𝑶𝒄𝒆𝒂𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 (Armin Arlert × Fem!Reader)

Capítulo 20 - Um Lugar Só Nosso

Notas:

Abelhinhas, abelhinhas, vamos voando pra casinha!

Eu amei escrever esse capítulo e, na verdade, já comecei a escrever o próximo. Talvez eu poste ainda hoje, mas não prometo.

Não esqueça dos comentários u.u

Espero que gostem!
Boa leitura :)

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So honey now
Take me into your loving arms
Kiss me under the light of a thousand stars
Place your head on my beating heart
I'm thinking out loud
Maybe we found love right where we are

~ Ed Sheeran - Thinking Out Loud ~

Saí dali agarrando o pulso de Armin com força, como se fosse o pescoço de Mikasa, que era o que eu, de fato, queria estrangular. Nem parei pra pensar no fato de que Armin sequer havia dito para onde iríamos.

- S/N, espera, para! - ele gritou num momento - Você está me machucando!

Quando disse isso, eu me dei por mim e me voltei para ele, soltando seu pulso. Ele esfregou o local, e sua expressão de dor me fez sentir culpada.

- Oh céus, Armin, me perdoe! - levei as mãos à boca, envergonhada pelo que fiz. Ficamos em silêncio por um tempo.

E então, notei seus olhos começarem a perder a cor.

- Armin? Está tudo bem? - me aproximei dele e peguei seu rosto em minhas mãos, o fazendo olhar para mim. Seus olhos, inexpressivos, pareciam não me reconhecer, o que fazia um calafrio correr pela minha espinha.

Ele deu um sorriso fraco e levou as mãos ao meu rosto. Seu toque era tão vazio, seu carinho era frio e tudo parecia doer naquele momento.

E então, ele chocou sua testa contra a minha, fechando os olhos lentamente. Um choque percorreu meu corpo, aliviando meu coração. Me senti em paz. Leve, tranquila, como se pudesse cair para trás e me deitar numa nuvem fofa. 

Quando abri os olhos novamente, notei que estava chorando. Armin afastou meu rosto lentamente e limpou minhas bochechas com os polegares. Seu sorriso triste se tornava acolhedor conforme as cores voltavam para o seu rosto.

Abri e fechei a boca algumas vezes na tentativa de dizer algo até conseguir processar aquele momento.

- Armin, o que... - sussurrei, mas fui interrompida com um beijo carinhoso.

Os lábios de Armin abraçaram prontamente os meus, que, por sua vez, não souberam reagir de primeira. Quando entendi o que estava havendo, correspondi seu ato abraçando timidamente seu pescoço enquanto suas mãos desciam para minha cintura. Foi um beijo de "meio de namoro", daqueles em que nós apenas acariciamos os lábios um do outro, sem profundidade, mas com muito carinho.