muito que as coisas sejam assim… se quiser posso cuidar de tudo sozinha- 

Antes que ela pudesse continuar chamei seu nome a fazendo me olhar.

-É algo que eu preciso fazer! Irei trocar de roupas, prepare um pequeno grupo e vamos até a mansão do meu pai agora! 

Ela se levantou, me olhou com orgulho e fez uma pequena reverência saindo do quarto.

Voltei ao meu, trocando o pijama por uma roupa social com um sobretudo para o frio que faria a noite.

Voltei ao meu, trocando o pijama por uma roupa social com um sobretudo para o frio que faria a noite

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