Guiando o rebanho/003

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Mais um dia, acordei mais tarde, fui na cozinha e peguei uma maçã, uma pokan (mexerica/mimosa/bergamota) e um suco de abacaxi, comi rapidamente, ficamos esperando um tempo conversando, eu realmente tô ficando menos antipático, Dave e Roxie chegam e entramos mais uma vez na caminhonete, e seguimos em direção ao vale dos Braquiossauros, ao chegarmos, vemos 4 girosferas, Dave e Roxie explicam como vai funcionar, eu decido ficar sozinho já que estávamos em número ímpar.

Dave—Então que venha o rebanho!— Todos damos partida e saímos em direção ao rebanho, menos Ben e Kenji que bateram na caminhonete, estava andando perto de um Nasutoceratops, quando Dave chamou pra gente se reunir, Darius questionou um pouco com os monitores, até que eles foram checar qual era o problema, e ele estava claro, literalmente acima de nós, uma tempestade.

Um trovão ecoou por toda a ilha, assim assustando um Anquilossauro que atingiu um Parasaurolofo que assustou um sinoceratops que fugiu da manada, Darius e Brooklyn tentaram pegar ela, mas só assustou o bando, assim dispersando todos e o mesmo sinoceratops corre para a floresta, assim, todos com minha exceção tentam pegá-lo, decido achar Dave e Roxie pra contar para eles.

Dave—O que houve Lohan?—saio da girosfera.

—Em resumo, um raio assustou um dino que fugiu, Darius tentou manda-lo de volta ao bando, mas só assustou eles, assim causando uma demandada, e agora eles foram pegar o mesmo sinoceratops que foi pra floresta—Roxie e Dave acabam ficando sem palavras.

Roxie—Obrigado por avisar, vamos chamar uma equipe da UCE para pegar o dinossauro—Ela pegou o celular e ligou pra alguém—Enquanto isso, pode chamar eles de volta pra cá?—

—Ok—entro na girosfera e parto em direção á entrada que eles foram, sigo por tempo até achar um bloqueio por uma árvore, consigo passar entre as outras árvores e chego em um lamaçal, aonde Darius e Brooklyn estavam presos na girosfera, com a Sammy realizando algum plano mirabolante, sai do veículo e tentei perguntar o que diabos estava acontecendo, até que a sinoceratops puxa uma corda que estava presa na girosfera deles, que tinha um buraco aonde passava a corda.

A unidade UCE chega e tranquiliza o sinoceratops, e então, os pegam usando uma rede em um helicóptero perdendo ele de vista. Roxie e Dave nos alcançam, nós subimos na caminhonete e voltamos pro abrigo.

Chegamos, Brooklyn passa quase 40 minutos no banho e sai como se nunca tivesse encostado em nada. Sammy consegue se socializar com Yasmina, e esse dia finalmente acaba, um dia cansativo.

Acordo de madrugada, saio pra ir na varanda, mais encontro Yasmina lá também, vou na cozinha silenciosamente e pego uns Cookies, vou em direção a Yasmina e os ofereço.

—Oi Yas, quer?—aponto pra ela o pacote.

Yasmina—Valeu—ela pega um e come, ficamos olhando pro nada, até que ela toma a iniciativa de começar a falar—Mas aí, como que você veio pra cá?—

—Bem, desde pequeno eu moro aqui na ilha, nunca conheci meus pais, então o doutor Wu meio que me adotou, a partir daí eu comecei a ajudar em algumas coisas no parque, e no fim quando completei meus 11 anos, virei funcionário daqui, á um tempo atrás virei cuidador da área dos carnívoros de médio porte por isso eu vim pra cá—falo com tom de neutro, tentando disfarçar algumas coisas.

Yasmina—Nossa, você viveu coisa em. Mas e essa marca no peito—ela aponta pra uma marca perto do meu pescoço do lado direito.

—Beeemmm...isso aconteceu quando...eu caí na jaula dos Velociraptores! Isso na jaula dos Velociraptores!—invento uma meia verdade, realmente foi um raptor que causou isso, mais não foi quando eu caí na jaula deles.

Yasmina—Nossa! Que bom que não atingiu nada fatal—é, apenas quebrou minhas costelas e quase perfurou meu pulmão—Mas e aí, o que você gosta de fazer?—

—O que tiver pra fazer, jogar, desenhar, assistir, ouvir música, ler, etc. Mas quando eu tô trabalhando eu gosto de alimentar os animais e principalmente, correr com eles—esse final saiu sem querer.

Yasmina—Como assim correr com eles?—

—Tô querendo dizer no jeito figurativo! Como ver quem come antes essas coisas!—invento a desculpa mais esfarrapada existente.

Yasmina—Você tá mentindo?—

—NÃO NÃO NÃO!—

Yasmina—Desviar de olhar, gesticulação, desespero e elevação da voz, você tá mentindo sim!—ela conseguiu reparar nisso?

—Não tô não!—ela retruca.

Yasmina—Não tá mentindo não, e eu sou um unicórnio—ela faz uma cara sarcástica—Conta agora!—

—Afe, menina insistente da pega, tá! Bem, se segura que aí vai!—ela se apega no corrimão—Eu...

Não sou uma pessoa normal.

Continua...

É isso galera e até quarta
Palavras: 783

Acampamento Jurássico: A JornadaOnde histórias criam vida. Descubra agora