Capítulo 14 - Dia de Praia

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Notas:

Fala abelhinhas, a fic voltou kkkk espero que tudo corra bem daqui pra frente.

Boa leitura :)

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⚠️ ATENÇÃO ⚠️
O capítulo a seguir contém cenas leves de bebidas alcoólicas e descrição de sensações de sufocamento!

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I feel like I'm drowning
I'm drowning
You're holding me down and
Holding me down
You're killing me slow
So slow, oh-no
I feel like I'm drowning
I'm drowning

~ Two Feet - I Fell Like I'm Drowing ~

No horário combinado, todos estavam reunidos à frente de casa, guardando as malas nos carros. Jean pegara emprestada a caminhonete de seu pai para levar os demais.

Mikasa e eu vestimos roupas confortáveis para a viagem e pedi que ela prendesse a concha em meu pescoço. Tenho tentado entender o que a concha tem de tão especial para vibrar apenas com a presença de Armin. Tentei fazer com que ela vibrasse com qualquer outra pessoa. Mikasa, Levi, Hange, Erwin, Eren, Sasha... Tentei até com Jean e Connie, mas de nada adiantou.

A concha gostava apenas de Armin.

Estávamos nós duas em frente ao espelho quando Mikasa sorriu para mim de forma triste, mas não consegui decifrar o que ela tentou dizer.

Mais tarde, enquanto eu guardava uma mala no bagageiro, notei ela se aproximar de Hange na porta de entrada.

- Tia, será que posso ir no carro do Jean? - pediu objetivamente.

Tentei não dar os pulinhos que meu corpo se sentia forçado a dar naquele momento. Tenho certeza de que ela fizera isso para ficar mais perto de Eren. Eles se aproximaram bastante depois do dia da fogueira.

Hange permitiu e ela agradeceu aos sorrisos. Já Connie, quando soube que tínhamos um lugar vago, pediu para viajar conosco. E foi assim que passamos quase 4 horas de viagem escutando uma interminável conversa entre ele e meu pai sobre o trabalho militar.

Enjoada daquilo, apenas coloquei os fones de ouvido e observei a paisagem escura ao redor. Deixei a janela um pouco aberta e fiquei sentindo o vento gelado em meu rosto. Era agradável.

Me perguntei por um bom tempo o que estaria se passando no carro de Jean e então meus pensamentos se direcionaram a Armin. Instintivamente, minha mão começou a acariciar o pingente. Apesar de não admitir, toda a minha raiva por ele havia se esvaído, e eu sentia uma falta considerável de sua presença.

Me lembro do choque percorrendo meu corpo quando ele tocava minha mão e da intensidade na conexão de nossos olhares. De como me sentia viva ao me perder no azul de seus olhos e de como seu sorriso iluminava meus dias. Principalmente, me lembrava do beijo. Foi tão rápido, tão de repente, tão desesperado... Não é como se eu não o quisesse beijá-lo, mas queria que tivesse ocorrido em outras circunstâncias.

De certa forma, não acho que ele vá me perdoar pelas coisas horríveis que eu disse, então era melhor esquecer e seguir em frente.

Depois de longas horas de viagem (que passaram rápido para mim, pois devo ter passado metade desse tempo dormindo), chegamos ao litoral. Estacionamos os carros no quintal da casa e descemos as malas, todos mortos de sono, mas ainda numa energia gostosa.

𝑶𝒄𝒆𝒂𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 (Armin Arlert × Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora