Capítulo 16 - Causa e Consequência

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Notas:

Oii abelhinhas! Me perdoem por ter demorado pra postar, tive uns problemas em casa e não tive pique pra escrever

Mas escrever e postar me anima, então fiz um esforço. E estou ficando muuuito boiolinha, espero que vocês também!
Espero que gostem, meus amores!Boa leitura :)

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⚠️ ATENÇÃO ⚠️
O capítulo a seguir contém cenas que podem servir de gatilho para algumas pessoas!

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Oh, why'd you have to be so cute?
It's impossible to ignore you, ah
Why must you make me laugh so much?
It's bad enough we get along so well
Just say goodnight and go

~ Ariana Grande - Goodnight 'N Go ~

O tempo parou. Senti as lágrimas jorrarem de meus olhos em minhas tentativas desesperadas de permanecer calma. Meus soluços aumentavam junto com meus batimentos cardíacos e o ritmo de minha respiração. Eu estava desesperada tentando entender aquilo.

Armin ficou calado ao meu lado. Ele provavelmente tinha medo de usar as palavras erradas e também deve ter deduzido que agora eu o odeio. O que não era verdade. Não o odiava por isso. Mas também não estava contente.

- Não acredito nisso... - eu repetia arqueando meu corpo como uma barata dolorida - Naquele dia... minha mãe tentou me salvar... ela estava caída na areia, eu me lembro...

- Mas não se lembra de como foi parar nos braços de seu pai de novo. - ele me interrompeu. Olhei para ele dando graças a Deus por estar escuro e ele não poder enxergar meu rosto inchado - a Água induziu sua mãe a ir te salvar, e, então, tomou a vida dela.

Ele tinha dor em sua voz.

- S/N, me perdoe... - ele implorava - Eu sei que você vai me odiar por isso. Mas... eu fui fraco demais naquele dia. Eu não suportei a ideia de perder você depois do que senti, eu sei que pode ter sido um delírio de criança, mas eu não soube o que fazer! - Armin chorava. Ele não parecia acreditar que merecia o meu perdão.

Sem pensar muito, eu avancei sobre ele. Envolvi seu pescoço em meus braços, o apertando com força antes dele se ajeitar no chão e me retribuir o abraço. Me posicionei ajoelhada entre suas pernas, e ficamos com nossas faces escondidas no pescoço um do outro, num choro mútuo e silencioso.

Senti uma de suas mãos acariciar minhas costas e a outra subir para minha nuca, apertando ali. Levei uma de minhas mãos até seus fios loiros e o acariciei também. Foi um momento íntimo entre nós: ambos totalmente vulneráveis, como se estivéssemos descobrindo a nudez um do outro.

Depois de alguns minutos, quando seu choro pareceu cessar, eu desfiz o abraço e afastei meu corpo. Segurei seu rosto entre minhas mãos para poder olhar em seus olhos, os cílios molhados pelas lágrimas.

- Está tudo bem, Armin! - lhe assegurei - O que foi feito, está feito. Você salvou a minha vida naquele dia, e eu serei para sempre grata por isso!

𝑶𝒄𝒆𝒂𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 (Armin Arlert × Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora