Capítulo 1: Tenho algo para te propor

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"Um leitor vive mil vidas antes de morrer..."

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Desde muito novo Draco foi ensinado por sua mãe que ninguém poderia passar por cima dele, das suas escolhas, das suas alegrias, porquê ele era um garoto especial, e tinha muito potencial. E ela acreditava fortemente que um dia o loiro dominaria o mundo.

Remente era uma grande pena, que ela não tenha vivido muito para ver se isso realmente iria acontecer.

Draco, desde pequeno, sempre frequentou as melhores escolas da Inglaterra, que o dinheiro poderia comprar. No momento estava estudando em Hogwarts para finalmente acabar o seu ensino médio, e poder assumir o seu lugar de respeito na família malfoy.

Particularmente, ele não gostava muito daquela escola, ela era cheia de pessoas fúteis e desinteressantes. Mas ele teria que aguentar, pelo o menos até o final do ano, para enfim se ver Livre. Bom depende da sua percepção sobre o conceito de "liberdade".

Draco era filho de Lucius Malfoy, um grande bilionário, excêntrico, retrógrado, conservador e um grande filho da puta devo acrescentar.

Para os de fora, Lucius era apenas um  misterioso investidor, e dono de diversas empresas por toda a Europa. Viúvo. Lucius perdeu sua esposa tão amada para o câncer. Pelo o menos era o que ele dizia.

Mas, para os mais íntimos, eles sabiam que aquilo tudo não passava de fachada. Na verdade, o patriarca da família Malfoy, herdou com grande alegria, um enorme espaço no mundo do crime, trabalhando com o pior tipo de coisa que vocês podem imaginar.

Os Malfoy's foram há gerações mafiosos. — do pior baixo nível. — o bisavô de Draco foi, o avô dele foi, o seu pai é, e ele será.

Draco sempre sentiu muito medo do que podia ser o seu futuro. Tinha medo de assumir a The Slytherin e falhar em comandar a organização criminosa — ou máfia se quiser encurtar o nome — e principalmente das coisas que teria que fazer para provar ser capaz de estar no comando.

Lucius como qualquer conservador medíocre, criou o filho para se casar, com uma mulher que venha de uma família rica e bem sucedida. Tenha filhos para que a família Malfoy continue crescendo, para mais e mais mini mafiosinhos nascerem.

O patriarca tinha total consciência de que Draco era gay, mas Lucius nunca levou o livre árbitro de Draco em conta.

Draco nunca escondeu que era assumidamente gay, aliás seus trejeitos "afeminados" denunciavam isso cem por cento do tempo, mas a sua sexualidade ou "escolhas" como dizia seu pai, não importavam. Ele tinha que fazer o que tinha que ser feito, fim da história.

[...]

Draco caminhava tranquilamente pelos corredores de Hogwarts, havia acabado de chegar na escola. E quando virou um corredor para ir até seu armário se encontrou com Blaise e Pansy escorados perto do seu armário, conversando enquanto provavelmente esperavam pê-lo loiro.

Pansy, foi a primeira a notar sua presença. Ela lançou para ele um olhar de desapontamento e repreensão, e o loiro sem entender nada, estranha.

A garota de cabelos curtos usava uma blusa curta preta, uma calça cor bege e um cinto preto, aquele cinto era a cara dela. Draco pensou ao fitar sua roupa.

Pansy, sempre teve um estilo muito gótico e extravagante — mesmo que naquele momento ela não denunciasse muito isso. — e o loiro apreciava isso com vigor, quando ela chegava em um lugar todos sabiam quem ela era. Seu estilo combinava muito com sua personalidade, criando o encaixe perfeito.

The máfias || Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora