- Quanto tempo você ia ficar se escondendo de mim? – Charlie apareceu no jardim, Marnie apenas olhou sobre o ombro e deu um leve sorriso para ele, virando a cabeça para frente em seguida.
- De você, nenhum segundo. – ela estava sentada em um pequeno escorregador infantil.
- Oi meu amor. – ele deu um beijo na testa dela que fechou os olhos ao sentir o gesto. – O escorregador ficou perfeito para você.
- Também acho. – ela riu. – Não é estranho que eles nem tiveram o bebê e já mobilharam o jardim todo?
- São seus amigos. – ele sorriu e sentou em um banco próximo a ela. – Trouxe para você. – ele esticou uma garrafa de cerveja.
- Obrigada. – ela recusou e mostrou a garrafa de champanhe praticamente intacta. – Mas estou cheia.
- Uou, você vai beber tudo isso?
- Eu tentei, mas não consegui. – falou meio chateada. – Prefiro encarar as coisas sóbria.
- Nossa, que responsável.
- Alguém tem que ser, afinal, Timothée é um maluco escandaloso, Lena e Chris estão abobados pela criança que vai nascer e você meu caro... – ela o olhou de cima abaixo. -...está perdidamente apaixonado pela Carol, isso não te faz ser nada racional. Só sobrou a mim.
- Idiota...quero dizer, responsável.
Carol hein? – ela balançou a cabeça. – Quando eu te encontrei com aquele sorriso bobo e o jeito todo apaixonado eu jamais imaginaria que fosse a Carol. Por que não me contou?
- Vocês duas não se dão muito bem, e eu não queria trazer a tona lembranças ruins.
- Carol nunca foi problema para mim.
- Eu não estou falando dela.
- Já esqueci tudo que passou.
- A garrafa na sua mão diz o contrário.
- Eu só queria ter uma desculpa para fazer uma besteira. Faz anos que eu evito encontrar o seu irmão, e eu tenho conseguido, mas de repente você se casa com a irmã da minha melhor amiga e sou obrigada a encontrá-lo.
- Você não precisa encontrá-lo, pode dar a volta sempre que o ver.
- Bem maduro da minha parte, mas eu acho que vou seguir o seu conselho. Obrigada, noivo. A propósito, meus parabéns, ela é uma garota incrível e vocês dois fazem um par maravilhoso, vão ser muito felizes.
- Obrigado Marnie. – ele sorriu meio esquisito.
- Está nervoso?
- Eu nunca passei por isso, então pode-se dizer que eu estou tremendo.
- Você está muito apaixonado por ela! – ela colocou a mão na boca.
- Estou mesmo, eu amo aquela coisinha. Eu só tenho medo de magoá-la, ela é tudo para mim e eu odiaria que qualquer coisa que eu fizesse pudesse fazê-la ficar machucada e infeliz.
- Eu tenho certeza que você não vai. – ela esticou a mão e pegou na mão dele. – Ah, eu quero gritar o quanto isso é fofo! Posso gravar?
- Charlieeee!!! VENHA AQUI!!! – eles viram a cabeça de Carol e ela acenou para os dois.
- Melhor ir lá, depois eu vou para dar um abraço nela.
- Te vejo depois então, madame. – ele se levantou e deu um beijo nas costas da mão dela. – Ah, deixa eu te falar, Henry também ficou nervoso quando soube que você viria, ele até vomitou.
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Don't ever become a stranger || Henry Cavill
Fanfiction"- Eu só queria que você não se tornasse uma estranha. - Eu ainda gosto das mesmas coisas de antes, sou a mesma pessoa que costumava ser. - ela olhou para trás dele, sorriu e depois voltou a encará-lo. - Eu já vi que não. - ele tocou a bochecha dela...