Capítulo 31 - Providências

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Notas:

Abelhinhas, acho impressionante o modo como, mesmo eu demorando um pouco mais para postar os capítulos, vocês não desistem de mim, e meu prazer em escrever continua o mesmo!

Eu tô tão ansiosa pelo final, e parece que ele nunca chega kkkkkkk mas espero de coração que vocês estejam gostando e se mantenham firmes comigo.

Espero que gostem do cap kkkkk tô toda boiola u.u

Boa leitura :)

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⚠️ ATENÇÃO ⚠️
O capítulo a seguir contém cenas que podem servir de gatilho a algumas pessoas!

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And I will stay
I will stay with you
We'll make it to the other side
Like lovers do

~ Andy Grammer - Don't Give Up On Me ~

Armin e eu não dormimos naquela noite. Quando nos acalmamos, tratamos de arrumar a bagunça que o episódio anterior causou no quarto, mas o loiro jurou que trancaria o cômodo para sempre. As cores dele não voltaram a aparecer para mim, e eu me perguntava se era pela falta do colar ou porque ele estava estourando seu limite de ódio.

Mikasa ainda não havia acordado, o que me deixou bastante preocupada. Mas, no momento, não acho que poderíamos ter feito algo, então a deixamos repousando confortavelmente sobre a cama e prometemos levá-la ao médico novamente durante a tarde.

Eu tentei convencê-lo a não fazer, mas Armin queria de todas as formas cuidar do corpo de Nara. Ele tentou limpá-la com panos úmidos para não precisar descobrir sua nudez, mas, como não estava dando certo e ele queria que ela estivesse limpa para descansar bem, me ofereci para lavá-la.

Armin, então, carregou seu corpo pequeno até sua própria banheira e eu a livrei de suas roupas sujas. Não sei como consegui coragem e estômago o suficiente, mas logo ela estava limpa e em uma roupa decente: um vestido azul-marinho florido leve e confortável

Quando terminei de vesti-la, chamei Armin para levá-la de volta. Fiquei a acariciar seus cabelos enquanto esperava por ele. As lágrimas já haviam se cansado de escorrer dos meus olhos, mas minha alma ainda chorava incansavelmente. Eu não sou capaz de descrever o quanto dói ver morta uma pessoa amada. Ela queria tanto viver para ver Armin livre, assim como seu avô.

Mordi o lábio ao lembrar do sr. Arlert. Armin falou que ele foi morto uma semana atrás, mas ele ainda tinha na cabeça a ideia de ficar afastado então não me contatou. Eu não reagi bem a nenhuma das duas coisas, mas pouco importava.

Aconteceu. E quem fez acontecer claramente não se importa com as consequências emocionais que isso acarretou.

Armin quis de todas as formas ficar no quarto ao lado de Nara pelo resto do tempo. Porém, eu estava morta de fome, e tinha a certeza absoluta de que ele também. Então, por mais que tenha sido um pouco egoísta de minha parte, o puxei à força para a cozinha.

Em vão. Nenhum dos dois foi capaz de comer qualquer coisa.

Nos encostamos no balcão de pedra da cozinha e encaramos o pote de manteiga de amendoim e o vidro de geleia que eu pegara da geladeira em silêncio. Nenhum de nós foi capaz de pegar uma fatia de pão sequer.

𝑶𝒄𝒆𝒂𝒏 𝑬𝒚𝒆𝒔 (Armin Arlert × Fem!Reader)Onde histórias criam vida. Descubra agora