Cap.3

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Antes tarde do que nunca, certo? Espero que se divirtam

Boa leitura 😉
---🥀---

*Pietro Galvani

Minha vida definitivamente é uma merda! Puta que pariu! Por que diabos eu fui nascer nessa droga de máfia?!

Podem me julgar mas eu sempre sonhei em me casar com a mulher que eu amo, o que na máfia é quase impossível já que até casamentos envolvem grandes negócios.

E o negócio da vez sou eu e a filha de Renato Bovier. O capo francês quer um casamento que unifique as duas máfias parando assim as brigas intermináveis entre as duas máfias que vem desde os tempos do meu bisavô.

A Cosa Nostra tem muitos inimigos entre eles estão os D'Angelo's, os Bovier, os Turgueniev, entre muito outros.

Mas o único filho da puta que conhece o rosto do Diabo da Sicilia é Renato Bovier e revelar minha identidade para os chefes das máfias que me querem morto é só uma das muitas ameaças.

E como se eu já não tivesse problemas suficientes pra cuidar o destino vem e me apronta mais uma colocando a comandante de polícia Alice Collins no meu caminho

Aquela mulher é perigosa pra mim em vários sentidos.

O fato dela estar ligada diretamente a polícia já seria uma regra importante da Cosa Nostra que eu acabo de quebrar.

Eu não sou o vilão da história. Posso ter matado tantas pessoas que já perdi a conta? Posso. Posso vender armas, drogas, o caralho a quatro? Também sim. Mas eu não queria nada disso. Eu não queria nascer nessa porra de máfia, não foi uma escolha minha e aparentemente, tão pouco da minha querida mãezinha.

Alice Collins veio para terminar de destruir meu mundo. Com aquele olhar indecente e sorriso sedutor ela fez meu coração acelerar desde o nosso primeiro encontro.

Por mais que eu tente me manter longe o destino sempre volta a unir nossos caminhos e hoje não foi diferente.

Nossa conexão é surreal e vocês vão me achar muito clichê agora, mas eu nunca senti aquela conexão com nenhuma outra

Nunca fui possessivo mas quando ela recebeu a ligação do tal Heitor eu quis gritar ao mundo que Alice Collins era minha.

Muitos dizem que não existe amor a primeira vista, mas existe amor ao primeiro beijo, ao primeiro toque e ao primeiro chute nas bolas.

Não meninas, eu não sou sadomasoquista.

(...)

Estaciono o carro em frente ao seu dúplex e vejo-a se distanciar

Vai ser só essa noite! – prometo a mim mesmo antes de descer do carro

— Alice! – chamo-a saindo do carro para encarar seus belos olhos azuis intensos novamente  — Será que eu posso entrar? Estou com sede – sorrio mordendo os lábios

Eu não disse do que estou com sede.

— Fique a vontade — dá de ombros entrando na casa.

O interior do belo dúplex branco exala a sua personalidade em cada cantinho.

— Quer comer algo? – me pergunta enquanto vasculha a geladeira.

Murmuro um sim e vejo-a pegando uma vasilha marrom e uma jarra de suco vermelho

Morango, talvez.

DARK ANGELOnde histórias criam vida. Descubra agora