19- Ready to love again?

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Se eu não postesse isso hoje, vocês iriam fazer questão de descobrir onde eu moro e tacar uma bomba, então aqui estou eu.

Comentem o que acharam, se expressem e votem.

Aproveiteeeeem!

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Calliope Torres
 
Tropeçando na portaria do prédio de Arizona, estou focada em andar em linha reta, e colocar meus olhos no homem do momento. O porteiro tenta me ajudar, mas eu o ignoro. Eu posso dizer pelas linhas enrugadas ao redor dos olhos que ele está tentando não rir de mim. Inferno, eu estou lutando para não rir de mim mesma.

— Você precisa que eu a acompanhe? — ele pergunta.

— Eu tenho uma mulher perfeitamente capaz lá em cima, então não, eu não preciso de qualquer serviço de acompanhante — eu digo enquanto aperto o botão de chamada do elevador.

Uma vez que estou dentro do elevador e as portas estão fechadas, eu começo a entrar em pânico. E se Arizona estiver acompanhada? E se ela não estiver nem mesmo em casa? Eu deveria ter lhe enviado uma mensagem. Talvez eu devesse enviar uma mensagem agora.
Eu pego meu telefone e vejo uma mensagem que Mark me enviou sobre a minha bunda. Iniciando uma nova mensagem de texto, eu seleciono o nome de Arizona (que agora está listado como NÃO CHAMAR NEM MESMO SE ESTIVER BÊBADA) no meu telefone.

Callie: Você está em casa hoje à noite?

Grande conversa inicial, Callie. Mandou muito bem. Eu rio da minha própria mensagem. Sem esperar por uma resposta, eu digito outra mensagem.

Callie: Eu quero ver seus truques de super-heroína.

Callie: Eu posso estar um pouco bêbada.

Callie: O porteiro é estranho.

Callie: Eliza Nojenta está aí também? Fazendo você se sentir melhor? Diga a ela para manter as mãos de vadia longe de você.

A porta do elevador se abre no andar de Arizona, e eu tropeço para fora, encontrando rapidamente a porta e batendo calmamente, rindo como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.

Quando Arizona abre a porta, eu perco a capacidade de falar. Ela está segurando o telefone na mão e parecendo mais confusa do que nunca. Onde geralmente há um sorriso caloroso, hoje há uma testa franzida e um olhar que poderia quase parecer magoado.

— Você está me enviando mensagens bêbadas? — Arizona pergunta, com o rosto impassível enquanto nós estamos em sua porta.

De repente, eu estou me sentindo envergonhada e estou começando a reconsiderar o quanto foi sábio eu simplesmente aparecer na porta dela, sem aviso prévio e bêbada.

— Ah, eu entrei no táxi e ele me perguntou para onde eu queria ir, e este era o lugar onde eu queria estar. — Eu dou de ombros.

— Eu juro, o porteiro é um pouco estranho. Ele me perguntou se eu queria um acompanhante. — Eu olho em volta e me inclino para frente para sussurrar: — Mas eu disse que não precisava de serviços de acompanhantes, quando eu tenho você.

Ela balança a cabeça, seu corpo ainda rígido e pouco acolhedor.

— Por que você está aqui, Callie? Considerando que a última coisa que você me disse foi que você não pode mais fazer isso.

— Eu sinto sua falta. Durante toda a semana, eu queria te ver — eu digo, me encostando contra a porta enquanto a minha cabeça começa a girar.

O Meu Acaso || Adaptação CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora