The máfias || Drarry

Capítulo 8: The Slythetin

Draco saiu do quarto de Luna totalmente desnorteado. Sua mente estava repleta de dúvidas e perguntas, sua cabeça estava tão nebulosa que uma nuvem com trovoadas e relâmpagos o Acompanhava até seu quarto.

O loiro entrou no seu quarto como se estivesse fugindo de alguém, trancou a porta rapidamente e respirou fundo.

Ele havia flertado, beijado e até mesmo dançado para o maior inimigo do seu pai. E por algum motivo ele era agora o seu professor. Era muita informação para digerir, mas de uma coisa ele tinha certeza se Lucius pelo o menos sonhasse com a possibilidade de isso até acontecendo. Draco teria o mesmo fim que a sua mãe.

A compreensão atingiu Malfoy com uma pancada forte. Teria o mesmo fim que a sua mãe. Quando aquela frase se destacou em meio aos seus pensamentos turbulentos, o medo começos a percorrer a suas entranhas, seu estômago chegou a revirar e ele sentiu o gosto da bile saindo do seu estômago e indo direto para sua garganta.

Como as coisas poderia ter dado tão errado em tão pouco tempo? O loiro não sabia responder, só sabia que aquilo não poderia chegar nos ouvidos do seu pai de maneira alguma. E o que quer que Potter estivesse fazendo na sua escola, Draco teria que resolver o mais rápido possível, ele mesmo.

Após concluir esse pensamento ouviu batidas na porta, o que por um segundo o assustou. Voltou a realidade sacudiu sua cabeleira loira e tentou se situar. abriu a porta e encontrou com a que muitos diziam ser sua versão feminina, Lovegood havia trocado de roupa e amarrado seus cabelos loiros em um rabo de cavalo. Parecia estar prestes a ir para uma guerra e com uma cara nada boa.

- Draco. - Ela disse em um suspiro. - Seu treinamento começa hoje.

- O que? Mas por que, assim derrepente? - o loiro perguntou ligeiramente assustado.

Ele sabia que una hora aquele dia chegaria, mas não estava preparado para tal, e muito menos que chegaria tão rápido assim.

- Eu não sei. - Luna respondeu sinceramente.

Ótimo, se até Luna, um dos braços direitos do seu pai, não sabia ao certo o que estava acontecendo...

- Ele me mandou uma mensagem, disse que havia passado da hora de você começar a treinar e se tornar um líder. Que já tinha te dado muita colher de chá e que era bom você estar pronto para assumir a The Slythetin em um ano. - A mulher proferiu aquelas palavras com certo receio, com medo de como o loiro reagiria a aquela notícia.

- Minha pressão tá caindo, eu acho que vou desmaiar. - o loiro começou se distanciar da porta enquanto ia para sua cama, reagindo do seu jeitinho dramático que já era esperado.

Luna foi atrás dele, entrando por completo em seu quarto. Draco se sentou na cama apoiando-se com seus cutuvelos contra o seus joelhos passando a mão no rosto de maneira nervosa. A loira se ajoelhou perante a ele tocando suas pernas nervosas.

- Ei Draco, tá tudo bem, Era o seu sonho, lembra? - lovegood tentou acalmar o loiro, que tirou as mãos do rosto e olhou para ela com confusão. - Você pode não se lembrar, mas quando tinha oito ou nove anos de idade sempre dizia pra mim o quanto queria tornar-se líder da The Slythetin. - Luna começou a abrir um sorriso genuíno ao buscar as lembranças em sua memória do pequeno Draco. - Dizia pra mim que quando crescesse ia botar todos aqueles homens maus de dentro da organização para correr. E só iam deixar aqueles de confiança, e que ia fazer todos te respeitarem.

Draco, por alguns segundos deixou que a pesperctiva de seu eu criança o contaminasse por alguns segundos ele se imaginou fazendo tudo aquilo, mas logo a compreensão o alcançou.

- É, mas naquela época eu não sabia que era gay. Você acha mesmo que aqueles doentes que seguem meu pai vão querer me respeitar quando souberem o que eu sou? E mais, Lucius nunca vai deixar eu fazer o que quero mesmo tendo o posto de futuro líder, ele vai ficar atrás de mim sussurrando ordens e mais ordens como se eu não tivesse vontade própria. Isso nunca vai dar certo e ele sabe disso, mas ele quer me torturar primeiro, para que quando eu falhar ele possa me matar com uma boa desculpa, assim como fez com a minha mãe.