Cap 30 - Inverno

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Oii! Buenas noches!
Tudo bem com vocês?

Sei que andei sumida, mas não foi só por aqui. Tive novamente problemas com minha internet (probleminhas econômicos...)
E enquanto eu estava em off do mundo consegui adiantar umas coisitas, e também fiquei pensando em compensar esses dias que vocês ficaram esperando, então por conta disso resolvi fazer um surpresinha pra vocês:
Hoje terão três caps!
E se preparem, porque eles estão um pouquinho grandinhos kk.
Espero que gostem.

Entonces... Let´s gooo peoples!

Divirtam-se. ;)

Uma semana depois

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Uma semana depois...

O frio ali fora era grande, ainda mais porque na noite anterior nevou bastante, e tudo estava coberto por uma expessa camada branca e brilhante, mas que só embelezava a paisagem, pois ali dentro daquela cabana abandonada onde não havia nem uma fogueira acesa, habitavam dois seres perdidos e indefesos que estavam com frio e fome.

— Que frio... Ai minha cabeça... — reclamou Jaskier, acordando ali no chão cheio de feno e roupas de cama arrumadas de mal jeito, como se tivessem feito um ninho de passarinho às pressas, só que gigante. Seus olhos arderam por causa de um reflexo que batia hora e outra em seu rosto, vindo das vidraças quando o sol batia ali toda vez que o vento movia a cortina.
Tentou se levantar, mas logo um peso foi sentido em seu braço, e uma pressão veio do seu peito esquerdo, como se tivesse uma lampreia grudada em seu seio.

— Oh...! O quê?! P-por deuses...! — seu susto foi logo substituído por uma visão dos céus ao ver um puro e pequenino ser sendo amamentando em seu seio, parecia a um bezerro desajeitado, o que significava o tamanho de sua fome.
Jaskier sentia frio, mas ao ver a tamanha fofura para um bebê tão pequeno... O fez esquecer de si. Sua atenção se voltou para o bebê deitado dentro de sua camisa, que também logo avaliou não ser sua. Era feita de lã, cor cinza. O bardo nunca gostou daquela cor, mas combinava perfeitamente com o ser de cabelos prateados e que se alimentava de olhos fechadinhos.
Não teve outra. Lágrimas de emoção sugiram em seus olhos, não fazia idéia de como havia parado ali naquele lugar, e nem porque estava com o seu bebê dessa maneira.

— Espera... — a criança estava totalmente sem roupas, a única coisa que o protegia era estar ali dentro de sua camisa e manta que o cobriam. Seu olhar curioso logo desceu para o corpinho, queria ver se tudo estava no lugar, se havia ferimento, e o que o bebê era... — Uma menina! Por deuses! Eu... Eu tive uma menina! — as lágrimas que se acumularam em seus olhos logo transbordaram e desaguaram novamente de vez em seu rosto — Não acredito... Eu tenho... Uma linda flor! Uma pequena bruxinha...! — disse, dando um pequeno beijo de leve no topo da cabeça, e sentindo o quão macio eram aqueles fios cor de prata, que lhe faziam parecer que era albina.
Aquela pequena preciosidade lhe encheu o peito com tanto amor que acreditou não ser capaz de aguentar sentir e morrer.

Seus instintos paternos se afloraram como nunca naquele momento, e o fez olhar para tudo ao redor, vendo se havia algo que fosse lhes ameaçar. Mas ao ver, parecia tudo em ordem, apesar de estar num lugar todo bagunçado e envelhecido.

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