Red Diamond 2: O Retorno

21 - O começo da jornada

Assim que saiu de Beach City, Red Diamond voou por algumas horas numa direção qualquer e quando decidiu pousar, se encontrou de frente para um bar, cujas as portas estavam abertas.

Sem nem saber o que era aquele lugar, ela entrou e viu o mesmo estilo de balcão que havia na festa na qual fora com as Crystal Gems.

A diamante se dirigia até o balcão para perguntar que lugar era aquele, mas antes disso parou ao ouvir a fala de um homem já avançado em idade à sua esquerda.

HOMEM VELHO: Eles existem! — Dizia batendo com o punho cerrado na mesa à sua frente. — Estou lhes dizendo. Alienígenas existem!

O ancião estava sentado acompanhado de mais dois homens que riam dele.

HOMEM 1: Ora, George, quanta besteira! — Disse antes de tomar um gole de sua cerveja, cuja garrafa estava em uma das mãos

HOMEM 2: Devia parar de dizer essa bobagens, homem!

GEORGE: Não são bobagens!

R.D.: O que ele diz é verdade. — Disse se aproximando. — Alienígenas existem.

HOMEM 2: Quem é você?

HOMEM 1: Nunca te vi por aqui! É uma forasteira?

HOMEM 2: Talvez seja uma E.T.! — Caçoou para depois rir com o outro enquanto batiam suas garrafas em uma cumprimento.

George não disse nada. Estava sério encarando a diamante.

— Rapazes, sejam educados com a moça ou jogo vocês para fora! — Disse uma mulher vindo às suas costas.

HOMEM 2: Está bem, Nancy. — Disse para a mulher, depois virou-se para o homem ao seu lado e continuou. — Vem, vamos deixar o velho George com sua amiga. — Disse se levantando para ocupar outra mesa mais distante com o outro lhe seguindo.

NANCY: Esses dois nunca aprendem. — Comentou. Então se virou pra Red Diamond com nítida curiosidade. — E você querida? Deseja alguma coisa?

Red Diamond não sabia o que responder. Por alguns instantes ficou paralisada sem ação, cogitando se devia se revelar como uma gem ou se deveria tentar se passar por humana.

GEORGE: Por que não se senta primeiro moça? — Disse indicando as cadeiras à sua frente anteriormente ocupadas pelos homens com os quais discutia. — Nancy, traga o cardápio mulher, como ela vai pedir alguma coisa se nem sabe o que você tem?

NANCY: Isso, acomode-se! — Disse puxando uma cadeira a deixando mais próxima de Red Diamond. — Já volto com o cardápio. — Então se afastou em direção ao balcão enquanto a diamante se sentava na cadeira que Nancy lhe oferecera.

GEORGE: Então?

R.D.: Bem, sou Red Broken Diamond, mas pode me chamar de Red. — Se apresentou estendendo a mão direita, que foi observada com suspeita antes de ser apertada.

GEORGE: George Mark Williams. Pode me chamar de George ou Mark, atendo pelos dois.

NANCY: Aqui querida. — Disse ao chegar com uma folha com várias coisas escritas e algumas figuras. — Se quiser algo é só me chamar.

Red Diamond apenas assentiu e Nancy se afastou mais uma vez voltando aos seus afazeres. A diamante olhava o papel, mas não tinha ideia do que era aquilo. No máximo, sabia dizer que algumas imagens eram de alimentos, porém não os conhecia.

GEORGE: Qual o problema?

R.D.: Eu não sei ler essa língua. [pausa] E também não tenho dinheiro. Nem sei o que estou fazendo aqui.