Don't be a freak

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Hey pessoal, espero que estejam gostando.

Novamente, deixem a opinião de vocês, é extremamente importante pra mim. Desde já, desejo uma boa leitura

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O Sr. e a Sra. Dursley, que moravam na Rua dos Alfeneiros, número 4, orgulhavam-se de dizer que eram muito normais, obrigada.

Eles eram as últimas pessoas que você esperaria encontrar relacionadas a algo estranho ou misterioso, porque eles não gostavam dessas bobagens, muito pelo contrário, eles tinham repulsa completa a coisas "estranhas".

O Sr. Dursley é o diretor de uma empresa chamada Grunnings, que fabricava brocas. Ele é um homem grande e rechonchudo, quase sem pescoço, mas com um bigode enorme. A Sra. Dursley é uma dona de casa do tipo perfeccionista e obcecada por limpeza. Ela é magra, loira e tem um pescoço quase o dobro do normal, o que é útil para ela, pois passa a maior parte do tempo esticando-o sobre a cerca do jardim para espionar os vizinhos.

Os Dursleys têm um filho pequeno chamado Dudley, que vai ao jardim de infância. Ele é loiro, gordo como o pai, mas para eles não há menino melhor do que este.

Os Dursleys têm tudo o que desejam, mas também têm um segredo e seu maior medo é que eles descubram; eles não teriam suportado o conhecimento de seu sobrinho Harry Potter.

Harry é um menino que apareceu na porta de sua casa há quatro anos, numa cesta, seu rosto magro e pálido, pois não sai de casa de maneira alguma, seus tios não desejam que ninguém saiba de sua existência; seu cabelo preto sedoso com alguns fios espetados para vários lados, olhos esmeralda brilhantes, por trás de óculos redondos sempre colados com fita adesiva, consequências de todas as vezes que Dudley o socou no nariz por pura diversão.

Ele aparenta ser menor e mais magro do que realmente é, porque todas as roupas que vestia eram velhas de Dudley, e seu primo era quatro vezes o seu tamanho, um digno filhote de morsa.

Mas todos que o conheciam - o que eram pouquíssimas pessoas - achavam que ele era um menino realmente lindo com uma aparência angelical.

Não que eles comentassem é claro, afinal, seus tios sempre diziam tudo de ruim que pudessem sobre o garoto, que era um inútil, uma aberração, um delinquente mentiroso.

A vida do garoto de fato não era uma das melhores, tio Vernon sempre se zangava com ele por coisas que a criança nem sequer tinha culpa, e o castigava, ele também era obrigado a fazer todas as tarefas domésticas e cozinhar, mesmo sem saber direito este último, e seu tio ainda dizia:

– Garoto, se você queimar alguma coisa ou nos intoxicar, vai se arrepender amargamente

Claro que uma criança de quase seis anos iria sofrer acidentes, como queimaduras, ele se lembra perfeitamente do dia que tia Petúnia bateu em sua cabeça com uma frigideira porque ele não terminou o jantar na hora certa, ou quando ela jogou água quente em seu rosto por nenhum motivo aparente, ou quando Vernon o bateu pelo simples fato de uma criança de quatro anos não saber fritar bacon para o café da manhã.

E agora, trancado em seu armário a mais de uma semana, ele se perguntava o que ele poderia ter feito de tão ruim para estar sendo castigado, ele havia feito todas as tarefas que seus tios designaram, e ainda tinha tomado uma surra de Dudley e seus amigos.

O garoto apertava sua barriga que roncava de fome, ele nem sabia ao certo quantos dias não comia nada ou bebia água, ele só sabia que tinha mais de dois dias porque toda vez que seu primo descia as escadas pela manhã, fazia questão de pisar mais forte ou pular nos degraus acima de seu pequeno armário.

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