Capítulo 4: Apollo

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Chegando em casa Draco se encontrou muito intrigado com tudo que estava acontecendo. E principalmente muito surpreso, com Potter e com ele mesmo.

Com ele mesmo, pois não sabia o que tinha passado na sua cabeça para dar em cima de seu novo professor tão descaradamente daquela forma. Se bem que ele era tão gato. E eles já se conheciam antes, não seria tão errado, assim, ou seria?

Outra coisa que o intrigava era Harry Potter, o moreno misterioso que tomava conta de seus pensamentos. Harry era enigmático.

Ele parecia uma pessoa totalmente diferente daquela que conheceu na Boate. Na Beatix Clube ele parecia ser um cara poderoso, todos abriam espaço para que o moreno passasse, onde quer que ele fosse. Claro, que ele era melhor amigo da dona da boate, mas algo na intuição de Draco, dizia que aquele não era o único motivo.

Toda a aura que cercava Harry e seus amigos, parecia que o chamava cada vez mais. Muitos pareciam temer Potter, naquele fim de semana. Mas hoje? Hoje foi diferente.

Com suas tatuagens quase todas cobertas, um sueter e um sorriso quase que simpático, ele parecia apenas um homem comum, com um olhar que parecia esconder muitas coisas. O loiro adoraria descobrir cada uma dessas coisas.

Com qual das duas versões de Harry Potter, ele gostaria de se desfrutar Mais? Draco se perguntava enquanto caminhava pelos grandes portões da Mansão Malfoy, cobertos de aço. Que se abriram vagarosamente para que ele passasse.

Não andou nem se quer cinco passos antes de avisar um cachorro totalmente coberto de pelos brancos, que corria e latia em sua direção. Draco deu um sorriso ao ver que Apollo estava feliz com sua chegada.

O pastor suíço, pulou sobre Draco com muita força. Fazendo o loiro se desequilibrar com os seus próprios pés e cair com tudo no chão.

— Aí! — Draco gruniu pela dor do impacto, nesse mesmo instante Apollo parou com sua euforia, parou de latir e deitou a cabeça levemente para o lado, como se estivesse analisando o loiro. Quando viu que estava tudo bem, começou a lamber o rosto de Malfoy.

Draco levou aquilo como um pedido de desculpas, e começou a rir novamente. —Tá, bom. — Ele riu mais um pouco. — Você está desculpado.

Quando o pastor suíço finalmente parou de lamber seu rosto ele consegui ver Luna se aproximar deles. Seus cabelos loiros presos com um rabo de cavalo, a mulher usava um vestido verde rodado, e mangas bulfantes. Ela segurava uma pequena bolinha de plástico azul nas mãos enquanto observava a interação dos dois.

— Bem vindo de volta Senhor Malfoy. Vejo que Apollo já veio te dar boas vindas. — Luna o comprimentou com uma formalidade extrema, o que fez Draco revira os olhos minimamente.

— Pare com isso, Lu. E sim, ele veio me dar um oi. Você estava brincando com ele? — O loiro não se atreveu levantar-se do chão quando Apollo parecia tão confortável deitado sobre si.

— Sim. Ele parecia muito cabisbaixo, acho que ele ouviu os gritos de sábado a noite. E no domingo ninguém veio ver, ele, então... — nesse momento a felicidade de Draco consegue se esvair em minutos, com as lembranças dos gritos de seu pai. E também com um sentimento de culpa por não ter separado um tempo para ver Apollo um pouquinho, nos últimos dias. — Acho que ele estava preucupado com você.

Luna disse olhando para o cachorro branco feito a neve, Malfoy acariciou um pouco seus pelos cumpridos.

— Estava preucupado comigo, Apollo? — O loiro pergunta, e o cachorro solta dois latidos como se concordasse com a pergunta de Draco. O loiro da um sorriso minimo. — Obrigado, garoto.

The máfias || Drarry Onde histórias criam vida. Descubra agora