Connor Harris

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- Ashley peça para que a Srta.Griffin. venha até minha sala por favor, caso ela não esteja muito ocupada.- pedi para minha secretária que assentiu com a cabeça e se retirou.
Estava entendiado, hoje o dia estava meio parado, não havia tanta coisa com que me preocupar na empresa. Afinal estava tudo indo muito bem. Não demorou até Heather aparecer em minha sala, ela me encarou da porta se apoiando na mesma.
- me chamou?- ela me fita de cima a baixo, com os braços cruzados.
- pode sentar, eu não mordo.- pisquei para ela que revirou os olhos e se aproximou.- estou entendiado...
- jura que me tirou da minha sala para isso?- ela me encara perplexa e suspira.- isso não vai dar certo.- ela larga a cabeça para trás e respira fundo.
- claro que vai.- disse me levantando e me apoiando na mesa ficando ao seu lado.- é só que estou tranquilo agora e acredito que você também, só temos uma reunião hoje mais tarde...
- me desculpe Sr.Harris, mas se você não tem trabalho a fazer eu tenho.- Heather diz se levantado e quando estava prestes a me dar as costas seguro sua mão a fazendo parar.
- vai mesmo sair hoje à noite com as meninas?- pergunto a fitando de cima a baixo.- estou com...- mordi os lábios e sorri.- abstinência de você, é possível?
- compreensível.- ela sorri breve.- acredito que sim, se não estiver cansada... agora posso voltar para a minha sala?
- mais uma coisa...- encaro minha mão que ainda segurava a sua.- Chuck vai pegar as chaves da casa dos seus tios em Coney Island, o que acha?
- acha mesmo que toda essa nossa a proximidade pode dar certo? por que do jeito que está creio que não...- ela diz e desvencilha nossas mãos.
- eu acho que pode. Não éramos amigos? amigos viajam juntos, não vejo nada demais nisso.- dei de ombros e apoiei minhas mãos atrás do meu corpo na mesa.
- Connor talvez isso esteja indo rápido demais... não é possível que só eu veja isso.- ela arqueia as sobrancelhas.
- acho que está exagerando... somos amigos com benefícios, não é como se estivesse te pedindo em namoro.- ri e fixei meu olhar na mesma.
- não disse isso... e se eu for uma assassina, você nem me conhece direito e quer me levar em uma viagem com seus amigos?- ela ri e cruza os braços.
- está certa.- dei de ombros e me aproximei da mesma.- mas estou disposto a correr o risco, apenas peço que se for me matar que seja rápido.- disse com as mãos juntas e os olhos fechados.
- pensarei com carinho sobre isso.- ela abre um sorriso e encara meus lábios.
- promete? não é só por mim, aposto que as meninas vão te chamar... elas gostaram muito de você e da Serena.- fixei meu olhar em seus lábios alternando para os seus olhos.
- pensarei a respeito, não se preocupe.- ela sorri e caminha lentamente de costas até a porta.
- vou te levar para conhecer vários lugares novos...- abri um sorriso travesso e segui a mesma na mesma velocidade até encurralar a mesma contra a parede.
- por isso soou tão pervertido?- ela balança a cabeça negativamente seu desvirar o olhar dos meus lábios.
- por que a intenção era essa.- levanto seu rosto a fazendo me olhar.- meus olhos estão aqui meu amor.- pisquei para a mesma que revirou os olhos e me empurrou.
- pensa com carinho na minha proposta, sei que no fundo você quer.- disse assim que ela abriu a porta.
- tchau Sr.Harris.- ela diz antes de sair.
- isso soou tão sexy na sua voz...- encaro a mesma de cima a baixo.
- talvez fosse minha intenção.- ela sorri e se retira da minha sala fechando a porta.
- caralho...- suspirei e segui até minha mesa.
Como é possível se sentir tão atraído e excitado por gestos simples de alguém que você conhece a menos de uma semana? está aí, acho que nunca vou saber.

\\quebra de tempo//

- quer carona para casa Srta.Griffin?- pergunto no pé do ouvido da Heather que se vira lentamente na minha direção.
- proposta tentadora.- ela sorri e revira os olhos.- mas sabe bem que vim de carro.
- não custa tentar.- dei de ombros.- te vejo mais tarde?
- talvez...- ela sorri e adentra o elevador.- você vem?- ela me encara.
- creio que não seja uma boa ideia.- suspirei hesitante.
- posso saber o motivo?- ela arqueia as sobrancelhas.
- por que acho que meu alto controle não é dos melhores...- deslizei meu olhar sobre seu corpo.
- isso é o que veremos, anda.- ela estica sua mão para dentro do elevador.
Suspirei e adentrei o elevador, ela solta o mesmo e ele logo se fecha. Tentava me manter focado em qualquer coisa que me fizesse esquecer a pessoa que estava do meu lado. Mas o fato de o prédio ter mais de quinze andares e o nosso ser no último não me facilitava em nada.
- quer saber, foda se.- dei de ombros e me virei para a mesma a prensando contra a parede do elevador, nossos lábios se juntaram em um beijo agitado e excitante. Minhas mãos deslizaram sobre seu corpo, em um desespero de toca-lá. Em contrapartida a sua segurou com arrogância meu cabelo. Nós afastamos assim que ouvimos o barulho da porta.
- não imaginava que fosse tão ruim em controlar seus impulsos.- ela diz em tom baixo e sorri saindo do elevador assim que a porta se abre na garagem.- até mais Sr.Harris.
Estava atordoado e nem notei que havia entrado duas pessoas no elevador e muito menos que esse era meu andar, pedi desculpas e sai antes que a porta se fechasse. Pedi meu carro e fiquei aguardando até o manobrista parar na minha frente.
- até amanhã Sr.Harris.- o rapaz diz me entregado a chave do carro.
Acenei com a cabeça e adentrei o carro. Eu tenho consciência de que sempre fui uma pessoa impulsiva e que tinha dificuldade no meu altocontrole. Mas nunca agi tão por impulso quanto agora, essa mulher desperta sentimentos em mim que sou incapaz de compreender.
Deixei esses pensamentos de lado e foquei na rua. Tudo isso me deixou eufórico, esperei parar no farol e peguei meu cigarro que ficava no porta-luvas. Eu sempre reclamei do meu pai que fumava, odiava o cheiro, e olha onde estou agora. Porém ao menos o que eu gosto são aqueles com essência, o cheiro não é tão ruim é semelhante ao narquile.
Comecei apenas para afrontar a minha mãe, porém hoje é muito mais do que isso. Me arrependo profundamente, embora eu não fume muitos por dia, no máximo dois cigarros. Normalmente quanto estou estressado ou ocasionalmente.
Estava perdido em meus pensamentos quando ouvi meu celular tocar, olhei o visor e era o Chuck. Provavelmente perguntando sobre hoje a noite, esperei a ligação parar e assim que chegasse em casa eu mandava mensagem. Não me leve a mal, não sou muito fã de falar no celular.

Eu não pertenço a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora