Máscara Da Maldade-caso btk

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Um dos mais temidos  dos Estados Unidos foi Dennis Rades

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Um dos mais temidos dos Estados Unidos foi Dennis Rades. Por quase duas décadas aterrorizou as pessoas do estado do Kansas e atraiu atenção da mídia, mandando cartas à polícia e aos jornais, descrevendo em detalhes seus crimes. O criminoso é mais conhecido por seu apelido: BTK, uma referência às palavras "amarrar, torturar, matar" (Bind, torture, kill).

Para entender seu destino após a tão desejada prisão, precisamos relembrar seu caso, repleto de brutalidade e enigmas.

Nascido em 1945, no Kansas, Dennis desde criança praticava atividades macabras e, até mesmo, sádicas: torturava e enforcava pequenos animais. Ao atingir a adolescência suas fantasias sexuais começaram a ganhar espaço em sua vida. Ele gostava de cordas e tortura, por vezes, se masturbava com amarras em seu pescoço e braços.

Uma série de decepções em sua vida, tanto profissional quanto acadêmica, o levou para o caminho pelo qual ficou famoso ao redor do mundo. Aos 29 anos, cometeu seu primeiro assassinato: matou a sangue frio quatro membros da família Otero, na cidade de Wichita.

Em 1985, assassinou Marine Hedge, levou o cadáver da mulher para uma igreja e a fotografou em diferentes posições ligadas à submissão e escravidão. Mais de uma década depois, três pessoas da família Fager perderam a vida nas mãos do serial killer.

Nesse crime que ele enviou uma carta a polícia e negou que tivesse cometido o homicídio, essa foi a primeira vez que ele usou a identificação BTK — a qual passou a utilizar em seus próximos atos cruéis.

Nesse crime que ele enviou uma carta a polícia e negou que tivesse cometido o homicídio, essa foi a primeira vez que ele usou a identificação BTK — a qual passou a utilizar em seus próximos atos cruéis

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No ano de 1991 matou mais uma mulher. Depois disso, sumiu por mais de dez anos. Foi apenas em 2004 que voltou a enviar cartas para a mídia, relatando alguns de seus homicídios. Uma investigação conseguiu localizar o criminoso, o que culminou em sua prisão em 2005.

Capturado pela polícia, Rader enfrentou um julgamento que lhe rendeu dez sentenças de prisão perpétua. Foi legalmente acusado de dez assassinatos, isso, pois, as autoridades suspeitavam que ele pudesse estar ligado a outras mortes, mas não havia evidências suficientes para apresentar na justiça.

Considerado um , Dennis jamais demonstrou remorso por qualquer mal que havia causado. Durante seu julgamento, fez um monólogo de 30 minutos, o qual o promotor do caso comparou a um discurso de aceitação do Oscar.

Condenado, BTK foi realocado para a instalação correcional El Dorado, ainda em seu estado natal. Ao chegar a prisão, Rader foi direto para a solitária, passando 23 horas do dia preso, com direito à uma hora de exercícios diários. Um ano depois, recebeu privilégios como televisão e rádio, recompensas por seu bom comportamento.

Não satisfeitos com a pena que o homicida recebeu, o FBI trabalhou em colaboração com a polícia estadual do Kansas para tentar conectar o a algum crime que ocorreu após 1994 — ano que a pena de morte foi autorizada na região. Entretanto, nenhum outro crime além dos já confessados por Dennis atendeu ao modus operandi do serial killer, que normalmente sufocava ou estrangulava suas vítimas até a morte.

No ano de 2016, Katherine Ramsland publicou o livro Confession of a Serial Killer: The Untold Story of Dennis Rader, the BTK Killer (Confissão de um Serial Killer: A História Não Contada de Dennis Rader, o Assassino BTK, em tradução livre). O trabalho de seis anos, que contou com entrevistas e longas conversas com o psicopata, buscou criar uma biografia guiada do infame matador.

Ainda naquele ano, Ramsland contou em entrevista à que "esta coleção de escritos e recortes ofereceu um vislumbre da mente de Rader", e acrescentou, "acho que ele não me contou tudo, e não acho que ele sempre me disse a verdade. Mas acho que entendi Rader muito bem".

Objeto de inúmeros livros, filmes e série, BTK hoje permanece preso, com 75 anos, sem jamais demonstrar arrependimento por seus crimes. A única vez em que chorou foi quando ouviu as declarações de parentes de suas vítimas, quando estava a caminho da cadeia.

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