Jó 3:8

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Holaaa~ Neste cap terá narração do Seokjin, irá aparecer o nome dele quando chegar a hora. 

Boa leitura~

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A reza matinal era como meu alimento, e após terminá-la, subi as escadas que me levavam para a torre do sino. O badalar ecoou, os pássaros levantaram voo, o frescor do vento de uma manhã climatizada batendo em meu rosto. Apesar da noite que me fez derreter velas, a calmaria me abrangia somente por avistar a natureza verde e o céu azulado.

Voltei para o hall e abri as portas da igreja. Enfim o meu dia teria seu início, mas aparentemente o padre Choi havia começado o seu bem antes do que eu.

No altar, o reverendo encontrava-se diante da cruz de Jesus Cristo crucificado.

Uma longa reza de um coração vazio, que nas veias azuladas portavam o sangue frio de um espírito que se seguiu para o inferno.

Encarei as suas costas e a cabeça abaixada, ele estava sentado sobre os calcanhares em uma posição relaxada. Uma visão que sempre me foi concedida nas manhãs ensolaradas.

E neste dia tão calado não poderia ser diferente...

Tudo repetia-se novamente, como um velho mantra que carrego desde que abriguei-me nesta igreja. O meu assento na primeira fileira já com o estofado fundo. E com meus olhos fechados, segurando o rosário entre os dedos, escutei os fiéis chegando para receber a graça do nosso Senhor.

O tempo, diferente das vezes em que embarco nos meus pensamentos, percorria lento como uma lesma. Pedia por concentração silenciosamente para o meu consciente, todavia tornava-se cada vez mais difícil quando meus olhos atraiam-se para a imagem do homem que aparentava estar imerso em uma profunda conversa com Deus.

Não sabia como iriam reagir ao saber do fim trágico do padre Choi, que ali, bem à frente de seus olhos que a terra há de comer, era somente uma casca apodrecendo, com a alma queimando no submundo.

Em breve descobririam, e visto os minutos passando-se, os fiéis acomodando-se, ouvi os bagunçados sussurros se aproximando. Não tinha certeza de onde vinham, se eram do além ou se aquilo era um modo do Diabo dizer que estava comigo. Contudo, havia uma única certeza; somente eu escutava-os, e isto em nada me incomodava.

Ergui do meu lugar, cumprimentei os que dirigiram o olhar para mim, e recebi com um simpático sorriso os que chegavam.

E, então, aconteceu o que tanto faziam minhas mãos suarem. A estranheza fez-se presente nos adoradores, que encaravam as costas do padre Choi curiosos, e eu vi em algumas orbes a preocupação.

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