A "amiga" da vítima

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N.I: Uma ótima noite para vocês momozis! Como é que estão? Nesse momento tão difícil que vivemos eu espero de coração que todos estejam bem, que seus amigos e familiares também estejam. Lembrem-se usem sempre máscara e evitem ao máximo aglomerações desnecessárias, sua vida e as de quem você ama são importantes! Eu escrevo tentando alegrar e trazer paz para quem lê, muito amor para nós!💜

Agora vou explicar, esse capítulo tá um pouquinho diferente do habitual, está mais leve e em certos momentos até engraçado HSHSHSHS mas eu aviso, fiquem atentos aos detalhes, os segredos estão mas entrelinhas, nada e ninguém é mencionado atoa!

Beijos, e eu dividi esse capítulo em duas partes, a segunda será com nosso bebês complicados em Tóquio!

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Observando a noite pela janela, pensava em como lidaria com Karin. A idéia de ir com Sakura para Tóquio não irá agradá-la, tenho plena certeza disso. Respiro alto, escutando o barulho desaparecer pelo quarto silencioso, preciso por meus pensamentos em ordem e não fraquejar diante de Fugaku. Em meus 28 anos de existência, posso contar nos dedos quantos abraços recebi dele. 10 abraços, 20 apertos de mão e 1 eu te amo, e olhando para o passado com a maturidade e experiência de vida que tenho hoje, vejo que não foi verdadeiro.

   Levantei da cama e rodei pelo quarto, tenho 24 horas para me planejar e por tudo em ordem. Decidi começar analisando o laudo de Orochimaru, Sasori morreu devido a perfuração que atingiu a veia cava superior, impedindo a circulação do sangue para o cérebro dentre outros órgãos. Organizei em cima da mesa de estudos todas as anotações que fiz, sobre Hidan, Sakura, as evidências, tudo. Arrastei a cadeira e me sentei, ligando a tela do meu notebook.

  Pesquisei sobre a Universidade de Tóquio, eu me formei lá, meu irmão, pai e tios. Não que eu necessitasse ter um diploma para seguir minha profissão, um curso profissionalizante na polícia era o suficiente. Porém sempre pensei alto, e com isso me formei em direito. Procurei pela turma do ano em que ele entrou e vi uma lista com 40 nomes — incluindo Sasori — e estranhei o último nome estar em branco. Tentei reiniciar a página e nada mudou, continuava em branco.

  

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Sakura.

"Haruno, está acordada?"

Deixei a tela ligada e voltei a olhar para o notebook. Busquei em minha mente algo que fizesse sentido e lembrei do molho de chaves que entreguei ao Hatake, molho esse que não tinha digital alguma além da vítima. Vi que ela havia respondido e peguei novamente o aparelho.

"Não"

Rolei os olhos com tamanha imaturidade.

"Preciso que responda, Sasori teve algum apartamento em Tóquio?"

"Sakura: Sim, ele morou lá por 4 anos achou que ele viveria aonde, na rua?"

Eu conseguia visualizar seu sorrisinho sarcástico e seus olhos enormes me olhando em escárnio e puro divertimento. Decidi não respondê-la, talvez eu estivesse dependendo demais dela. Suspirei em cansaço, tudo parecia desandar e voltar para a estaca zero, onde nada fazia sentido. Bati meus dedos sobre a madeira da mesa, e pela primeira vez pensei em onde estaria Karin, fazia horas desde que saiu e nenhuma mensagem enviou-me. Considerando que a mesma não sente absolutamente nada por mim, não duvido que esteja com alguém.

O que eu estava fazendo? Brincando de casinha com uma mulher que não amo? Bufei percebendo que estava a mercê das vontades de Fugaku novamente, e isso não poderia continuar. Levantei da cadeira e me arrastei até o banheiro onde tomei um banho quente e relaxante. Meu respeito por Karin não iria mudar, eu sempre respeitei a mulher que ela se tornou, porém, essa cidade parece estar abrindo meus olhos para a realidade, para a minha realidade.

My beloved DetectiveOnde histórias criam vida. Descubra agora