Baby Hope

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gente no vídeo tem mais detalhes, n coloquei aqui pq eu acho um pouco pesado

Era um caso arquivado que tinha frustrado investigadores por mais de duas décadas. Uma menina sem nome havia sido presa dentro de um cooler e deixada no acostamento de uma estrada em Manhatan (Nova York). No sábado (12), porém, o mistério parecia estar resolvido com a prisão do primo da garota, conhecida como Baby Hope (ou Bebê Esperança), de acordo com a polícia.


E a menina finalmente voltou a ter nome: Anjelica Castillo, que nasceu no hospital Elmhurst Hospital Center em 1987 e tinha 4 anos de idade quando morreu.

O primo, Conrado Juarez (52), que vive no Bronx, foi apreendido na sexta-feira (11) no restaurante aonde trabalhava, segundo o comissário de polícia Raymond W. Kelly. Na manhã de sábado, Kelly afirmou também que Juarez confessou ter abusado sexualmente e assassinado a garota e, com a ajuda de uma de suas irmãs, ter colocado o corpo em um cooler de piquenique que foi deixado próximo a um estacionamento em 1991.

Foi lá, no dia 23 de julho daquele ano, que operários de uma construtora descobriram os restos mortais. Detetives a batizaram de Bebê Esperança como um símbolo de sua recusa de desistir até que tivessem encontrado o assassino e devolvido o nome à criança.

Investigadores do departamento de polícia e oficiais da promotoria de Manhattan que haviam dedicado mais de duas décadas ao caso receberam a notícia da prisão com uma mistura de alívio e satisfação solene. Muitos continuaram seus esforços mesmo quando, ano após ano, centenas de pistas deram em nada.

"Com o passar dos anos o otimismo estava sempre lá, mas a frustração crescia", disse o vice-chefe de polícia Joseph J. Reznick, que era detetive comandante da delegacia de Washington Heights, bairro aonde Anjelica foi encontrada. "Mas sabe de uma coisa, pensando no nome que demos a essa pequena garota, Bebê Esperança, acho que foi o nome mais preciso que nós poderíamos ter pensado. E funcionou."

Kelly atribuiu o sucesso à "sensibilização do público, investigação forense e pé na estrada à moda antiga". Todos os anos, no aniversário da morte de Anjelica, os policias se espalharam por Nova York para afixar panfletos, visitar velhos endereços e falar com vizinhos e parentes.

Policiais costumavam visitar o túmulo aonde os detetives da 34ª delegacia haviam enterrado a garota. Em uma lápide engastada com o nome Baby Hope, havia também um pedido por ajuda. "A identidade dessa criança é ainda desconhecida", liam-se as palavras na pedra. "Se você tem qualquer informação, por favor ligue para1-800-577-TIPS."

A pista que reacendeu a investigação veio durante o verão. A polícia estava entregando panfletos, pregando cartazes e enviando uma van equipada com auto-falantes por através de Washington Heights em um esforço para gerar pistas no caso.

Uma mulher surgiu e compartilhou com a polícia a memória distante de uma conversa que ela uma vez teve com outra mulher, que havia dito que sua irmã mais nova havia sido assassinada. Detetives perceberam similaridades com o caso da Bebê Esperança e rastrearam a mulher, que tracked down the woman, que acabou se revelando uma irmã de Anjelica. Aquilo levou a polícia à mãe da garota.

Eles obtiveram um envelope que a mãe tinha aparentemente lambido para selar, o suficiente para criar um perfil de DNA, de acordo com o gabineto do chefe de exames médicos. Quando foi comparado com uma amostra de DA tirada dos restos mortais de Anjelica, houve uma correspondência.

À partir daí, detetives do Esquadrão de Casos Arquivados (Cold Case Squad) consturiram uma extensa árvore genealógica que os guiou do bairro do Queens ao Bronx, e ao México. Eles descobriram que o pai de Anjelica era um imigrante do México que havia se mudado para o Queens. Ele tinha três filhas, incluindo Anjelica. Em algum momento, a família se separou, e a o pai de Anjelica ficou com a sua custódia e a de uma de suas irmãs, enquanto a mãe foi deixada com a filha restante.

Quando foi morta, Anjelica vivia em uma casa em Astoria, no Queens, com vários outros parentes, incluindo a irmã de Juarez, Balvina Juarez-Ramirez.

No dia do assassinato de Anjelica, Juarez veio visitar a casa. Ele a agrediu sexualmente e então a asfixiou, disse Kelly, citando a confissão de Juarez.

Depois que ela estava morta, Juarez chamou a irmã de outro quarto. Em sua confissão, ele disse que foi ela que sugeriu que trouxe o cooler e disse para ele se livrar do corpo.

Os irmãos pegaram um taxi e viajaram com o corpo até Manhattan. Lá, em uma área arborizada próxima ao Henry Hudson Parkway, eles deixaram o cooler que continha o corpo de Anjelica.

"Juarez voltou ao Bronx e nunca mais falaram desse ato hediondo até que os policiais, através de uma investigação incansável, chegaram a ele", disse Kelly, acrescentando que Balvina Juarez-Ramirez já morreu nesse período de tempo.

Juarez foi denunciado na noite de sábado e acusado de assassinato. Ele negou a acusação e não houve fiança.

Um policial, que pediu para permanecer anonimo por que a investigação ainda estava em curso, disse que os investigadores acreditavam que sua irmã estava envolvida no abuso de outras crianças, com e sem a presença de Juarez.

A fonte policial acrescentou que o caso provavelmente não teria sido reseolvido sem a ajuda de outros familiares do acusado. O caso reativado eventualmente guiou os detetives ao apartamento de Juarez. Kelly disse que a filha do suspeito contou que seu pai "havia estado no méxico pelos últimos 12 anos".

"Os detetives conseguiram intrevistar a mulher de Juarez, que residia no mesmo endereço", disse Kelly. "Ela informou que, de fato, ele havia saído para trabalhar às 7h00 da sexta-feira - em um trabalho em Manhattan. Investigadores o encontraram próximo ao restaurante onde ele trabalha e o convenceram a falar com eles."

Na noite de sábado, um gerente do restaurante confirmou que o suspeito trabalhava lá, mas não deu maiores informações. Juarez, um homem diminuto com um bigode denso e negro, vestia uma camisa 

 Fotos do caso Baby Hope:

 Fotos do caso Baby Hope:

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Casos Criminais, Seriall Killers e Casos Não SolucionadosOnde histórias criam vida. Descubra agora