Cap.26

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**Pietro Bertolini

Depois que Alice e Júlia terminam sua dança eu chego a duas conclusões

Primeira.

Essa mulher é minha. Só minha!

Segunda.

Se eu não falar com ela nesse exato momento eu vou atirar em todo mundo nessa porra!

— Moço, eu já falei que sem as credenciais o senhor não pode subir para o andar superior

— Mas uma das dançarinas é a minha mulher, porra! – digo e um sorriso debochado se desenha no rosto do segurança 

Alice eu vou atirar nesse homem e depois vou encher sua bunda de tapa! 

— Senhor... – suspira segurando o riso — Você tem ideia de quantos marmanjos aqui são namoradas das deusas da luxúria? Se eu ganhasse três dólares cada vez que eu escuto essa mesma conversa eu não seria mais segurança, meu senhor, seria mais um desempregado na rua da amargura!

— Pode deixar ele passar, Théo, a Alice quer vê-lo

— Certeza?

— NÃO! – ouço sua voz e então minha Alice aparece, puta que pariu, eu vou castigar muito esse mulher hoje!

— Onde estão suas roupas, Alice? Porra! Cadê o caralho das suas roupas? – pergunto completamente irritado encarando seu corpo coberto somente por uma lingerie e uma micro saia

— Isso daqui é uma casa liberal e eu visto o que eu quiser, se eu quiser sair pelada e dançar completamente nua, eu danço!

— Ela tá certa, cara.

— Cala a boca, Dominic!

— Enfim eu... – não deixo que ela conclua sua frase a puxo contra meu corpo

— Nunca mais fuja de mim, Alice! Nunca mais! – sussurro e me perco novamente em seus lábios macios.

Separo nossos lábios e a jogo com destreza sobre meu ombro

— Me solta caralho!

— Nem fodendo! E vê se fica caladinha, dona Alice. – digo e lhe dou um tapa estalado na bunda

— Que homem, senhor, que homem! – consigo escutar o segurança falar antes de sair com minha mulher nos braços

— Mas que merda Pietro! ME SOLTAAA!

— Qual parte do caladinha você não entendeu? Eu estou no meu limite, Alice e juro por...

— Eu não quero... ouhh – geme ao sentir o impacto da minha mão se chocando contra sua nádega esquerda

— Só quero ouvir gemidos essa noite, nada mais que gemidos.

— Inferno, Pietro! Que inferno do caralho! – largo seu corpo sobre o capô do carro e encaro suas belas órbitas azuis

— Eu quero que você entenda uma coisa muito importante, amore mio – sussurro contra seu pescoço lhe arrancando suspiros — Io te amo, morena, mio coração é todo seu e eu não quero que você fuja de mim, amore mio, nunca mais! – digo sério

— Eu também amo você, Pietro,  mas me amo muito mais! eu não vou ser a outra, não vou! Você vai se casar com a vadia francesa em algumas semanas, você vai casar caralho!

— Vou.

— Viu? Eu e você... Acaba aqui,  Pietro. – diz com os olhos cheios d'água

— Você não vai fugir de mim mais uma vez, eu não vou deixar.

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