Novela Diecesca: Mais que amigos

capitulo 4- Uma fixão doentia

Este capitulo é novamente dedicado há Ritalovemateus2003 que voltou a comentar dando-me confiança para continuar a postar.

~Francesca~

Um novo dia nasceu e eu acordei um pouco ensonada graças à minha linha de pensamentos que não parou de rodar a noite inteira. Mas acabei por decidir que deixaria tudo seguir o seu curso e ver o que acontece. Fiz o pequeno-almoço e preparei-me para ir para as gravações.

Quando lá cheguei, vi que o Diego já lá estava sentado num canto separado de tudo e todos não sei porquê, então decidi cumprimenta-lo.

Fran: Bom dia Diego.

Diego: B..Bom dia Fran.

Fran: Porque estas aqui, afastado de todos, não te sentes bem?

Diego: Não é nada disso. É só que faz-me bem estar assim longe de todos para poder pensar en tudo o que se passou ultimamente.

Fran: Estás assim por causa dos beijos?

Diego: Mais ou menos, bem sim, eu não queria faze-lo sabendo que só queres um amigo. Mas é como te disse uma vez, quando estas por perto não consigo controlar-me por isso decidi me afastar um pouco.

Fran: Podes fazer como eu e deixar tudo seguir o seu curso e ver o que acontece. Não te preocupes, o que tiver de acontecer vai acontecer e ninguém o impedirá.

Diego: Obrigado, tu tens sempre a palavra certa a dizer.

Fran: Diego por favor, faças o que fizeres não te afastes de mim eu... eu preciso...eu preciso de ti a meu lado.

Diego: Nunca te deixarei sozinha, princesa.

O dia estava radiante e lindo e a companhia do Diego fazia-me bem. Tudo estava às mil maravilhas e chegou a hora de ir para casa. O caminho estava deserto e de repente vi-me encurralada por alguém.

Xxxx: Agora o Diego já não te pode salvar.

Fran: CLARA?!

Clara: E agora vamos acertar as contas.

Ela afastou-se um pouco e como a minha casa não ficava longe corri para lá e ela seguiu-me. Deixei a porta aberta, pois só tive espaço para subir as escadas e entrar no meu quarto para chamar o Diego.

#Chamada ON#

Diego: Olá princesa.

Fran: Diego, por favor ajuda-me.

Diego: Fran o que é que se passa.

Fran: A Clara está cá em casa e quer ajustar as contas. Por favor vem depre...

#Chamada OFF#

Ela já lá estava, encontrava-se entre mim e a porta, tinha me tirado o telemóvel e desligado a chamada. Eu sabia, bem lá no fundo que ela iria me fazer alguma coisa, o ultimo pensamento que me recorreu à mente foi "não posso morrer antes de lhe dizer que o amo e que a minha vida não existiria sem ele". Ela agarrou algum objeto e bateu-me na cabeça e quanto sei, tudo ficou preto.

~Diego~

Depois daquela chamada fui a correr para a casa dela, a sua voz tremia tanto que dava para ter noção do quanto assustada que estava. Quando cheguei, a porta estava aberta, por isso entrei e gritei.

Diego: FRAN, ONDE ESTÁS PRINCESA. - Aquele silêncio assustava-me e voltei a chamar na esperança de uma resposta.- FRANCESCA!!

Ninguém respondeu, então subi diretamente para o seu quarto e ao abrir a porta, tudo estava virado do aveço. As gavetas da roupa estavam abertas e a roupa estava pelo chão, a lâmpada partida e o candeeiro no chão. Ela queria que eu soubesse que a tinham levado. Com toda aquela emoção esqueci-me de tudo e gritei.

Diego: MALDITOS!! VÃO PAGAR-MAS.- Dito isto sobressaltei-me com o telemovel da Francesca a tocar, vi que o numero era desconhecido e atendi por curiosidade, medo e raiva.

Diego: Quem fala?!

Xxxx: Sabes muito bem quem nós somos e que a temos.

Diego: Tenho as minhas suspeitas, mas aviso que se procuram um resgate a sua familia não tem dinheiro e muito menos a minha.

Xxxx: Não é isso que queremos Dieguito.- finalmente reconheci essa voz usando aquele apelido, era a Clara.

Diego: Clara, já sabia. Se devolveres a Fran podemos esquecer que tudo isto aconteceu e sermos amigos.

Clara: Não me parece, tu és só meu.

Diego: És doentia, metes me nojo. Ouve bem Clarinha, eu vou procurar-te, vou encontrar-te e se for preciso vou matar-te...- Disse com nojo e raiva e antes de desligar ouço um homem com a voz disfarçada a dizer.

Xxxx: Boa sorte.- E a chamada terminou.

O meu coração batia a mil, temia o pior, se algo lhe acontecesse eu nunca me perdoaria. Se a minha coragem não me falhasse e conseguisse falar-lhe mais cedo dos meus sentimentos talvez isto não acontecesse.

Voltei para casa e fui para o meu quarto, tentar dormir um pouco, pois amanhã seria um longo dia e começaria bem cedo a tentar localiza-la e salva-la.

Por favor comentem deem as vossas opiniões sempre que comentarem serão identificados no proximo capitulo. 

Boa leitura e beijos doces