66 - Explosões

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Red Diamond acabara de levar o traidor para dentro da fábrica e logo saía sozinha. Era óbvio o que havia acontecido, mas ninguém queria comentar nada à respeito. A diamante assobiou alto chamando a atenção dos soldados.

R.D.: Tem gente viva esperando para ser presa, sabiam? — Disse enquanto apontava para o interior do prédio escuro. — Por acaso estão com medo do escuro? — Caçoou fazendo diversas pequenas bolhas com chamas em seu interior e as mandando para dentro do galpão com um sopro.

Rapidamente os soldados se organizaram e entraram no local enquanto a diamante se afastava.

— Diamond. — Chamou um homem que andava em sua direção. Red Diamond abriu um leve sorriso.

R.D.: Shakespeare! — Disse cumprimentando o homem com um aperto de mão. — Bom ver alguém com bom senso e autoridade na área.

SHAKESPEARE: Então, matou mesmo o Goldberg?

R.D.: Sim, nada que eu não quisesse fazer desde que nos conhecemos.

SHAKESPEARE: Eu te entendo perfeitamente. Se entendi direito há sobreviventes?

R.D.: Meus interesses eram dois e viraram três com o Goldberg, fora eles só matei uns quatro ou cinco que estavam prendendo meus filhos.

SHAKESPEARE: Só?

R.D.: Só. — Respondeu achando graça da reação do homem.

SHAKESPEARE: Não esperava tão poucas mortes, se não se incomoda que eu seja sincero.

R.D.: Gosto de sinceridade, mesmo quando ela machuca. Não se preocupe meu amigo, eu sei bem o quer dizer, afinal eu sou uma assassina. O que houve é que eu tive ajuda para manter o foco e minimizar a chacina. — Disse olhando de relance para Pearl e piscando para ela quando seus olhares se encontraram. — Bem, se não se importa eu vou deixar a limpeza com você. Até mais.

SHAKESPEARE: Claro! É para isso que estou aqui.

A diamante acenou em despedida para o humano e mais uma vez se juntou aos filhos, Sara imediatamente indo para seus braços.

R.D.: Ouviram isso? Ele achou pouco. — Comentou sobre a fala de Shakespeare. — Gosto desse cara.

DYLAN: Então você realmente não matou ninguém além desses sete que mencionou?

R.D.: Não diretamente, mas acho que um ou outro teve um ataque cardíaco e ouvi tiros que não vieram na minha direção, antes de eu tirar as armas deles... — Deu de ombros deixando o resto de sua fala a ser compreendida da forma como quisessem evitando dizer coisas muito explícitas perto de Sara. — Só gostaria de poder curar vocês...

PEARL: Ah! — Exclamou em reação chamando a atenção dos três. — Steven...

R.D.: Os poderes dele funcionam em humanos?

PEARL: Sim. Ele já curou a perna de Greg quando estava quebrada e o problema de visão de Connie.

R.D.: Será que ele poderia ajudar a Rachel?

PEARL: Acredito que sim.

A diamante se dirigiu até onde a ambulância dos soldados estava parada cuidando de Rachel e Juliana.

R.D.: Hey, meninas. Como estão?

RACHEL: Arrebentadas e com raiva.

JULIANA: Nos desculpe, Red. O carro era uma armadilha e nem percebemos.

R.D.: Esqueçam por enquanto, só volto nesse assunto quando estiverem bem para gritar de volta. — Disse arrancando sorrisos de ambas as mulheres. — Eu só tenho a agradecer por tudo que fizeram nos últimos dias por meus filhos. Não poderia ter amigas e babás melhores.

Red Diamond 2: O RetornoOnde histórias criam vida. Descubra agora