𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝗱𝗼𝘇𝗲.

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Eu podia sentir alguma coisa em cima do seio causando pressão fazendo-o doer um pouco. Eu não sabia quantas horas eram e eu nem sentia vontade nenhuma de me levantar para poder fazer alguma coisa, mas tinha a sensação de que já era bem tarde. Abri meus olhos lentamente sentindo minha cabeça doer um pouco me lembrando de algumas coisas que aconteceram na noite passada, mas quando parei para olhar um pouquinho para baixo, pude ver claramente oque estava fazendo meu seio direito doer.

Bokuto estava deitado, praticamente, em cima de mim com a cabeça pousada lá e seu braço estava na minha barriga enquanto sua mão estava no meu ombro parecendo um abraço meio desajeitado. Eu deixei uma risadinha escapar da minha boca vendo ele dormir de uma forma tão fofa com a sua boca um pouco aberta roncando baixinho. Eu passei meus dedos em seu cabelo deixando uma leve carícia vendo ele se mexer um pouquinho. Suspirou olhando para o lado me sentindo uma boba por tudo aquilo ontem, eu deveria ter ficado ao lado dele, sinceramente, seria a melhor coisa que eu iria ter feito ontem.

Ele se mexeu mais me fazendo sair dos meus pensamentos e olhar para ele que agora abria aos poucos os seus olhos me olhando manhoso. Eu sorri pequeno encaixando ele melhor no meio da minhas pernas apertando suas bochechas rosadas levemente. Koutarou sorriu e escondeu seu rosto no meu pescoço me abraçando, eu acabei o abraçando também de volta passando minhas mãos pela suas costas suspirando.

─ Quantas horas já são? ─ perguntou o maior se rendendo em cima de mim. ─ Eu sinto como se estivesse dormindo há dias. ─ disse com a voz rouquinha dando uma risada nasal. ─ Sua cabeça ainda dói?

─ Eu não sei quantas horas são, eu também me sinto assim. ─ respondi rindo também vendo ele se levantar e se sentar na cama com o olhar perdido. ─ Minha cabeça dói pouco, não se preocupe. ─ falei simples.

─ 'Tava preocupado caso você adoecesse por conta da chuva que pegou ontem, mas acho que você não está doente. ─ colocou a mão na minha testa sorrindo ao ver que minha temperatura estava normal. Eu também não me sentia mal ou algo assim, estava até que bem.

Ainda mais por estar com Bokuto.

Levantamos da cama e ele me deixou ir no banheiro primeiro dizendo que ia ver se tinha alguma coisa na cozinha para fazer. Já eram quase duas da tarde e eu estava escovando meus dentes me olhando no espelho vendo um par de olheiras presentes abaixo do meu olho, eu bocejei vendo o quanto que meu cabelo estava desarrumado, nem me importei muito com isso, estava com com tanta preguiça que era até capaz de dizer que acabaria de me arrumar depois de horas.

Quando começava a arrumar meu cabelo olhei de relance para meu celular, que estava com a tela desbloqueada, e pude ver que haviam algumas mensagens não lidas, principalmente do meu irmão, o que deveria ter acontecido pra ele ter me mandado esse tanto de coisas? Quando prendi em um rabo de cabelo peguei meu celular em minha mão e vi o que havia me mandado. Tinha sido às sete da manhã.

"Como assim você estava sendo perseguida?"
"Você está bem?"
"Me responde!"
"[Seu Nome], eu não quero ter que falar pra mamãe que você supostamente morreu"
"Por que ninguém atende o seu apartamento?"
"Akiteru está desesperado."
"Pelo amor de Deus"
"Áudio"
"Áudio"
"Áudio"
"Sua idiota, nem pra avisar que está com o Bokuto, perdi duas horas da minha vida tentando saber se você ainda estava no mundo."

Coloquei a mão na minha boca contendo minha risada. Eu achava tão fofo quando ele ficava preocupado comigo mas me senti um pouco mal por não ter falado nada com ele sobre ele. Pelo que eu me lembre a gente tinha saído bem tarde de lá, nem dei atenção pro meu celular e também não sabia que a notícia iria se espalhar assim tão rápido entre eles.

"Oi Tsukki, desculpa não ter te falado nada, eu cheguei tarde e eu estava muito cansada e com muita dor de cabeça, me desculpa de verdade, não queria ter preocupado vocês, mas está tudo bem sim, eu estou bem melhor agora, se quiser, pode vir aqui mais tarde."

𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 ─ 𝗯𝗼𝗸𝘂𝘁𝗼 𝗸𝗼𝘂𝘁𝗮𝗿𝗼𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora