Capítulo 40 - Impiedosa

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Notas:

Achei uma música kkkkkkkk

Não sei o que deu em mim hoje, abelhinhas, escrevi como uma louca. Pouco, mas minha cabeça foi rodando do nada.

Quase nas retas finais, meus amores. Acho que em mais uns 5 ou 6 capítulos eu consigo terminar... Mas não prometo hehehehhe

Enfim, espero que gostem (e me contem se conhecem essa música, eu acho super modinha, mas adoro huehuehue)

Boa leituraaa :)

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⚠️ ATENÇÃO ⚠️
O capítulo a seguir contém cenas de violência, tortura e lesões físicas!

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But I refuse to let you make me feel
Like I can't fly
Not only will I soar again
I'll own the fucking sky

~ Bohnes - Middle Finger ~

Tiros. Meus ouvidos detectavam apenas tiros, gritos e golpes.

Seus golpes.

- SUA VADIA - Pieck gritou assim que se recompôs do meu ataque aéreo. Meu corpo rolara pelo chão, e apenas não virei uma peneira porque meus amigos também caíram sobre alguns dos soldados, derrubando homens e armas pelo convés e no mar ao seu redor.

Senti uma dor correr levemente meu corpo com o choque contra o convés, mas logo me apoiei em meus braços e ergui meu corpo. Um segundo de silêncio soou enquanto eu observava meus amigos também se levantando. Exceto por Mikasa, que provavelmente já havia caído de pé. Respirei fundo antes de me estabilizar no chão. Minhas pernas estavam trêmulas pelo esforço que havia feito para nadar há apenas alguns minutos, e meu sangue ainda corria como se a água ainda exercesse alguma pressão sobre meus membros.

Os marleynianos nos encaravam em posição de ataque. Pude notar que Annie estava sendo protegida por Reiner e Berthold, mas com uma cara de quem não desejava isso. Voltei o olhar para Pieck no mesmo momento em que ela tomou fôlego.

- MATEM-OS, AGORA! - sua voz desafinou.

E todo o próximo instante passou como um vulto pelo sangue que cegava meus olhos.

Pieck veio direto para cima de mim, seus olhos peando fogo e seus dentes trincados. Eu ia me mover. Ia avançar junto com os meus amigos, que caíram matando contra os soldados ainda restantes no convés. Eu ia, juro que ia, sair do meu lugar.

Mas meus pés não se moveram.

E meu corpo apenas voltou a funcionar no momento em que o punho da Finger acertou em cheio meu rosto, fazendo-me cambalear para trás. A dor do soco levou um segundo a mais para ser processada pelo meu corpo. Senti meu rosto esquentar em alguns segundos, até que Pieck começou a distribuir socos em mim.

Seus punhos me acertavam sem dó. Feixes de visão que conseguiam escapar dos meus olhos me permitiam notar suas feições de fúria e insanidade. Seus lábios estampavam um sorriso psicótico enquanto me espancava e eu apenas conseguia sentir a dor. Estranhamente, o som da luta que deveria estar ao fundo parecia longínquo...

𝑶𝒄𝒆𝒂𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 (Armin Arlert × Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora