Com o passar dos anos Harry ficou cada vez mais próximo de Adhara. Ela havia o explicado que cartas de Hogwarts chegariam quando ele completasse 11 anos, o que o deixou extremamente animado para aprender toda teoria que pudesse com Adhara antes de ir a escola.
Esconder a cobra gigante de sua família se tornava uma missão quase impossível na maioria dos dias, a sorte deles é que seus tios quase nunca entravam no armário que ele dormia. Eles não davam a mínima para a limpeza do local, então Adhara estava segura na maior parte do tempo.
– Eu juro que não aguento mais — Harry sussurou para si mesmo tentando se acalmar depois da quinta surra que ele levava essa semana por ele não ter apanhado o correio na hora certa.
Harry se reprimia quando sentia ódio e vontade de descontar tudo que seus tios fizeram a ele. Ele não queria ser ingrato, apesar de tudo eles lhe deram um teto e comida, mesmo que ele saiba que na primeira oportunidade se livrariam dele. Era melhor agradecer que não fizeram isso ainda.
A alguns anos Harry queria fazê-los pagar, mas ele compreendeu com a ajuda de Adhara que os muggles temiam o que não compreendiam, o menino considerava isso uma tremenda falta de inteligência e começou a pensar no quão perigoso era se um dia descobrissem sobre o mundo mágico, seria um massacre.
Mas não mudava o fato de que era uma tortura passar cada um de seus dias com seus tios insuportáveis, carinhosamente apelidados pelo menino de "trouxas-imbecis-sem-cérebro"
Seu consolo era que logo ele finalmente faria 11 anos, iria para Hogwarts e poderá procurar seu guardião mágico, ele se verá livre de seus parentes o mais rápido possível, mesmo que se segurasse para não fazer nenhuma besteira, ter ossos quebrados e ser espancado diariamente o cansava.
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Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram Harry no batente da porta, mas a rua dos Alfeneiros não mudou praticamente nada.
O sol nascia para os mesmos jardins bem cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley; e penetrava a sala de estar, que continuava quase igual ao que fora na noite em que o Sr. Dursley ouvira a péssima notícia que teriam que cuidar de seu sobrinho, filho dos Potter que ele e sua esposa tanto abominavam.
Somente as fotografias sobre a lareira mostravam o tempo que já passara.
Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar, na praia, usando diferentes chapéus coloridos. Mas Dudley Dursley não era mais um bebê; e agora as fotografias mostravam um menino grande e loiro na primeira bicieleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe.
A sala não continha nenhuma indicação de que havia o outro menino na casa. No entanto Harry Potter continuava lá, no mesmo armário debaixo da escada pequeno e escuro
– Acorde aberração! Levanta agora! — Harry acordou assustado quando Petúnia esmurrou a porta do armário.
Harry ouviu ela caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão.
Ele se virou de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava. Era um sonho gostoso, havia uma motocicleta que voava, ele tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.
Estava sonhando acordado quando sua tia voltou a porta.
– Você já se levantou? — perguntou
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The Dark Phoenix
FanficHarry simplesmente não entendia o porquê ele deveria salvar um mundo que nunca fez nada para ele e apenas o queriam como um soldado contra o Lord das Trevas. Os personagens de Harry Potter não me pertencem, todos os direitos são de JK Rowling.