𝐇𝐢𝐦𝐢𝐤𝐨 𝐓𝐨𝐠𝐚

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Obs: personagem masculino, pode conter algum gatilho, menção a sangue, morte, se não gosta não leia!










Duas e quarenta e cinco da manhã, ela se revirava sobre a cama, mesmo com o frio intenso da madrugada sentia o corpo todo pegando fogo

Ela virou para o lado, um rangido se fez presente deixando sua audição mais aguçada, mas seus olhos estavam cansados demais para se abrirem, ela virou para o outro lado, o mesmo rangido, as costas rangeram e se arrepiaram, passos pequenos foram ouvidos

O coração batia forte mas seus olhos ainda se recusavam a se abrir, quando se virou pra cima sentiu algo estranho, era agora, precisava saber o que era ou quem era que estava lhe deixando aflita, ela abriu os olhos mesmo com o escuro do quarto conseguiu ver um par de olhos amarelos sobre si, reluzindo com o luar na qual era a unica luz que ainda habitava o ambiente

Ela queria se levantar, queria sair dali e expulsar o dito cujo de sua casa mas não conseguia, sua voz estava engatada na garganta e sentia o corpo preso, afundando sobre os lençóis. Poderia ser uma paralisia do sono? Provavelmente, mas eram informações demais pra se absorver num curto período de tempo

Antes que sua boca pudesse silabar uma frase, ele pos o indicador sobre os lábios, o cheiro forte e metálico do sangue invadiu suas narinas de uma forma que ela sentiu o estomago dar um grande revertério, os olhos vis e aguçados captaram cada movimento que ela fazia e sorriu, sorriu de uma forma tão sádica e medonha que fez o grito preso dentro dela ecoar em sua mente

Levantando a mão direita, revelando a grande faca na qual ela reconheceu, era uma das facas de coleção que sua amiga havera lhe dado! Como ele sabia qual armário ela havia guardado? As lagrimas e soluços vinham sem parar quanto mais ele levantava a arma para desferir o golpe, o riso alto dele ecoou pelo cômodo a fazendo soltar a voz no mais puro desperero

Num impulso a faca atravessou o estômago a fazendo urrar de dor, outro golpe agora na perna, mais um outro no braço, estava sendo picada sadicamente como um boi em seu abate, ela apenas gritava sem esperanças de salvação, apenas urros e gritos de dor e desespero, o sangue pintava e tingia os lençóis brancos e limpos e as paredes recebiam os resquícios de sua morte eminente, ele estava banhado no sangue dela, a lambendo como se fosse o melhor dos vinhos, quando a faca atravessou seu crânio

Ela levantou afoita e desesperada, passando as mãos pelo corpo para ver se estava tudo no lugar, um suspiro de alivio, nem mesmo havia um arranhão em seu corpo, ela suspirou retirando os pingos de suor da testa mas parou ao ouvir um rangido vindo da cozinha e gelou por completo ao ver o horário que demarcava em seu relógio

Ainda eram duas e quarenta e quatro da manhã...











|isso foi um pesadelo que tive, custei muito pra dormir depois sinceramente :(

𝐏𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍, 𝑶𝒏𝒆𝒔𝒉𝒐𝒕'𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora