Barbara havia sido raptada em 17 de dezembro de 1968, após ser abordada por dois supostos policiais em um hotel. Junto de sua mãe, a jovem de 20 anos havia sido imobilizada com mordaças e ficou desacordada com o uso de clorofórmio. A mãe não foi desacordada, justamente para observar toda a ação e ter ciência de que o sequestro era verdadeiro para seguir cooperando.
Os dois homens não se tratavam de militares; Gary Stephen Krist, principal articulador do plano e negociações, foi quem ordenou a abertura da porta do quarto onde a garota estava hospedada, porém, a investigação descobriu que o comparsa se tratava de Ruth Eisemann-Schier, uma mulher, que se disfarçou de homem e evitou falar, apenas apontando a arma, ajudando no rapto e seguindo as orientações de Gary.
O plano de Gary envolvia uma prova de resistência para estimular a família a salvar Barbara o mais rápido possível. Conforme relatado na carta do sequestro, a jovem seria em um local misterioso que só seria revelado com o pagamento de US$ 500 mil. Feito de fibra de vidro, um material extremamente resistente, a caixa estava equipada com uma bomba de ar, um filtro para precaver enchentes, uma lâmpada, água com sedativos e comida.
A estudante foi instalada no caixão de 3 metros de comprimento e, antes de ser lacrada, foi forçada a tirar uma fotografia segurando um papel com a palavra "kidnapped" (sequestrado, em inglês). Até ser encontrada, a jovem perdeu 10 quilos e apresentava dificuldade na locomoção, além de lesões nas mãos, pés e cotovelos pelos repetidos batimentos de socorro.
O valor do resgate foi solicitado em carta para o pai da jovem, com a orientação de que devia ser respondido via anúncio em um jornal específico da cidade. Robert seguiu as instruções e cooperou com o pagamento, porém, a primeira negociação falhou com a chegada da polícia. Gary conseguiu fugir, mas deixou para trás o carro de George Deacon, um amigo do sequestrador que confeccionou o caixão de Barbara, mas sem conhecer o motivo.
Na segunda negociação, Gary conseguiu ter o pagamento confirmado por Robert e denunciou o local do enterro anonimamente ao FBI por telefone, no dia 20 de dezembro. Na mesma tarde, o FBI deslocou mais de 100 agentes nas buscas, encontrando a jovem após ouvir batimentos partindo do solo.
Com a volta de Barbara de maneira segura para a casa dos pais, Gary Krist foi rapidamente localizado ao ser identificado em um pântano na Flórida, porém, a cumplice Ruth só foi presa após dois meses, em Oklahoma, após ser integrada na lista de mais procurados do país. A mulher foi condenada a sete anos de prisão, mas conseguiu liberdade condicional após quatro anos, sendo deportada para , onde nasceu.
Já Gary foi condenado a prisão perpétua, mas foi libertado após dez anos, após ser aprovado em uma faculdade de medicina. Exerceu a profissão entre 1979 e 2003, quando teve a licença revogada por violar a condicional. Gary foi preso mais duas vezes, uma por tráfico de drogas, em 2006, e outra por violar a condicional novamente, em 2012. Barbara escreveu um livro junto ao jornalista Gene Miller, que cobriu a história. Intitulado 83 Hours Till Dawn, a obra foi lançada em 1971 e adaptada duas vezes para a televisão americana.
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Casos Criminais, Seriall Killers e Casos Não Solucionados
Non-Fictionaqui vai ter muitos casos (obs.todo dia sai um caso novo e todos são reais) espero que vcs gostem desse assunto pq eu amo, e explicando uma coisa eu leio muita fic dos meninos do tiktok e por enquanto n vou postar fic assim, quem sabe mais pra frent...