Draco murmurava um agradecimento ao finalmente entrar pelos portões da Mansão Malfoy, para seu motorista. Apollo não veio o receber desta vez, deveria estar atrás da casa ou até mesmo no quarto do Loiro, ele não sabia, mas logo se certificaria em procurá-lo. Os pensamentos intrusivos sobre sua falecida mãe ensistiam em perfurar sua mente, mesmo que Malfoy se certificar-se de limpar aquelas lembranças de sua memória. Então para ocupar sua mente enquanto subia as escadas em direção ao seu quarto, resolveu pensar em outras coisas.
E por motivos que o loiro não sabia explicar a primeira coisa que veio a sua mente, foi o moreno misterioso que estava mais presente na sua vida nos últimos dias do que seu pai esteve a vida inteira. Draco riu sozinho enquanto abria a porta do seu quarto, pela piada que sua própria mente havia o contado.
Harry Potter. Draco pensou. Que sujeito intrigante. Quanto mais convivia com ele mais dúvidas tinha ao seu respeito. As lembranças do fim de semana na boate voltou a sua memória, enquanto se jogava com tudo em sua cama. Como na boate ele aparentava ser uma pessoa totalmente diferente do que se mostrava na escola?
O jeito, o estilo. Toda sua vibe havia mudado de um dia para o outro. Até as tatuagens que possuíam nas suas mãos havia desaparecido, maquiagem talvez? Ele pode ter escondido para que pudesse trabalhar na escola, ele mesmo havia dito que o código de conduta da escola era bem restrito, quando o assunto era vestimenta dos professores.
Mas ainda sim... Aquilo estava estranho. Potter não parecia um cara que precisava trabalhar como professor, ele parecia um homem com muito, muito bem sucedido no sábado, ele e seus amigos. Com direito a camarotes particulares na boate e até mesmo um segurança. O loiro se contorce, aquilo estava errado.
Até que ele teve uma brilhante ideia. Pulou da cama no mesmo instante, e correu pelos corredores da casa enquanto corria até o quarto de Luna. Ele era filho de um mafioso afinal, ele tinha que usufruir dos privilégios que o cargo do seu pai o proporcionava.
— Luna! — Ele gritou enquanto batia na porta do quarto da mulher, esperando que ela esteja lá, talvez a mulher estivesse em sua própria casa, o loiro esperava que não. Só parou de bater quando ouviu murmúrios de outro lado da porta.
— Meu Deus Draco, a porta está aberta. — a mulher gritou do lado de dentro, e Malfoy Sorriu. Abrindo cautelosamente a porta enquanto seu sorriso sapeca aumentava.
— Ih lá vem. — a Mulher murmurou, enquanto observava Draco. Ela estava deitada sobre sua cama enquanto digitava algo em seu computador, enquanto resolvia alguns problemas das casas noturnas que Lucius controlava. A loira tirou os olhos do computador por alguns segundos para ver a expressão do garoto que dizia estar prestes a aprontar.
— Então luninha... — O garoto começou um pouco desajeitado, e a mulher deu um sorriso encorajador para Draco, para que ele continuasse a falar, e quando isso não aconteceu ela revirou os olhos.
— Não tem como eu te ajudar, se você não me falar do que precisa.
— Eu preciso que você pesquise pra mim sobre uma pessoa... se for possível. — O loiro disse entrando totalmente no cômodo e se sentando na cama junto a mulher.
— Claro, sobre quem?
— Harry Potter. — Draco diz simplesmente é Luna no mesmo instante congela, pensando se talvez ela tenha escutado errado.
— Sobre quem? - a mulher pergunta novamente com os olhos erguidos, e Draco se surpreende com a reação exagerada dela.
— Harry Potter. — Diz sem intender e a mulher passa a mão no rosto exparencendo preucupação, o loiro se sente cada vez mais confuso.
— Draco encosta a porta. — Luna ordenou.
— O que? Por que? — O loiro perguntou, suas sobrancelhas unidas em confusão.
— Só faz o que eu tô pedindo, por favor. — Disse ela, Draco nunca viu a mulher tão séria como agora. Malfoy se levantou para fazer o que foi mandado a ele, mesmo ainda não entendendo o porquê. Quando fez o que foi pedido se virou novamente para Lovegood afim de obter respostas.
— Tá agora me diz, por que de tudo isso. — Disse enquanto se sentava na cama de Luna, que suspirava um pouco nervosa.
— Antes eu preciso saber o porque de você querer saber sobre esse homem.
Algo na cabeça de Draco dizia que era melhor dizer qualquer outra coisa, do que "Ele é o gostoso do meu novo professor, quero muito pegar ele de novo então é melhor você me falar logo quem ele é" Mas depois da reação de Luna, era melhor ele não contar a ela a verdade, pelo o menos por enquanto.
Para a sorte de Draco, ele sabia mentir e inventar desculpas muito facilmente, ainda mais estando sob pressão. Fruto claro de uma péssima relação com um pai conservador. Então o loiro teve que pensar apenas por dois segundo antes de dizer:
— Uma das minhas amigas tocou no nome desse cara mais cedo, disse que tinha encontrado ele em uma boate e que ele parecia o tipo de homem que eu gosto. Eu quis saber como ele era, não me leva a mal Luna eu estou na seca nos últimos dias e-
— Tá bom, tá bom. Eu já entendi. — Lovegood o interrompeu com as bochechas levemente coradas, Draco riu um pouco em satisfação.
Talvez sua mentira não tenha sido uma das melhores, mas era o suficiente para Luna não perguntasse mais sobre o assunto. A mulher sempre ficava um pouco constrangida e envergonhada quando o assunto era os diversos casos românticos do loiro.
— Olha Draco, esse é o último homem no universo que você deve beijar, vá por mim. — a loira respondeu voltando a sua feição séria, suas bochechas novamente ganhando a cor pálida natural, e Luna não aparentava estar mais tão nervosa quanto antes. Ela respirou fundo e continuou. — Ele é rival número um do seu pai, e se tem medo de Lucius e por que nunca viu ele de perto.
Dessa vez foi a hora de Draco ficar paralisado, ele é Luna não poderiam estar falando da mesma pessoa. Licius era um criminoso e se existisse alguém que era rival dele isso significava que...
— Não podemos estar falando da mesma pessoa. — Ele riu nervoso, e Lovegood negou com a cabeça.
— Draco, só existe um Harry Potter na Inglaterra inteira. Não tem como não estarmos falando da mesma pessoa. — Luna respondeu, mas Draco ainda não queria acreditar.
—- Se ele é tão importante assim porque vocês nunca me falaram dele? — O loiro começou a se desesperar. E Luna suspirou.
— Sabe que seu pai quer te manter fora dos negócios da família até que...
— Até que eu vire um homem de verdade? — Ele perguntou irritado, e a mulher não respondeu. Draco riu ainda sem acreditar, o olhar de Luna dizia "sinto muito, por isso" mas Malfoy nem ao menos deu importância
— Olha, eu vou te mostrar uma foto dele, ok? — A mulher disse dígitando em seu notebook. — Mas por favor Dray, não chegue perto desse homem ou de alguém que o conheça, por favor. Você não sabe do que ele é capaz de fazer se descobrir que você é um Malfoy
Devia ter me falado isso antes de eu conseguir beijá-lo, no colo dele. Draco pensa antes de conseguir ver a foto de Harry... mafioso Potter
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The máfias || Drarry
FanfictionNada havia saído como planejado. Harry Potter tinha em mente apenas dar uma lição em seu rival, sequestrar seu filho e mostrá-lo quem manda. Mas ele não esperava que o filho de Lucius Malfoy, seria tão exuberante e único. Muito menos que o imã que...